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Defesa Civil de Várzea Grande monitora córregos e realiza ações preventivas

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Integração entre as secretarias tem sido essencial para uma resposta rápida às situações de emergência

Com a chegada das primeiras chuvas de 2025, a Defesa Civil de Várzea Grande tem redobrado a atenção e intensificado os trabalhos de monitoramento em áreas propensas a alagamentos e enchentes no município. Atuando dentro da secretaria de Defesa Social, como um braço da Guarda Municipal, a Defesa Civil tem desempenhado um papel fundamental na prevenção e no atendimento emergencial.

De acordo com o secretário de Defesa Social, Louriney Santos Silva, neste início de ano, a Defesa Civil já mapeou todos os córregos da cidade e as regiões mais afetadas por enchentes. “Além de monitorarmos constantemente as áreas de risco, trabalhamos em conjunto com outras secretarias, como a de Viação e Obras, e a de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, para garantir que as ruas sejam desobstruídas e o processo de limpeza e patrolamento seja realizado com agilidade”, afirmou.

A integração entre as secretarias tem sido essencial para uma resposta rápida às situações de emergência. O comandante da Guarda Municipal, Juliano Lemos, destaca por exemplo, a importância da parceria com a secretaria de Assistência Social e a de Meio Ambiente. “Quando fazemos as vistorias, como no caso do bairro Carrapicho, onde uma moradora teve sua casa alagada essa semana, a primeira coisa que verificamos é a situação da moradia e as condições do local. A região já é conhecida da Defesa Civil, pois, por estudos da UFMT, sabemos que o solo é altamente argiloso e retém água. Nesse caso, conversamos com a moradora sobre a possibilidade de realocação e, se necessário, encaminhamos para um abrigo. Muitas vezes, no entanto, as pessoas preferem permanecer em suas casas, e, se não apresentar risco às pessoas, buscamos soluções para drenar a água e minimizar os danos”, explicou Juliano.

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Em situações como esta, o trabalho da Defesa Civil vai além do atendimento emergencial. “Também acionamos a secretaria de Assistência Social para acompanhar a família, principalmente porque há dois idosos na residência. O objetivo é garantir que a população receba o suporte necessário”, acrescentou Juliano Lemos.

No entanto, o comandante da GM também alerta para uma realidade comum em áreas de risco. “Infelizmente, muitas dessas residências estão localizadas em áreas não habitáveis, muito próximas a rios e córregos. Além disso, muitas dessas ocupações são irregulares, sem documentação, e em terrenos pertencentes às áreas de preservação ambiental ou permanente, o que agrava ainda mais a situação”, ressaltou.

Diante disso, a Defesa Civil, em parceria com outras secretarias, realiza um trabalho de conscientização e orientação à população. “Estamos atuando para entender a legalidade das ocupações e buscar soluções viáveis para os moradores dessas áreas”, concluiu Juliano.

*Dicas em caso de emergências com chuvas fortes e alagamentos:*

A Defesa Civil orienta para que a população fique atenta às previsões do tempo e tome medidas preventivas para evitar danos. Em caso de emergências, como queda de árvores, grandes alagamentos ou destelhamento de casas, é fundamental acionar os contatos de atendimento e socorro à população.

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A Defesa Civil de Várzea Grande pode ser contatada pelo número 98475-7112 ou 190 da Policia Militar, e as ações emergenciais têm como prioridade a segurança e o bem-estar dos cidadãos. A colaboração entre a população e as autoridades é essencial para minimizar os danos causados pelas chuvas e garantir a segurança de todos.

*O que fazer em caso de chuvas fortes e alagamentos:*

– Evite sair de casa durante tempestades: Se possível, permaneça em local seguro e proteja-se de possíveis quedas de árvores ou destelhamentos.

– Desligue a energia elétrica: Se perceber alagamentos em áreas próximas a fiação elétrica, desligue imediatamente os disjuntores para evitar choques elétricos.

– Não tente atravessar áreas alagadas: Mesmo que pareça seguro, o nível da água pode subir rapidamente e esconder buracos ou outras armadilhas.

– Acione os serviços de emergência: Caso identifique uma situação grave, como alagamento de residências ou deslizamentos, entre em contato com a Defesa Civil para uma resposta imediata.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Maior cooperativa agrícola da América Latina tem receita de R$ 28,8 bilhões

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A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do Brasil, que tem sua sede em Campo Mourão (460km da capital, Curitiba), no Paraná, encerrou 2024 com uma receita de R$ 28,8 bilhões, o que representou uma queda de 5% em relação ao ano anterior. A diminuição da receita foi atribuída principalmente à quebra de safra e à retração dos preços de mercado. No entanto, os dirigentes da cooperativa afirmam que o ano foi positivo, com a devolução de R$ 694 milhões aos seus 32 mil cooperados, como parte dos resultados financeiros alcançados.

A Coamo é a maior cooperativa agrícola da América Latina. No ranking mundial só fica abaixo de gigantes globais como Cargill, ADM e Bunge. Essas empresas dominam o mercado global de commodities agrícolas em termos de volume e presença internacional.

A cooperativa, que opera em 75 municípios dos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, industrializa a totalidade da soja produzida pelos seus cooperados e cerca de 50% do trigo. Além disso, produz etanol em Campo Mourão e, mais recentemente, diversificou suas atividades com a criação da CredCoamo, uma cooperativa de crédito exclusiva para os cooperados, e o lançamento de uma unidade de biodiesel em Paranaguá.

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O presidente executivo, Airton Galinari, anunciou que 2025 será um ano de grandes investimentos, com a Coamo destinando R$ 850 milhões para modernizar e ampliar suas instalações e processos. Entre os investimentos estão a construção de novas unidades industriais, a automatização dos sistemas e a implementação de novas tecnologias nos parques industriais e sistemas logísticos. O objetivo é continuar a expansão e modernização, com destaque para a indústria de biodiesel em Paranaguá, que começará a operar entre 2025 e 2026 e terá capacidade para produzir biodiesel a partir de 120 mil toneladas de óleo de soja.

Em termos de resultados financeiros, a Coamo registrou uma sobra líquida de R$ 2,028 bilhões, uma redução em relação ao ano anterior. A redução foi impactada pela baixa produção de grãos, que caiu 19,5% em comparação com 2023. O volume de produtos recebidos pela cooperativa em 2024 foi de 8,024 milhões de toneladas, o que ultrapassou a capacidade de armazenamento da cooperativa, que é de 6,264 milhões de toneladas.

As exportações da Coamo também foram significativas em 2024, alcançando 4,34 milhões de toneladas de soja, farelo e óleo, com um faturamento de US$ 1,878 bilhão, exportados para 31 países.

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Além das sobras, a cooperativa repassou outros benefícios aos seus cooperados, incluindo R$ 83 milhões no programa Fideliza, R$ 24,5 milhões na devolução de capital social para cooperados com mais de 65 anos e R$ 22,24 milhões de devolução de ICMS, totalizando R$ 824 milhões em benefícios distribuídos.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração, José Aroldo Gallassini, o sucesso da Coamo se deve ao engajamento dos cooperados, que, ao participarem ativamente das operações da cooperativa, contribuem para sua força e rentabilidade. Gallassini também destaca que a verticalização dos negócios, com a industrialização de grãos, tem sido um diferencial para a cooperativa, já que a transformação dos produtos tem gerado maior rentabilidade do que o comércio de grãos in natura.

Fonte: Pensar Agro

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Consulta pública atualiza lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil

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A iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de abrir uma consulta pública para atualizar a lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil tem implicações diretas para os produtores rurais. A participação ativa nesse processo é fundamental para garantir segurança jurídica e operacional nas atividades agrícolas.

A lista em questão identifica espécies exóticas — aquelas que não são nativas do Brasil — utilizadas na agricultura. Manter essa lista atualizada é crucial para que os produtores saibam quais espécies estão isentas das obrigações previstas na Lei da Biodiversidade (Lei nº 13.123/2015). Isso significa que, ao cultivar espécies presentes na lista, o produtor tem a garantia de que não precisará cumprir exigências adicionais relacionadas ao acesso ao patrimônio genético nacional.

Por exemplo, culturas amplamente difundidas como soja, milho e café, que não são originárias do Brasil, estão incluídas nessa lista. A atualização periódica assegura que novas espécies introduzidas e de interesse comercial sejam reconhecidas oficialmente, evitando inseguranças jurídicas que possam afetar a produção e comercialização.

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A consulta pública está aberta até 8 de abril de 2025 na plataforma Participa + Brasil. Produtores, pesquisadores e demais interessados podem sugerir inclusões, exclusões ou alterações na lista, desde que apresentem justificativas e referências bibliográficas que embasem suas propostas.

A lista foi criada em 2017 e, desde então, é revisada periodicamente para acompanhar as mudanças no cenário agrícola. Atualmente, ela contém 794 espécies de relevância econômica. A atualização contínua permite que o setor agropecuário se adapte às inovações e demandas do mercado, garantindo que novas culturas possam ser exploradas com segurança jurídica.

Para o produtor rural, estar atento a essas atualizações é essencial. A inclusão de uma espécie na lista facilita processos de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, além de assegurar que o cultivo esteja em conformidade com a legislação vigente. Portanto, a participação na consulta pública é uma oportunidade para que os produtores contribuam diretamente na definição das espécies reconhecidas oficialmente, alinhando a legislação às necessidades reais do campo.

Em suma, a atualização da lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil é uma medida que promove transparência e segurança para o agronegócio, beneficiando diretamente o produtor rural ao clarificar quais culturas podem ser desenvolvidas sem entraves legais relacionados ao patrimônio genético brasileiro.

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Para acessar o formulário clique aqui.

Fonte: Pensar Agro

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