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Colheita avança em todo Brasil, mas clima adverso ainda preocupa produtores em algumas regiões
A colheita da soja no Brasil na safra 2024/25 apresenta variações significativas entre os estados, influenciada por fatores climáticos e regionais. Em Mato Grosso do Sul está praticamente concluída, com 98,3% da área total colhida até 11 de abril, conforme o boletim do Projeto Siga-MS, elaborado pela Aprosoja-MS e pelo Sistema Famasul. A região sul lidera os trabalhos, com 99,2% da área colhida, seguida pelas regiões centro e norte, ambas com média de 97% .
A área plantada com soja no estado cresceu 6,8% em relação ao ciclo anterior, atingindo 4,501 milhões de hectares. A produtividade média revisada é de 54,4 sacas por hectare, resultando em uma produção esperada de 14,686 milhões de toneladas, um aumento de 18,9% em relação à safra passada .
Apesar do bom desempenho, 52% da área cultivada foi afetada por estresse hídrico, especialmente em lavouras semeadas entre setembro e meados de outubro, devido à estiagem severa em janeiro, mês crucial para o enchimento de grãos. Segundo o boletim, 48,2% das lavouras do estado estão em boas condições, 28,2% em situação regular e 23,6% são classificadas como ruins. As regiões com maior concentração de áreas em condição ruim são a sul-fronteira (48,1%), sul (39,6%) e centro (29,7%).
Paralelamente, o plantio do milho da segunda safra 2024/25 chegou a 99% da área estimada no estado. A área cultivada está projetada em 2,103 milhões de hectares, avanço de 0,1% ante o ciclo anterior. A expectativa de produção é de 10,199 milhões de toneladas, aumento de 20,6% sobre a safra passada, com produtividade média estimada em 80,8 sacas por hectare.
De acordo com o Siga-MS, 74,6% das lavouras de milho estão em boas condições, 16,6% são regulares e 8,8% estão em situação ruim. O maior porcentual de áreas em condição boa está concentrado nas regiões nordeste (98%), oeste (96,6%) e norte (91,7%). Já o sul apresenta os maiores desafios, com apenas 32,1% das áreas avaliadas como boas .
Para os próximos dias, a meteorologia indica tempo instável, com aberturas de sol e aumento de nebulosidade. Há probabilidade para chuvas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento. São esperados acumulados significativos de chuva, acima de 30 mm/24h, principalmente nas regiões centro-norte, leste e sudeste do estado.
No Mato Grosso, maior produtor nacional de soja, a colheita começou de forma tímida em áreas irrigadas, com atenção voltada para o clima e os preços. A produção estimada é de 44,04 milhões de toneladas, 12,78% maior do que a anterior, com uma produtividade média esperada de 57,97 sacas por hectare. A área semeada com soja no estado foi de 12,66 milhões de hectares, 1,5% maior em relação ao ano anterior.
No Paraná, a colheita avançou para 81% da área até meados de março, com o milho atingindo 84%. Em Goiás, 35% da área foi colhida até fevereiro, enquanto Santa Catarina registrou 30,8% no mesmo período. O Rio Grande do Sul enfrenta desafios climáticos, com apenas 5% da área colhida até março, devido ao clima quente e seco, o que acende um alerta sobre a possibilidade de não atingir recordes de produção.
Fonte: Pensar Agro
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DAE inicia construção de nova adutora e regularização de ligações no Paiaguás
A ação precede o trabalho da equipe da Secretaria de Obras, que fará a revitalização da malha asfáltica do bairro
O Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG) inicia na próxima segunda-feira (19) um mutirão no bairro Paiaguás, região que concentra cerca de 5 mil residências. A ação faz parte de um plano de melhorias no abastecimento e preparação do bairro para receber obras de pavimentação, realizadas pela secretaria de Obras.
Será uma força-tarefa – Obras e DAE – a maior já vista na região, que estará concentrando ações no Paiaguás e investindo quase R$ 11 milhões. Conforme o diretor-presidente da autarquia, Zilmar Dias, haverá implantação de nova adutora e eliminação de vazamentos, entre muitos outros serviços. “Porém, para adutora e vazamentos, o DAE inicia os trabalhos assim que a secretaria de Obras concluir a terraplanagem, mas antes de colocar a capa asfáltica. Uma ação lógica, sincronizada e econômica ao Município”.
Entre os serviços previstos estão a execução de novas ligações de água, corte de ligações irregulares, eliminação de vazamentos e a implantação de uma nova adutora de 1 km de extensão. A tubulação será instalada ao longo da Avenida Emília Jacinto, conectando a adutora da Avenida Filinto Müller ao centro do bairro, justamente a área que mais enfrenta baixa pressão e dificuldade de abastecimento.
A nova tubulação é resultado de um Termo de Compromisso firmado entre o DAE e uma incorporadora responsável por empreendimentos na região. A previsão é que a execução leve até 90 dias, ampliando a capacidade de fornecimento de água para todo o Paiaguás.
Nesta semana, as equipes do DAE realizaram o cadastramento dos imóveis sem ligação regular de água. Os que ainda estiverem em situação irregular terão o cavalete instalado, mas permanecerão sem fornecimento até que o morador procure a autarquia para regularização. “Um mutirão será feito para facilitar o acesso à regularização. Quem não puder participar por qualquer motivo, poderá, na sequencia, procurar o comercial do DAE, em frente ao Terminal André Maggi”
As equipes do DAE atuarão no bairro antes do início das obras de recuperação da malha viária, com o objetivo de garantir que toda a infraestrutura hídrica esteja concluída de forma adequada e impedindo que o novo asfalto precise ser reaberto após a pavimentação
Segundo o diretor-presidente do DAE/VG a obra representa um avanço importante para resolver gargalos antigos da região. “O centro do Paiaguás sempre foi uma área crítica em termos de abastecimento. Essa nova adutora vem para resolver esse problema, com estrutura definitiva”, afirmou.
O DAE reforça que moradores que ainda não regularizaram sua ligação devem procurar os canais oficiais de atendimento para buscar a legalização:
Presencialmente na agência do Comercial, em frente ao terminal André Maggi.
Telefone: 0800-647-6000
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Cientista brasileira recebe o Nobel da Agricultura por pesquisas
A agricultura brasileira alcançou reconhecimento internacional com a premiação da engenheira agrônoma Mariângela Hungria, pesquisadora da Embrapa, que recebeu o Prêmio Mundial da Alimentação de 2025 – distinção considerada o “Nobel” da agricultura. O anúncio foi feito na terça-feira (13.05), em cerimônia nos Estados Unidos. A homenagem reconhece mais de quatro décadas de dedicação à pesquisa em microbiologia do solo e ao desenvolvimento de soluções sustentáveis para a produção de alimentos.
Mariângela atua há 43 anos na Embrapa e construiu sua trajetória a partir de Londrina (PR), onde está lotada na Embrapa Soja. Ali, liderou o desenvolvimento de tecnologias baseadas em microrganismos, como bactérias fixadoras de nitrogênio, que hoje são amplamente utilizadas na agricultura nacional.
Somente em 2024, as técnicas de inoculação e coinoculação da soja geraram uma economia estimada de R$ 142 bilhões ao substituírem adubos nitrogenados, além de evitarem a emissão de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente.
A cientista também é docente em universidades públicas do Paraná, contribuindo para a formação de profissionais voltados à agricultura regenerativa. Seus trabalhos priorizam o uso racional de recursos naturais e a redução dos impactos ambientais sem comprometer a produtividade. Atualmente, cerca de 85% da área cultivada com soja no Brasil adota a tecnologia desenvolvida por sua equipe — índice que representa a maior taxa de uso de inoculantes agrícolas do planeta.
“A trajetória da Dra. Mariângela é mais do que técnica; é um manifesto silencioso em defesa de uma agricultura que respeita o solo, a ciência e o futuro. Sua conquista não é apenas pessoal — é o espelho de uma ciência nacional que brota da terra e devolve em sustentabilidade e inovação”, afirmou Isan Rezende, presidente do Instituto do Agronegócio. “Ela provou que é possível alimentar o mundo com inteligência, trocando excesso químico por precisão biológica.”
Para Rezende, a premiação também posiciona o Brasil como protagonista no debate global sobre produção de alimentos com menor impacto ambiental. “O mundo exige resultados, mas exige também ética ambiental. O trabalho da Dra. Mariângela é uma síntese desse novo paradigma — produzir mais, sim, mas com menos: menos insumo, menos carbono, menos passivo. Esse é o tipo de inovação que exporta não apenas grãos, mas reputação”.
A cerimônia de entrega do Prêmio Mundial da Alimentação será realizada em outubro, em Des Moines (EUA), reunindo lideranças internacionais do setor agrícola. A escolha da pesquisadora brasileira reafirma a relevância da ciência nacional no esforço por soluções sustentáveis para os desafios alimentares do século XXI — uma agenda em que o Brasil não apenas participa, mas contribui ativamente com conhecimento, prática e exemplo.
Fonte: Pensar Agro
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