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CRAS Cristo Rei arrecada doações para famílias vítimas de alagamentos

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Ao todo, são 23 pessoas desabrigadas, incluindo quatro adolescentes, nove mulheres, quatro crianças e seis homens

O Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, está recebendo doações para ajudar cinco famílias venezuelanas que perderam tudo devido aos alagamentos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade no último sábado (1º). Ao todo, são 23 pessoas desabrigadas, incluindo quatro adolescentes, nove mulheres, quatro crianças e seis homens.

Os donativos podem ser entregues de segunda a sexta-feira, em horário comercial, na sede do CRAS Cristo Rei, localizada na rua Professora Isabel Pinto, 258, bairro Cristo Rei, próximo à praça Áurea Braz. Entre os itens mais necessários estão alimentos, fraldas, roupas para adultos e crianças, brinquedos, móveis, utensílios domésticos, materiais escolares e produtos de higiene pessoal, como absorventes.

A gerente do CRAS Cristo Rei, Marianny França, destaca a importância das doações para minimizar o sofrimento dessas famílias. “Essas pessoas perderam tudo e precisam do apoio da comunidade para reconstruírem suas vidas. Qualquer ajuda é bem-vinda e fará uma grande diferença nesse momento tão difícil”, ressaltou.

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Além dessa campanha emergencial, Marianny lembra que o CRAS recebe doações de forma permanente e mantém o projeto “Guarda-Roupa Solidário”, que beneficia pessoas cadastradas na unidade e em situação de vulnerabilidade. “Frequentemente atendemos famílias que precisam de roupas e calçados. Esse projeto tem sido fundamental para dar dignidade a quem mais precisa”, explicou.

As famílias desabrigadas tiveram que sair de suas casas nos bairros Alameda e Construmat após os alagamentos tornarem suas moradias inabitáveis. A Defesa Civil municipal interditou os imóveis e os desabrigados foram acolhidos pelo Poder Público, passando a primeira noite na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) ‘Manuel Correia de Almeida’. Atualmente, elas estão alojadas em casas de amparo do Município.

A assistente social do CRAS Cristo Rei, Mara Thaís de Souza Oliveira, que participou do cadastramento dessas famílias, reforçou a necessidade de doações em boas condições de uso. “Sempre realizamos uma triagem dos produtos, mas é essencial que as doações sejam de qualidade, para que as famílias se sintam acolhidas. Elas já passaram por momentos muito difíceis e precisam desse apoio para recomeçar”, enfatizou.

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O secretário municipal de Assistência Social, Gustavo Henrique Duarte, garantiu que a prefeitura não medirá esforços para ajudar na reconstrução das vidas dessas famílias. “Estamos empenhados em garantir um local digno para essas pessoas morarem e estudamos medidas para evitar que tragédias como essa voltem a acontecer”, afirmou.

O gestor lembra que “a solidariedade da população é essencial para amenizar os impactos dessa tragédia e dar um novo começo a essas famílias. Quem puder contribuir, pode entregar as doações diretamente no CRAS Cristo Rei”, reforça.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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Maior cooperativa agrícola da América Latina tem receita de R$ 28,8 bilhões

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A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do Brasil, que tem sua sede em Campo Mourão (460km da capital, Curitiba), no Paraná, encerrou 2024 com uma receita de R$ 28,8 bilhões, o que representou uma queda de 5% em relação ao ano anterior. A diminuição da receita foi atribuída principalmente à quebra de safra e à retração dos preços de mercado. No entanto, os dirigentes da cooperativa afirmam que o ano foi positivo, com a devolução de R$ 694 milhões aos seus 32 mil cooperados, como parte dos resultados financeiros alcançados.

A Coamo é a maior cooperativa agrícola da América Latina. No ranking mundial só fica abaixo de gigantes globais como Cargill, ADM e Bunge. Essas empresas dominam o mercado global de commodities agrícolas em termos de volume e presença internacional.

A cooperativa, que opera em 75 municípios dos estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, industrializa a totalidade da soja produzida pelos seus cooperados e cerca de 50% do trigo. Além disso, produz etanol em Campo Mourão e, mais recentemente, diversificou suas atividades com a criação da CredCoamo, uma cooperativa de crédito exclusiva para os cooperados, e o lançamento de uma unidade de biodiesel em Paranaguá.

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O presidente executivo, Airton Galinari, anunciou que 2025 será um ano de grandes investimentos, com a Coamo destinando R$ 850 milhões para modernizar e ampliar suas instalações e processos. Entre os investimentos estão a construção de novas unidades industriais, a automatização dos sistemas e a implementação de novas tecnologias nos parques industriais e sistemas logísticos. O objetivo é continuar a expansão e modernização, com destaque para a indústria de biodiesel em Paranaguá, que começará a operar entre 2025 e 2026 e terá capacidade para produzir biodiesel a partir de 120 mil toneladas de óleo de soja.

Em termos de resultados financeiros, a Coamo registrou uma sobra líquida de R$ 2,028 bilhões, uma redução em relação ao ano anterior. A redução foi impactada pela baixa produção de grãos, que caiu 19,5% em comparação com 2023. O volume de produtos recebidos pela cooperativa em 2024 foi de 8,024 milhões de toneladas, o que ultrapassou a capacidade de armazenamento da cooperativa, que é de 6,264 milhões de toneladas.

As exportações da Coamo também foram significativas em 2024, alcançando 4,34 milhões de toneladas de soja, farelo e óleo, com um faturamento de US$ 1,878 bilhão, exportados para 31 países.

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Além das sobras, a cooperativa repassou outros benefícios aos seus cooperados, incluindo R$ 83 milhões no programa Fideliza, R$ 24,5 milhões na devolução de capital social para cooperados com mais de 65 anos e R$ 22,24 milhões de devolução de ICMS, totalizando R$ 824 milhões em benefícios distribuídos.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração, José Aroldo Gallassini, o sucesso da Coamo se deve ao engajamento dos cooperados, que, ao participarem ativamente das operações da cooperativa, contribuem para sua força e rentabilidade. Gallassini também destaca que a verticalização dos negócios, com a industrialização de grãos, tem sido um diferencial para a cooperativa, já que a transformação dos produtos tem gerado maior rentabilidade do que o comércio de grãos in natura.

Fonte: Pensar Agro

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Consulta pública atualiza lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil

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A iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de abrir uma consulta pública para atualizar a lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil tem implicações diretas para os produtores rurais. A participação ativa nesse processo é fundamental para garantir segurança jurídica e operacional nas atividades agrícolas.

A lista em questão identifica espécies exóticas — aquelas que não são nativas do Brasil — utilizadas na agricultura. Manter essa lista atualizada é crucial para que os produtores saibam quais espécies estão isentas das obrigações previstas na Lei da Biodiversidade (Lei nº 13.123/2015). Isso significa que, ao cultivar espécies presentes na lista, o produtor tem a garantia de que não precisará cumprir exigências adicionais relacionadas ao acesso ao patrimônio genético nacional.

Por exemplo, culturas amplamente difundidas como soja, milho e café, que não são originárias do Brasil, estão incluídas nessa lista. A atualização periódica assegura que novas espécies introduzidas e de interesse comercial sejam reconhecidas oficialmente, evitando inseguranças jurídicas que possam afetar a produção e comercialização.

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A consulta pública está aberta até 8 de abril de 2025 na plataforma Participa + Brasil. Produtores, pesquisadores e demais interessados podem sugerir inclusões, exclusões ou alterações na lista, desde que apresentem justificativas e referências bibliográficas que embasem suas propostas.

A lista foi criada em 2017 e, desde então, é revisada periodicamente para acompanhar as mudanças no cenário agrícola. Atualmente, ela contém 794 espécies de relevância econômica. A atualização contínua permite que o setor agropecuário se adapte às inovações e demandas do mercado, garantindo que novas culturas possam ser exploradas com segurança jurídica.

Para o produtor rural, estar atento a essas atualizações é essencial. A inclusão de uma espécie na lista facilita processos de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, além de assegurar que o cultivo esteja em conformidade com a legislação vigente. Portanto, a participação na consulta pública é uma oportunidade para que os produtores contribuam diretamente na definição das espécies reconhecidas oficialmente, alinhando a legislação às necessidades reais do campo.

Em suma, a atualização da lista de espécies vegetais introduzidas no Brasil é uma medida que promove transparência e segurança para o agronegócio, beneficiando diretamente o produtor rural ao clarificar quais culturas podem ser desenvolvidas sem entraves legais relacionados ao patrimônio genético brasileiro.

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Para acessar o formulário clique aqui.

Fonte: Pensar Agro

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