
Diego chegou. Diego é do Flamengo. Depois de provocar tumulto em seu desembarque
no aeroporto Santos Dumont e provocar comoção no Rio de Janeiro, foi a vez de o meia ser apresentado oficialmente como jogador
do Rubro-Negro, no final da tarde desta quarta-feira, em entrevista no salão nobre da Gávea. No local, repleto de
torcedores, o jogador de 31 anos falou de sua expectativa pelo desafio após
passar 12 anos na Europa, onde defendeu cinco clubes de quatro países diferentes. O presidente Eduardo Bandeira de Mello, o vice Flavio Godinho e o diretor executivo Rodrigo Caetano sentaram à mesa para apresentar o atleta. Que agradeceu a recepção e falou em sonho realizado.
– Quero agradecer por tudo que vocês, a nação rubro-negra, me proporcionaram em poucas horas. Nas redes sociais e nas ruas, deu para sentir o carinho. Jamais vou esquecer essa recepção. Vou me esforçar ao máximo para retribuir. Quero agradecer a todos da direção pelo profissionalismo e esforço. Quero agradecer aos funcionários e à minha família. Hoje se concretiza um sonho na minha vida e eu vou vivê-lo intensamente – disse Diego.
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Íntegra da coletiva:
Recepção
Fiquei encantado com tudo, mas em alguns momentos também preocupado porque a galera caiu. Essa história de que roubaram a carteira é tudo mentira, inventaram. Fiquei surpreso de forma positivo. A primeira impressão é a melhor possível.
O que mudou?
Estou com 31 anos, passei por cinco países diferentes, sou pai de dois filhos e casado, porém a essência permanece. Com 31 anos, eu evoluí, ainda tenho muito o que evoluir, mas aprendi com o tempo experiência, disciplina tática. Hoje estou melhor preparado. Voltar para o Brasil e para um clube com esse impacto era tudo que eu buscava. Sem dúvida essa parceria tem tudo para dar certo.
Outras negociações com Fla
Já tivemos alguns contatos com o Flamengo, não posso precisar quando foi, mas existiu. Nas outras vezes o clube ao qual eu pertencia nunca esteve disposto. Apesar de haver a vontade do Fla e a minha vontade, nem sempre foi possível concretizar. As coisas aconteceram agora de forma que acabou dando certo”.
Golpe militar na Turquia influenciou
Não, só tenho a agradecer ao povo turco, foi uma experiência sensacional. Única coisa que esse golpe influenciou foi minha ida para lá. Vou ter que ir nesse fim de semana, mas claro que torço para que as coisas se tranquilizem. Mas não influenciou na minha escolha pelo Flamengo.