Lojas estão investindo em promoções e segurando margens de lucro.
Segundo Acomac, construir ficará mais caro, mas expectativa é de melhora.
Construir em Mato Grosso ficou mais caro em 2016. O custo do metro quadrado em junho subiu em média 5,19%, num comparativo com o mesmo período de 2015. E no segundo semestre os índices de aumento devem subir ainda mais, isso porque as indústrias anunciaram que o cimento passará a ser comercializado cerca de 8% mais caro a partir do mês de agosto. Segundo a Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do Estado de Mato Grosso (Acomac), o aumento no preço deste produto acumula 7,10% nos últimos 12 meses.
Só no primeiro semestre de 2016, as lojas de materiais para construção sofreram queda de 10% a 12% nas vendas. Para driblar a crise, os empresários estão investindo em promoções e segurando as margens de lucro. Tudo pra não impactar muito o bolso do consumidor. Para tentar aquecer o mercado, os bancos devem disponibilizar linhas de créditos especiais para o consumidor que vai construir e reformar neste período.
“Todos nós empresários do segmento cortamos nossa margem de lucro e estamos adotando estratégias de venda a longo prazo sem juros. Estamos procurando instituições bancarias tanto públicas quanto privadas, procurando taxas baixas, confortáveis ao bolso do cliente”, explica o empresário José Wenceslau Souza Júnior.
O ramo da construção civil movimenta por ano cerca de R$ 1,2 bilhão no estado. Apesar da queda acentuada nos primeiros seis meses deste ano, a expectativa do setor para o próximo semestre é de melhora, mesmo com a alta do cimento.
“Em junho nós fechamos 4% melhor do que maio deste ano. O segundo semestre é sempre mais favorável ao segmento material de construção e para as pessoas que vão fazer sua construção”, disse o presidente da Acomac, Gustavo Nascimento.

Cáceres e Região
AGUARDA REGULAMENTAÇÃO: Pesca do pintado não está proibida em Mato Grosso, afirma Conselho
Assessoria/Sema
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e o Conselho Estadual da Pesca (Cepesca) esclarecem que a pesca do pintado não está proibida em Mato Grosso e o Estado aguarda a regulamentação do Governo Federal. O assunto, que entrou em pauta após a Portaria nº 148/2022 do Ministério do Meio Ambiente (MMA), foi tema da reunião do Conselho Estadual da Pesca realizada na quinta-feira (23.06).
“A portaria não proíbe a pesca do pintado, mas estabelece que o peixe deve ser usado de forma sustentável. Vai depender de uma regulamentação federal esclarecendo quais as regras e procedimentos para o uso desta espécie e outras que possam ter sido acrescentadas dentro desta lista de animais ameaçados”, explica o secretário em exercício da Sema-MT e presidente do Cepesca, Alex Marega.
No dia 7 de junho, o MMA publicou a portaria com a “Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção”, na qual consta a ‘Pseudoplatystoma corruscans’, que é popularmente conhecida como surubim ou pintado. A portaria também alterou o anexo da publicação nº 445/2014 com a inclusão de peixes e invertebrados aquáticos que entraram na lista de animais vulneráveis e em perigo de extinção, mas grande parte das normas estabelecidas na portaria anterior continuam válidas.
Conforme Marega, o pintado foi agora categorizado como espécie vulnerável (VU), e, segundo o artigo 3º da Portaria 445/2014, poderá ser permitido seu uso sustentável, desde que regulamentado e autorizado pelos órgãos federais competentes e atendendo, minimamente, critérios especificados no documento.
A nova portaria entra em vigor a partir do dia 6 de setembro, conforme retificação publicada no Diário Oficial da União no dia 13 de junho. A Sema fará uma consulta ao Ministério do Meio Ambiente sobre a regulamentação do uso sustentável das espécies incluídas na lista e classificadas como vulneráveis.
A Sema também solicitou à Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros do órgão um parecer técnico sobre a nova Portaria, verificando quais espécies foram acrescentadas à listagem para detectar outros animais importantes para a fauna mato-grossense. Também foi solicitada análise sobre quais medidas de gestão devem ser implementadas até a regulamentação por parte do MMA.
Cáceres e Região
Confira se você está no 2º lote de restituição do Imposto de Renda
Assessoria
A Receita Federal liberou nesta quinta-feira (23) a consulta ao segundo lote de restituição do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2022. O Fisco afirma que a fase de pagamentos vai contemplar mais de 4,2 milhões de contribuintes com R$ 6,3 bilhões. Todos os listados neste lote receberão o pagamento da restituição na quinta-feira da próxima semana (30 de junho).
O montante será creditado diretamente na conta bancária indicada no momento de entrega da declaração com um acréscimo de 1% em relação ao valor indicado no momento da entrega do documento, referente à variação mensal da taxa Selic.
De acordo com a Receita, o lote atual contempla 2,7 milhões de contribuintes membros dos grupos que têm prioridade no recebimento, como idosos, deficientes e aqueles que têm o magistério como principal fonte de renda. Figuram também na lista todos aqueles que entregaram a declaração até o dia 19 de março.
O primeiro lote de restituição foi pago no dia 31 de maio. Quem não receber a grana neste mês ainda poderá ser beneficiado em julho (dia 29), agosto (dia 31) ou setembro (dia 30). As liberações seguem a ordem da data de entrega da declaração.
Como consultar?
Além da página na internet, os contribuintes também podem saber se estão no segundo lote de restituição acessando o aplicativo do Fisco disponível para os sistemas Android e iOS. Nos sistemas, o contribuinte descobre se a sua restituição foi liberada, se ainda está sendo processada ou se existem pendências que impedem a restituição. Nesse caso, as correções podem ser feitas por meio de uma declaração retificadora.
O pagamento da restituição é realizado diretamente na conta bancária informada na declaração. Após ser depositada, a restituição ficará disponível no banco durante o período de ano. Se o contribuinte não fizer o saque no prazo, deverá solicitar o montante pela, mediante o Formulário Eletrônico — Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor a ser restituído não apareça na conta bancária, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
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