Política
Deputado Chico Guarnieri solicita cursos técnicos para cidades do Médio Norte e Sul
O deputado estadual Chico Guarnieri (PRD) solicitou, por meio de indicações, a implantação de cursos técnicos nos municípios de Barra do Bugres, Nova Olímpia, Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis e Rondonópolis. Os cursos solicitados são: Técnico em Elétrica, Técnico Mecânico de Motores a Diesel, Automação Industrial, Informática Básica e Avançada e Assistente Administrativo.
Em razão do crescimento populacional desses municípios está cada vez maior a procura por mão de obra qualificada. Dessa forma, é imprescindível a oferta de cursos técnicos que atendam à realidade do mercado de trabalho atual e contribuam para a permanência do trabalhador em seu emprego.
“Sabemos do grande potencial econômico do Médio Norte e também da região Sul, pois nessas cidades temos importantes polos industriais do nosso estado. A abertura desses cursos permitirá que a população adquira competências técnicas necessárias para atuação no mercado de trabalho. Com a grande procura por profissionais qualificados conseguiremos reduzir as desigualdades sociais com as futuras oportunidades de emprego”, afirmou Guarnieri.
As Indicações foram apresentadas na sessão do dia 12 e encaminhadas ao governo estadual e às secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia e Inovação, e de Educação.
Fonte: ALMT – MT
Política
3º Acampamento Terra Viva debate economia sustentável em audiência pública da ALMT
As reivindicações sugeridas durante a audiência pública que debateu o tema “Economia Sustentável para os Povos Indígenas de Mato Grosso”, realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), nesta segunda-feira (28), no pátio da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), serão encaminhadas aos órgãos competentes pelo autor da audiência, deputado Lúdio Cabral (PT).
O evento faz parte da programação do III Acampamento Terra Livre (ATL-MT 2025), com foco na COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA), com o tema “COP30: O protagonismo dos povos indígenas de Mato Grosso nas políticas internacionais Climáticas”. Transmitida, ao vivo, pela TV Assembleia, a audiência reuniu aproximadamente 400 representantes, de 43 etnias, das 87 terras indígenas mato-grossenses, que ocupam os três biomas: Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal. Oportunidade em que aproveitam para expor seus artesanatos e apresentações culturais.
Dentre as reivindicações, políticas públicas que promovam acesso a linhas de crédito; proteção de suas terras; medidas urgentes barrar o avanço das invasões, do garimpo, do desmatamento ilegal e das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
De acordo com a presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), Eliane Xunakalo, indígena do povo Bakairi, de Nobres, a audiência é necessária para ouvir o clamor dos indígenas, representados pelas 45 associações que fazem parte da federação, dentre elas a Associação Terra Indígena do Xingu (Atix) e o Instituto Raoni.
Foto: HELDER FARIA/ALMT
“É importante apoiar e dizer que os povos indígenas são produtivos e precisam de apoio. A maior demanda é por fomento, ajudar a escoar a nossa produção de banana, flexibilizar a questão burocrática. Temos presença de indígenas em todas as cadeias alimentares, na agricultura familiar, extrativismo, artesanato, moda, cultura. Então, é necessário dizer que estamos em todas as áreas da economia, mas a nossa economia é pensada para o coletivo, para o bem viver. E a Assembleia Legislativa vai ao encontro dos povos indígenas, que não têm a mesma visibilidade em relação aos outros povos mato-grossenses”, afirmou Eliane.
Ao assegurar o encaminhamento das sugestões, o deputado Lúdio chamou a atenção sobre as pautas para que o estado possa buscar caminhos para a devida execução de cada uma.
“Todas as propostas trazidas pelos povos indígenas de Mato Grosso nessa audiência vamos sistematizar e cobrar as responsabilidades que o estado tem. Também cobrar o governo federal, dos municípios, para que a gente contribua com a proteção do meio ambiente ao mesmo tempo em que se desenvolva a economia nos territórios”, afirmou o deputado, ao garantir apoio da ALMT à solução do escoamento da produção, uma vez que, segundo ele, os povos indígenas carecem também de assistência técnica, de crédito, de política para comercialização e de infraestrutura.
José Ângelo, da etnia nambikwara, representante da região Cerrado Pantanal, informou que existem as políticas públicas nacionais de fomento, mas muito burocráticas. “A população indígena, através das suas organizações, tem dificuldade de acessar o fomento para desenvolver dentro de seus territórios. Então, queremos uma audiência pública específica sobre esse tema para que possamos ser ouvidos”, solicitou.
Durante a audiência, o deputado Valdir Barranco (PT) falou sobre a importância de respeitar a cultura dos povos indígenas, que considera preponderante à preservação. “A classe produtora do Brasil deveria agradecer que ainda temos os povos indígenas que preservam os nossos biomas. É isso que faz com que tenhamos ainda um pouco de equilíbrio que nos restam. Se aprendermos um pouco com eles vamos superar essa questão das mudanças climáticas que ainda vão exigir muito de nós. Teremos a COP 30 neste ano e o Brasil poderá mostrar tudo isso que contribui com o mundo e pelo que somos admirados lá fora. Mas sobretudo devemos respeita-los como quem contribui para o equilíbrio do meio ambiente”.
A vice-presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosa Neide (PT), informou que neste ano, os povos indígenas conseguiram apresentar 19 projetos, no valor R$ 8,9 milhões.
“Avançou muito. O projeto indígena já é bem desburocratizado, muitos dos documentos eles não precisam apresentar, mas mesmo assim há dificuldades. Então, a gente vai fazer oficinas, região por região, vamos começar pela Baixada Cuiabana e expandir para todo o estado, para que eles possam apresentar as propostas. Eles produzem muito bem, só nunca foram orientados de como vender, de como fazer, a comercializar”, disse Rosa Neide.
Também participou Benedito Garcia, coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai-MT). Explicou que já preparam um mutirão para emissão de documentos dos indígenas para que tenham acesso aos benefícios sociais. Mato Grosso tem seis das 38 regionais do país.
“Por isso, essa audiência pública é importantíssima porque precisamos trabalhar sustentabilidade, usar a terra de maneira correta, incentivar a agricultura familiar, que é uma maneira de terem uma renda dentro da própria comunidade”, concluiu.
Fonte: ALMT – MT
Cáceres e Região
Vídeo – Durante sessão, vereadores trocam xingamentos e socos no plenário

Reprodução
Por: Allan Mesquita | Gazeta Digital
Os vereadores da Câmara Municipal de Figueirópolis D’Oeste (a 400 km de Cuiabá, José Lucas da Silva, conhecido como Luquinhas (PSDB) e Geraldo de Assis Rocha, o Gê (Republicanos), trocaram socos e xingamentos durante a sessão plenária realizada na manhã desta segunda-feira (28). A total falta de decoro dos parlamentares foi filmada e o vídeo circula nas redes sociais.
A confusão ocorreu quando Luquinhos, que também é primeiro-secretário da Casa de Leis, utilizava a tribuna para reclamar da falta de companheirismo entre os parlamentares. “Cadê o companheirismo, não está tendo”, apontou.
Nesse instante, ele foi interrompido pelo colega que estava com o microfone cortado e acabou se irritando. “Ah, me respeita, vai pra put# que pariu, rapaz”, disparou Luquinhas, já com tom de voz alterado.
Diante da ofensa, Geraldo, que estava sentado na mesa ao lado, se levantou e avançou em Luquinhas, que revidou.
O volume do microfone foi reduzido, enquanto outros vereadores buscavam interromper a briga.
A transmissão da sessão seguiu normalmente e registrou as agressões. Veja o vídeo abaixo:
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