Mato Grosso
Corpo de Bombeiros reúne militares e civis em estreia de documentário sobre os 60 anos de história
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) reuniu militares e civis nesta quinta-feira (28.11), durante uma sessão de cinema especial para exibir o documentário “Vidas: 60 anos do Corpo de Bombeiros”. A produção emocionou o público ao narrar as seis décadas de história da corporação, que completou 60 anos em agosto deste ano.
O documentário, promovido pela corporação em parceria com a Assembleia Legislativa, é fruto de uma coprodução com a TV Assembleia. A obra revisita momentos marcantes da trajetória do CBMMT, destacando as significativas transformações tecnológicas e operacionais que moldaram a instituição ao longo das décadas, sempre com dedicação e serviço à sociedade.
De acordo com o comandante-geral do CBMMT, coronel BM Flávio Glêdson Vieira Bezerra, a produção emociona por preservar a memória da corporação, ao mesmo tempo em que homenageia, de forma simbólica, todos os que participaram da construção dessa história e do fortalecimento da instituição ao longo dos anos.
“A instituição é feita de homens e mulheres apaixonados pela profissão. Quando revivemos essa trajetória, refletimos sobre o que nos trouxe até aqui. Nossa história é construída com coragem. Quero expressar meu orgulho em comandar essa instituição e aproveitar para saudar todos os ex-comandantes-gerais aqui presentes, além de todos os bombeiros e bombeiras que constroem a história do CBMMT. Esses 60 anos são um marco, e este documentário nos ajuda a relembrar o sentimento de pertencimento que nos une”, afirmou.
O superintendente da TV Assembleia, Jaime Fernandes Costa Neto, destacou que o trabalho envolveu uma extensa curadoria para transmitir com fidelidade a realidade da profissão de bombeiro militar em Mato Grosso. Atualmente, a corporação conta com mais de 1.457 bombeiros militares ativos, entre oficiais e praças, distribuídos em sete comandos regionais no estado.
“É sensacional todo o trabalho que o Corpo de Bombeiros realiza no estado, salvando vidas. Este registro é marcante, tanto para a corporação quanto para a TV Assembleia. O documentário é emocionante e impactante. Quem o assistiu certamente foi tocado pelo incrível trabalho que vocês, bombeiros, desempenham em prol da sociedade mato-grossense”, afirmou.
O diretor do documentário, jornalista Anderson Sartori, explicou que o diferencial desta produção está em sua abordagem profundamente humana, carregada de uma carga emocional genuína, pois reflete acontecimentos reais vivenciados por quem dedicou sua vida à corporação.
“Tínhamos o desafio de compilar os 60 anos de história dos bombeiros em um formato que não fosse maçante. O diferencial deste documentário está no foco nas histórias humanas, ricas e significativas. Cada relato traz uma emoção única porque tudo aconteceu de verdade. A maior riqueza dessa produção é, sem dúvida, a história das pessoas que fizeram e fazem parte do Corpo de Bombeiros”, concluiu Sartori.
Histórias marcantes
Uma das histórias marcantes foi a da criação da corporação, inicialmente como o “Batalhão de Bombeiros da Polícia Militar de Mato Grosso”, e a conquista de sua independência, separando-se da Polícia Militar em 1994 e passando a ser uma instituição autônoma.
“Eu fiquei muito emocionado. Só não chorei porque segurei. É a história viva, e eu participei quando foi fundada. Este documentário mostrou àqueles que não sabem o que foi o Corpo de Bombeiros, de onde veio e as dificuldades que passamos. Hoje a instituição está grandiosa, da qual tenho muito orgulho”, disse o bombeiro da reserva remunerada Elindes Pereira.
O início da operação de salvamento com cães na corporação também foi destaque na produção, por meio do depoimento do tenente-coronel BM Rafael Ribeiro Marcondes, precursor da atividade com sua cadela Sheron, que já está aposentada. Ela foi entregue ao tenente-coronel ainda filhote, como um presente de sua esposa, Valéria Marcondes.
“Tudo o que vimos aqui demonstra muito do que a Sheron trabalhou pela corporação. Eu fiquei muito emocionada. É a história real. Tudo o que aconteceu nos emociona e nos faz acreditar em um futuro muito melhor com a ajuda dos cães. Eu realmente me emociono muito, porque ninguém acreditava que aquele cachorrinho tão pequenininho traria tantas realizações para o Corpo de Bombeiros”, disse Valéria.
A jornalista Malu Sousa, que acompanhou de perto a trajetória da corporação por meio do convívio com seu irmão, tenente bombeiro militar, não poupou elogios à produção. Emocionada, destacou como o documentário conseguiu capturar a essência da dedicação e coragem dos profissionais que atuam no Corpo de Bombeiros Militar.
“O documentário é uma obra fantástica, muito bem elaborada. Não há como não se emocionar ao ouvir as histórias dos pioneiros, desde a separação entre o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. Os bombeiros avançaram muito, se estruturaram e, o mais importante, mantiveram em sua essência a principal missão: salvar vidas. Foi extremamente emocionante. Quero parabenizar a corporação, pois a sociedade precisa enxergar com bons olhos e valorizar o que é trabalhar em uma instituição com tanta paixão”, afirmou.
Além de Cuiabá, o documentário foi exibido em outras 10 cidades do interior, onde existem unidades operacionais da corporação. Após a exibição nos cinemas, o documentário foi disponibilizado na grade de programação da TV Assembleia e também no YouTube.
Leia mais: Documentário sobre os 60 anos do Corpo de Bombeiros já está disponível no YouTube
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Polícia Civil usará protocolo internacional para alertar desaparecimentos de crianças e adolescentes em situação de risco
A Polícia Civil de Mato Grosso aderiu ao protocolo Amber Alerts, sistema adotado pelo Ministério da Justiça no Brasil para auxiliar na divulgação em redes sociais sobre desaparecimentos ou sequestros de crianças ou adolescentes em situações de risco.
O sistema de alertas dispara publicações nas plataformas da Meta, que incluem o Facebook e Instagram, para anunciar a descrição da criança sequestrada ou desaparecida e informações sobre suspeitos de envolvimento no crime. O alerta é publicado no raio de até 160 quilômetros do local onde a vítima foi vista pela última vez.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública aderiu ao Termo de Cooperação com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para que a Polícia Civil possa usar o sistema Amber, que no Brasil é gerido pelo órgão federal.
Em Mato Grosso, o serviço é coordenado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que tem o Núcleo de Pessoas Desaparecidas e dá suporte às delegacias do interior na apuração sobre o desaparecimento de pessoas. No caso do protocolo Amber, o alerta é direcionado para a divulgação sobre o sumiço de menores de idade em situação suspeita e que possa colocar em risco a integridade física da vítima.
A mensagem de desaparecimento ficará disponível por até 24 horas nas redes sociais, com telefones de contato da Polícia Civil para envio de informações sobre o possível paradeiro da vítima.
O delegado titular da DHPP, Rodrigo Azem, explica que as informações sobre a criança ou adolescente desaparecido em circunstâncias que apontam risco são enviadas ao Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Senasp, que envia o alerta à empresa proprietária do Instagram e Facebook.
As Delegacias Regionais da Polícia Civil no interior do Estado receberam instruções nesta semana sobre o funcionamento do Amber Alert, que será divulgado a todas as delegacias de Mato Grosso.
Para o delegado Roberto Amorim, do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP, o alerta é uma ferramenta importante para auxiliar na apuração sobre menores de idade que estejam em possível risco e tem um alcance maior na divulgação.
Ministério da Justiça
No Brasil, o Amber Alert é gerido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que se tornou signatário do serviço em 2023 após um acordo de cooperação com a empresa Meta.
A cooperação estabelece que as Polícias Civis dos estados, após identificar que o caso se enquadra nos requisitos do Amber Alerts – crianças e adolescentes vítimas desaparecidas e com iminente risco de lesão corporal – repassa as informações ao Ciberlab do Ministério da Justiça, que comunica a empresa Meta. Caso a vítima seja localizada, o alerta será removido. Em caso de novas informações sobre a mesma vítima, o protocolo do alerta pode ser acionado mais de uma vez.
O Brasil foi o 33º país a aderir ao Amber para localizar crianças e adolescentes desaparecidos.
Fonte: Governo MT – MT
Destaque
Governo inaugura espaço exclusivo para atendimento a mulheres e crianças vítimas de violência em Pontes e Lacerda
O Governo de Mato Grosso inaugurou um espaço exclusivo para atendimento a mulheres e crianças vítimas de violência de gênero na Gerência Regional da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) em Pontes e Lacerda.
A Sala Lilás é um ambiente destinado à realização dos exames periciais de forma privada, com atendimento humanizado e acolhedor às vítimas de violência, separado dos agressores, com funcionamento durante 24 horas por dia.
A Sala Lilás tem um ambiente climatizado e conta com decoração temática, equipamentos e materiais específicos para o atendimento pericial, brinquedoteca, televisão e videogame destinado para a recepção de mães que buscam os atendimentos acompanhadas de seus filhos. No local, são realizados exames de lesão corporal e constatação de violência sexual.
A instalação do espaço beneficia os municípios da Região Oeste de Mato Grosso, sendo eles: Pontes e Lacerda, Conquista D`Oeste, Nova Lacerda, Comodoro, Campos de Júlio, Rondolândia, Vila Bela da Santíssima Trindade, Vale do São Domingos, Jauru e Figueirópolis D´Oeste.
O diretor geral da Politec, Jaime Trevizan Teixeira, afirmou que a Politec planeja ampliar a instalação de unidades com o mesmo formato, e que cinco salas estão em construção no interior do Estado, possibilitando que o atendimento pericial realizado pela instituição seja em um local mais acolhedor.
“A Politec de Pontes e Lacerda é uma instituição de destaque na implementação de inovações no interior do Estado e não foi diferente com a instalação da Sala Lilás. Esta não é só uma sala com uma cor diferente, mas diferente na forma de acolhimento, que evita a revitimização daquela mulher que já passou por uma situação traumática. Pontes e Lacerda é um exemplo de que juntos podemos resolver muito mais casos, em parceria com os demais órgão de segurança pública”, frisou o diretor.
O secretário adjunto de Integração Operacional da Secretaria de Segurança Pública, Fernando Augustinho, destacou a importância do apoio que vem sendo prestado pela primeira-dama Virginia Mendes na instalação das Salas Lilás, por meio do Programa Ser Família Mulher.
“Muito além da lesão aparente, existem as lesões mais profundas: o medo a insegurança, a vergonha de comparecer aos órgãos de segurança pública, buscar o atendimento, o apoio e o socorro, e nós sabemos o quanto a gestão da Politec tem tomado iniciativas com base daquilo que vem sendo orientado pela própria primeira-dama do Estado”, disse o secretário.
Para a juíza de Direito Djessica Kuntzer, da Comarca de Pontes e Lacerda, a entrega do espaço é resultado da união de esforços do sistema de Justiça e Segurança Pública na viabilização de um trabalho mais humanizado no enfrentamento à violência contra a mulher.
“É começar a enxergar as vítimas e testemunhas não como números, não como uma parte vinculada a um processo, mas como uma pessoa que carrega uma história, amores, traumas. A Sala Lilás é resultado do cuidado com o próximo. É importante que cada vez mais a gente tenha ambientes pra tratar melhor essas vítimas, e dar essa acessibilidade e tratamento específico para elas”, ressaltou.
Conforme o delegado Regional de Pontes e Lacerda, João Paulo Berté, o espaço será um ponto de apoio para as investigações que envolvem crimes de violência doméstica, que correspondem 70% das demandas da delegacia.
“É muito importante que façamos essa especialização do atendimento para que possamos prestar os atendimentos periciais imediatamente após as ocorrências, preservando os vestígios necessários para a elucidação do crime da melhor forma possível”, afirmou.
A Sala Lilás de Pontes e Lacerda foi reformada e mobiliada com recursos provenientes de parcerias público-privadas do Conselho Comunitário de Segurança do município, viabilizadas por meio de destinação de recursos de Termos de Ajustamento de Conduta, firmados pelo Poder Judiciário.
Fonte: Governo MT – MT
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