Cáceres e Região
CRIME TRANSMITIDO POR VÍDEO – Criminosa cortou cabelo de vítimas e as mutilou; veja funções de cada um na morte de irmãs
A Gazeta
A denúncia oferecida pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) sobre a tortura e morte das irmãs Rayane Alves Porto e Rithiele Alves Porto detalha a participação de cada um dos 7 acusados. Foram 5 homens e 2 mulheres os autores dos crimes contra 5 vítimas ocorridos no último dia 14 de setembro, sendo que Rayane e Rithiele foram mutiladas e executadas.
Rosivaldo Silva Nascimento, vulgo “Badá”, 23, tinha a função de receber as ordens externas e repassá-las aos demais criminosos. Toda a ação foi monitorada por meio de chamada de vídeo, por outro indivíduo. Rosivaldo seria o responsável por exercer a liderança local entre o grupo.
Maikon Douglas Gonçalves Roda, vulgo “MD”, 29, teria sido designado ao Festival de Pesca e conseguiu localizar Rithiele, Rayane e R.A.P., além das vítimas H.F.B. e V.A.S., que as acompanhavam. Ele também foi um dos que mutilou as duas irmãs e depois degolou Rayane. Maikon ainda cortou a orelha da vítima R.A.P., deu uma facada em seu pescoço e roubou o seu celular. Ele ainda estava com o celular da vítima quando foi preso.
Ana Claudia Costa Silva, vulgo “Kaka”, 30, também foi ao Festival de Pesca buscar as vítimas. Foi ela quem cortou os cabelos de Rithiele e Rayane com uma faca.
Além disso, ela agrediu Rayanne com um pedaço de madeira com prego, ferindo a mulher na barriga. Ana Claudia também mutilou a vítima R.A.P. e as irmãs. Enquanto as vítimas gritavam, ela teria usado um pano como mordaça para abafar os pedidos de socorro. Antes de Rithiele morrer, Ana Claudia bateu na cabeça dela até a vítima desmaiar. Em seguida a mulher foi ferida no pescoço e recebeu uma facada no peito.
Lucas dos Santos Justiniano, vulgo “Gordim”, 22, foi outro que participou do sequestro das vítimas no evento festivo. Ela não passou toda a madrugada na residência para onde as vítimas foram levadas, mas, segundo o MP, ficou constatado seu envolvimento na abordagem e coação das vítimas, assim como estava presente no início dos atos de tortura.
Adrian Ray Rico Lemes da Silva, vulgo “TR”, 19, foi mais um que participou do sequestro das vítimas no evento. Assim como Lucas dos Santos, Adrian não ficou durante toda a madrugada na residência, mas participou da coação das vítimas e estava presente no início da tortura. Além disso, ele foi um dos responsáveis por recapturar a vítima R.A.P., quando esta tentou fugir.
Rosicléia da Silva, 26, ficou com a tarefa de alugar a casa que seria utilizada para os crimes. No dia 9 de setembro de 2024 ela entrou em contato com a proprietária do imóvel, manifestando interesse na locação e solicitando as chaves da residência. Ela ficou aguardando a chegada dos outros suspeitos com as vítimas ao local do cativeiro.
Matheus da Silva Campos, vulgo “POGBA”, 20, também foi ao festival sequestrar as 5 vítimas, mas não chegou a ir à residência que serviu como cativeiro. Segundo o MP, ele participou da abordagem e coação inicial para que as vítimas fossem levadas até o local, além de ter pleno conhecimento de que elas seriam levadas para a aplicação de um “salve”.
O caso
De acordo com a denúncia, os suspeitos são ligados a uma facção criminosa e tomaram conhecimento de uma postagem nas redes sociais, em que Rithiele, Rayane e R.A.P. aparecem fazendo um gesto com as mãos. Na visão dos criminosos, este sinal seria uma alusão a uma facção criminosa rival. Por causa disso houve a mobilização para que as vítimas fossem submetidas ao “tribunal do crime”, para que recebessem um “salve”.
Além dos 7 denunciados, pelo menos 8 adolescentes teriam participado do crime no dia 14 de setembro. Rithiele, Rayane e R.A.P. foram abordados no “Festival de Pesca” enquanto estavam na companhia das vítimas H.F.B. e V.A.S., que também foram levados pelos criminosos.
As vítimas entregaram seus celulares e forneceram as senhas, já que os criminosos queriam verificar se havia algum envolvimento delas com alguma facção criminosa rival. Já no cativeiro a vítima R.A.P. tentou fugir, mas foi recapturada por dois adolescentes e um dos suspeitos. Já as vítimas H.F.B. e V.A.S. conseguiram escapar.
As torturas então começaram e as vítimas foram mutiladas, negando a todo seu momento envolvimento com outra facção, tendo que explicar o motivo da postagem na rede social. As torturas teriam durado pelo menos 3 horas.
Após não encontrar indícios que ligassem as vítimas a outra facção, o grupo passou a exigir que elas ligassem para pessoas próximas, pedindo pagamento de resgate. Apesar de receberem o valor de R$ 11 mil, os criminosos não liberaram as vítimas e executaram Rithiele e Rayane. R.A.P. foi ferido no pescoço, mas acabou sobrevivendo. Os 7 suspeitos já estão presos.
Cáceres e Região
Eleitos em Cáceres serão diplomados nesta sexta-feira
Assessoria
A diplomação dos candidatos eleitos nas Eleições 2024 para o município de Cáceres será realizada na próxima sexta-feira (13). segundo informações prestadas pela coordenadora do cartório eleitoral da 6ª eleitoral, Daniele Cavalcante Dias. A cerimônia terá inicio as 17h, no Plenário do Júri do Fórum de Cáceres.
A coordenação dos trabalhos será feita pela 6ª Zona Eleitoral, através do juiz, José Eduardo Mario, que foi o responsável pela condução das eleições do dia 06 de outubro deste ano. A realização da solenidade, terá o apoio do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).
“A diplomação é a validação oficial dos resultados das urnas e a legitimação dos novos mandatos. Este momento solene marca o ápice das Eleições de 2024, uma vez que, a partir da diplomação, os candidatos eleitos recebem a autorização formal da Justiça Eleitoral para assumir os cargos que lhes foram confiados pela população. É uma ocasião que celebra a democracia, o compromisso com o bem-estar coletivo e a responsabilidade no serviço público”, ressaltou a juíz eleitoral da 6ª ZE.
Na cerimônia, receberão seus diplomas a prefeita reeleita de Cáceres, Eliene Libertado Dias (PSB), o vice-prefeito eleito, vereador Luiz Landim (União Brasil),além dos 15 vereadores(as) que foram eleitos. Vale ressaltar que a posse dos eleitos está prevista para acontecer em janeiro na Câmara Municipal de Vereadores.
SERVIÇO:
Evento: Diplomação dos eleitos (as)
Local: Plenário do Fórum de Cáceres
Dia: Sexta-feira (13)
Horário: As 17h
Cáceres e Região
Forças policiais de MT apreenderam mais de 13 mil armas de fogo ilegais entre 2019 e 2024
Fabiana Mendes | Sesp-MT
As forças de segurança pública de Mato Grosso retiraram 13.097 armas de fogo ilegais de circulação entre 2019 e novembro de 2024, conforme dados do Observatório da Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Apenas neste ano, foram apreendidas 2.170 armas, número que já supera em 4% o total registrado em 2023, quando 2.072 armas foram apreendidas.
As apreensões foram realizadas em ocorrências das Polícias Militar e Civil contra o tráfico de drogas, organizações criminosas e entre outras ações.
Do total apreendido, 5.239 eram carabinas, espingardas, rifles ou garruchas. Além disso, foram retirados de circulação 67 fuzis, 32 submetralhadoras, 2.527 pistolas e 5.135 revólveres. Outras 97 armas foram classificadas como não identificadas.
O secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, destacou que o aumento na apreensão de armas de fogo é reflexo dos investimentos realizados pelo Governo do Estado.
“Os investimentos foram essenciais e os dados refletem isso. São mais armas retiradas das mãos de criminosos graças ao trabalho dos nossos profissionais das Polícias Militar e Civil. O trabalho integrado, com cada instituição contribuindo dentro de sua expertise, é uma ferramenta essencial no combate à criminalidade”, disse.
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Fernando Carneiro Tinoco, destacou que a instituição tem intensificado operações em todo o estado, com foco na retirada de armas de fogo ilegais de circulação.
“A Polícia Militar tem realizado operações em todo o estado com o objetivo de garantir a ordem pública. A retirada de armas de fogo é uma das nossas principais estratégias, pois enfraquece as organizações criminosas e contribui para a redução de crimes como roubos e homicídios, que impactam diretamente a sensação de segurança da população”, afirmou o coronel.
“Sem recursos financeiros, as organizações criminosas ficam limitadas na aquisição de armamentos. Por isso, o planejamento estratégico é essencial, principalmente com ações que impeçam o acesso a armas de fogo ilegais e retirem de circulação aquelas que já estão nas mãos de criminosos”, explicou o delegado.
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