Política Nacional
Deputado quer que Carrefour indenize produtores por danos à imagem da carne
As declarações do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, contra a qualidade da carne produzida no Mercosul continuam a gerar reações contundentes no Brasil. Para o deputado Alceu Moreira, o pedido de desculpas enviado ao Ministério da Agricultura não é suficiente para reparar os danos causados à imagem da produção nacional. Ele defende que o Carrefour seja obrigado a indenizar os produtores brasileiros e a publicar uma retratação em toda a Europa.
“O Carrefour atacou publicamente a carne brasileira, e agora tenta resolver com uma carta enviada em privado ao governo. Isso não é admissível. A imagem da nossa carne, construída ao longo de cinco décadas, foi atingida. Não queremos apenas desculpas, mas uma compensação pelos prejuízos causados aos produtores”, afirmou Moreira, em discurso na Câmara dos Deputados.
A decisão inicial do Carrefour de não vender carnes do Mercosul na França, justificada por uma suposta incompatibilidade com os padrões europeus, provocou uma onda de boicotes no Brasil. Frigoríficos se recusaram a abastecer as lojas da rede no país, enquanto associações de produtores criticaram duramente a postura do grupo.
“O Brasil é responsável por 27% da carne consumida na Europa. A acusação de que nossa produção não atende às normas é injusta e prejudica todo o setor. Queremos que o Carrefour repare os danos com uma campanha de retratação nos principais veículos de comunicação europeus”, destacou o deputado.
No Paraguai, sindicatos agropecuários também exigem que o Carrefour se desculpe com todo o Mercosul. Alfred Fast, presidente da Federação das Cooperativas de Produção (Fecoprod), afirmou que a carne produzida na região não apenas atende, mas muitas vezes supera os padrões internacionais.
“O Carrefour deve uma retratação a todos os países do Mercosul. Produzimos com qualidade e segurança alimentar reconhecidas globalmente. Essa campanha prejudica nossa reputação de forma injusta”, disse Fast.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) já anunciou que ingressará com uma ação na justiça europeia contra o Carrefour, reforçando as exigências de reparação financeira e moral. Para Alceu Moreira, o Brasil deve ser firme na defesa de sua produção.
“Não podemos permitir que um CEO tente agradar seus produtores atacando a carne brasileira. Nossa produção é exportada para o mundo inteiro com padrões rigorosos. Vamos exigir justiça e a devida reparação por esse ataque irresponsável”, concluiu o deputado.
O caso ressalta a importância de o Brasil reforçar sua defesa no cenário internacional, protegendo a reputação do agronegócio e seus produtores, especialmente em tempos de intensa competição global.
Fonte: Pensar Agro
Nacional
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Destaque
Lula sanciona lei que proíbe celular nas escolas; veja o que muda
O presidente Lula (PT) sancionou nesta segunda-feira, 13, o projeto de lei que proíbe o uso de celular em escolas públicas e particulares do país.
Segundo o governo, nenhum trecho foi vetado pelo Planalto.
(foto reprodução)
O que muda?
Com a nova regra, alunos não poderão usar qualquer tipo de aparelho eletrônico portátil tanto durante as aulas, como no recreio ou nos intervalos, o que inclui também tablets com acesso à internet, por exemplo.
Os estudantes serão autorizados a entrar com o smartphone na escola, mas só podem acessá-lo em situações excepcionais, como em casos de “perigo, necessidade ou força maior”, diz o texto.
Em sala de aula, o celular poderá ser usado para fins pedagógicos ou didáticos e sob orientação dos professores. A exceção também vale se o aparelho eletrônico contribuir para acessibilidade e inclusão, atender condições de saúde e garantir os direitos fundamentais.
Na prática, o texto permite que as crianças e adolescentes mantenham contato com os responsáveis se houver uma emergência de saúde, por exemplo, ou se precisar de ajuda em situação de risco. Alunos com deficiências que usam tecnologia assistiva também terão acesso aos aparelhos eletrônicos.
(foto reprodução)
Modelo existe em outros países
Países como China, França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.
No Brasil, o Rio de Janeiro foi pioneiro em adotar a medida, que vale na capital carioca desde fevereiro deste ano. Um projeto similar foi aprovado em São Paulo, e passa a valer no início deste ano letivo.
Em sua argumentação, o relator Alessandro Vieira citou os números da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que mostrou que os alunos que mais passaram tempo nas telas tiveram um desempenho pior no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).
O estudo também indicou que 65% dos estudantes em todo o mundo disseram que o aparelho os distrai em aulas como as de matemática. No Brasil, o índice chega a 80%.
Por: Isto é
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