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Commodities em alta impulsionam valorização recorde das terras agrícolas no Brasil
Nos últimos cinco anos, o agronegócio brasileiro viveu um cenário de forte valorização, impulsionado pelo desempenho excepcional das commodities agrícolas. Entre julho de 2019 e julho de 2024, o preço médio das terras destinadas à agricultura no país subiu 113%, saltando de R$ 14.818,10 para 31.609,87 por hectare, segundo estudo da Scot Consultoria, empresa especializada em análises do setor agropecuário. A alta foi puxada pelo bom desempenho de culturas como soja e milho, que atingiram patamares históricos de preços, reflexo de uma combinação entre demanda global aquecida, câmbio favorável e condições climáticas que beneficiaram a produção.
A safra 2023/2024 reforçou a tendência de valorização das commodities. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos no Brasil atingiu um recorde, com destaque para a soja, que ultrapassou 150 milhões de toneladas, e o milho, que chegou a 130 milhões de toneladas. Esse desempenho foi impulsionado por condições climáticas favoráveis e pelo aumento da produtividade, aliados à demanda internacional aquecida, especialmente da China, maior importadora de grãos do mundo.
O analista da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, explica que os preços das commodities estão diretamente ligados à valorização das terras. “Com a saca de soja atingindo patamares acima de R$ 200 em 2020 e mantendo-se em níveis elevados nos anos seguintes, os preços das terras, que são indexados a esses valores, acompanharam essa trajetória de alta”, afirma.
A valorização das terras agrícolas não se limitou às regiões tradicionais do agronegócio. Estados como Rondônia, Maranhão e Piauí, que compõem a chamada fronteira agrícola do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), registraram aumentos expressivos. Em Rondônia, o preço do hectare subiu 300%, atingindo R$ 23 mil. Já no Matopiba, a valorização média foi de 200%, reflexo do interesse crescente de investidores em áreas com custos menores e potencial de expansão.
“Os altos preços das terras no Sul e Sudeste levaram investidores a buscar oportunidades em regiões como o Centro-Oeste e, mais recentemente, no Norte e Nordeste. Essas áreas oferecem custos mais baixos e um potencial significativo para aumento da produtividade”, destaca Fabbri.
Apesar de ser um ativo com menor liquidez, as terras agrícolas são consideradas uma das aplicações mais seguras no Brasil. Nos últimos anos, elas têm atraído tanto produtores rurais quanto investidores institucionais, que enxergam no setor uma proteção contra a volatilidade dos mercados financeiros.
Além disso, a sustentabilidade tem ganhado destaque no setor, com práticas como a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o uso de tecnologias para aumentar a eficiência produtiva sem a necessidade de abertura de novas áreas. “A demanda por terras deve continuar crescendo, mas é possível conciliar essa expansão com a preservação ambiental, utilizando as áreas já disponíveis de forma mais eficiente”, ressalta Fabbri.
Com o agronegócio consolidado como um dos pilares da economia brasileira, a tendência é que a valorização das terras agrícolas continue nos próximos anos. Fatores como a demanda global por alimentos, a estabilidade do setor e o foco em práticas sustentáveis reforçam o potencial de crescimento do mercado.
Enquanto isso, regiões como Rondônia e o Matopiba seguem como polos de atração de investimentos, oferecendo novas oportunidades para quem busca diversificar suas aplicações no campo. Para os produtores e investidores, a mensagem é clara: em um cenário de incertezas, a terra agrícola continua sendo um dos ativos mais seguros e promissores.
As informações estão num podcast da Scot, ouça na íntegra:
Fonte: Pensar Agro
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ETA Júlio Campos volta a operar com 100% da capacidade após manutenção
DAE recupera toda capacidade da estação de tratamento, depois de danos à captação e furto de cabos
A Estação de Tratamento de Água (ETA) II, localizada na Júlio Campos, voltou a operar com 100% da sua capacidade após um intenso trabalho de manutenção realizado nos últimos dias. A unidade, que enfrentava problemas em sua captação, agora está tratando 370 litros de água por segundo e garantindo o abastecimento regular para diversas regiões de Várzea Grande.
A equipe do Departamento de Água e Esgoto (DAE-VG) esteve dedicada à recuperação das bombas de captação que sofreram desgastes e também foram alvo de furtos de cabos, dificultando a operação plena da estação. Com o reforço nas manutenções, agora duas bombas estão em funcionamento na captação, garantindo que a água seja levada para o tratamento e distribuída de forma eficiente.
Com a normalização da ETA II, os bairros Mapim, Glória II, Jardim dos Estados, Marajoara, Itororó, Eldorado, São Matheus, Novo Mundo, Cidade de Deus, Paiaguás, São Simão, Colinas Verdejantes e Ouro Verde retomam o fornecimento regular de água, beneficiando também outros bairros nas regiões próximas. A partir de agora, a intermitência volta ao padrão anterior, com o abastecimento sendo realizado a cada três dias.
Além da retomada da produção total, a equipe técnica já encaminhou para manutenção três bombas reservas que estavam paradas. Esse trabalho preventivo é fundamental para garantir que, em caso de necessidade, as bombas possam ser acionadas sem comprometer o abastecimento.
A recuperação da ETA II é mais um passo importante na força-tarefa do DAE para garantir água de qualidade à população de Várzea Grande. O compromisso da gestão é seguir trabalhando com transparência e eficiência para solucionar os problemas estruturais e modernizar o sistema de abastecimento do município.
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Governador confirma repasse de R$ 5 milhões para restruturação do Pronto-Socorro
No mês passado, os recursos haviam sido anunciados por Mauro Mendes durante visita ao hospital Metropolitano. Na reunião de trabalho desta manhã, cifras foram formalizadas ao Município
O município de Várzea Grande vai receber do governo do Estado de Mato Grosso recursos na ordem de R$ 5 milhões para serem investidos na melhoria da saúde pública. A prefeita Flávia Moretti (PL), juntamente com a secretária de Saúde, Deisi Bocalon, receberam a garantia desse repasse nesta sexta-feira (15), durante reunião de trabalho com o governador Mauro Mendes, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.
Trata-se de um aporte emergencial para restruturação do Pronto-Socorro e Hospital Municipal de Várzea Grande (PSHMVG) anunciado no dia 18 de janeiro, pelo próprio governador, durante uma visita ao Hospital Metropolitano, que fica em Várzea Grande.
A prefeita Flávia Moretti disse que o governador se mostrou sensível à realidade de Várzea Grande, inclusive em relação ao DAE. Mendes sugeriu ajuda do Corpo de Bombeiros para que os mergulhadores da instituição possam ajudar na limpeza dos equipamentos de captação. “Na questão da saúde ele já bateu o martelo na ajuda para colocar mais equipamentos no Pronto Socorro”, destacou.
A secretária de Saúde, Deisi Bocalon, comemorou a conquista. “Estivemos hoje com o governador Mauro Mendes e o secretário Gilberto saímos de lá com notícias muito boas para Várzea Grande, onde nós teremos exames de alta complexidade, cirurgias e todas realizadas pelo ‘Fila Zero’. Estamos buscando recursos e investimentos e ele reforçou o aporte financeiro de R$ 5 milhões para poder reestruturar o Pronto Socorro de Várzea Grande. Nós vamos equipar e melhorar a qualidade de assistência prestada no local”.
ABASTECIMENTO – Flávia Moretti disse ainda que no caminhar, a sua gestão tem conseguido diversas parcerias e apoio institucionais. “Cada passo é um passo e assim como na Saúde, o DAE também terá sua acolhida”, completou.
O governador Mauro Mendes se mostrou preocupado com os ‘boicotes’ ocorridos em Várzea Grande, no sistema de tratamento de água, e isso é muito grave. “Já liguei para a nossa delegada da Polícia Civil e vou cobrar do nosso secretário de segurança que ajude nas investigações e que priorize. Nós precisamos saber quem está sabotando o sistema de água e complicando a vida da população”.
OS RECURSOS – Mauro Mendes disse que os recursos de R$ 5 milhões serão para colocar equipamentos e materiais para o setor que estava precário. “O secretário Gilberto Figueiredo esteve lá com a secretária Deisi e viu as necessidades. O governo do Estado vai estar lá ajudando, aquele é um dos maiores hospitais de portas abertas da Baixada Cuiabana”.
Mauro Mendes disse ainda que a prefeita Flávia Moretti está imbuída em fazer um bom trabalho. “E o governo de Mato Grosso, e na medida do possível, estará cumprindo com as obrigações e ajudando também os municípios a cumprirem com as suas obrigações. E conte com o nosso apoio”, completou.
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