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Carbono vira receita extra para o produtor rural brasileiro

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O carbono está ganhando espaço no agronegócio brasileiro e pode se transformar em uma nova fonte de renda para quem trabalha na terra. Isso porque é possível medir a quantidade de carbono que a propriedade emite ou retira da atmosfera e, a partir dessas informações, receber um pagamento por cuidar do meio ambiente.

Funciona assim: toda atividade agrícola pode tanto liberar quanto capturar carbono. Práticas tradicionais, como queimar combustível no trator, usar adubos nitrogenados e criar gado, aumentam as emissões. Mas, por outro lado, existem técnicas simples que ajudam a “segurar” esse carbono no solo, como plantio direto, rotação de culturas, uso de plantas de cobertura e manejo correto de fertilizantes. Essas práticas fazem com que a fazenda seja vista como “sumidouro de carbono”, ou seja, ajuda a limpar o ar.

Hoje, existe tecnologia capaz de calcular quanto a fazenda está ajudando ou prejudicando o meio ambiente. Quando o resultado é positivo, surgem oportunidades de negócios: empresas interessadas em diminuir o próprio impacto ambiental podem pagar aos produtores pelo serviço prestado. Em média, cada tonelada de carbono “guardada” equivale a um valor de até 11 dólares no mercado internacional — dinheiro que pode cair direto no bolso do produtor, sem depender de vender crédito de carbono na bolsa, já que esses acordos podem ser feitos direto com clientes da cadeia produtiva.

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Na prática, a propriedade que adota boas práticas começa a medir o impacto ambiental, recebe uma comprovação dos resultados e pode fechar contratos para receber mais por produzir de forma sustentável. Isso também abre as portas para novos mercados e prêmios no valor da produção.

Ou seja: cuidar do solo, plantar de forma diversificada e investir em manejo sustentável não traz só benefícios ao meio ambiente, mas pode gerar dinheiro novo no caixa da fazenda, recompensando o produtor que pensa no futuro e age de forma responsável.

Basicamente, o carbono está presente no ar sob a forma de dióxido de carbono (CO₂), principal gás de efeito estufa com origem humana. O setor rural, embora possua pontos emissores — como uso de fertilizantes, queima de combustíveis e fermentação em animais — tem grande potencial para agir como “sumidouro” do carbono, ou seja, capturar e armazenar CO₂ no solo e na vegetação, equilibrando o impacto ambiental e até removendo mais do que emite. Essa capacidade de promover remoção de carbono ganha força quando práticas agrícolas sustentáveis são adotadas.

Para mensurar o impacto de suas atividades, o setor agrícola precisa entender o conceito de escopos de emissões estabelecidos por protocolos internacionais.

  • Escopo 1: refere-se às emissões diretas da propriedade, como queima de combustível em máquinas e aplicação de fertilizantes.

  • Escopo 2: cobre o uso indireto de energia, como eletricidade consumida na fazenda.

  • Escopo 3: engloba todas as emissões indiretas na cadeia produtiva, desde fornecedores de insumos até a chegada do alimento ao consumidor final. Aqui está o maior potencial para o agro brasileiro se valorizar, sendo reconhecido pelas boas práticas na cadeia de suprimentos.

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Neste cenário, produtores que adotam técnicas como rotação de culturas, uso de plantas de cobertura, manejo racional de fertilizantes e plantio direto ajudam a reduzir as emissões e podem ser reconhecidos por isso. Novos programas agrícolas estruturados para quantificar práticas regenerativas já funcionam no Brasil, incentivando o produtor a melhorar indicadores ambientais. Nesse modelo, quem adota práticas comprovadamente sustentáveis não fica dependente só da venda de créditos, mas recebe retorno pelo impacto ambiental positivo medido safra a safra.

No futuro próximo, valorizar práticas regenerativas tende a abrir mercados, garantir prêmios para o produto nacional e acelerar o protagonismo do Brasil como referência em redução de emissões na agropecuária mundial. Já existem iniciativas em escala reconhecendo financeiramente produtores por retornos ambientais entregues, mostrando que sustentabilidade, produtividade e rentabilidade caminham juntas no campo brasileiro.

Fonte: Pensar Agro

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Prefeitura anuncia reabertura do Parque Florestal e novo formato de funcionamento em coletiva de imprensa

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A Prefeitura de Sinop, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, promove uma coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (12), às 8h, no auditório do Parque Natural Municipal Florestal de Sinop para comunicar a imprensa, população e vereadores da data de reabertura e novo formato de funcionamento da unidade de conservação, localizada entre os bairros Jardim Primavera e Jardim Violetas.
 
A unidade que está fechada desde maio, em decorrência da morte de uma família de macacos, da espécie prego, deverá ser reaberta e funcionará em novo formato. O secretário da pasta, Klayton Gonçalves, explica que a reformulação no funcionamento do parque é para atender as normativas da legislação que o transformou em unidade de conservação.
 
“O nosso Parque Florestal é uma beleza natural imensa, poderosa e uma área de preservação riquíssima. Ele é mais que um parque é uma unidade de conservação na categoria Parque Natural Municipal, instituído pela Lei 2067 de 2014. Nesse período em que a unidade ficou fechada para investigação das mortes dos macacos, aproveitamos para promover algumas manutenções internas e readequar o funcionamento para atendermos as exigências da lei que o considera um parque natural”, explicou.
 
Nessa categoria, o Parque Natural Municipal Florestal de Sinop é considerado uma área de preservação dos ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e de turismo ecológico.
 
Atualmente o cuidado com a fauna do parque é administrado pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Sinop. A área de 103,98 hectares, formada pelas reservas R10, R11 e R12, abriga  inúmeros exemplares de macacos, araras e demais pássaros, tracajás, peixes, jacarés, tartarugas entre outros animais considerados silvestres.
 
PAUTA
 
Evento: Coletiva de Imprensa para anúncio da reabertura do Parque Florestal
Data: 12 de novembro de 2025
Horário: 8h
Local: Auditório do Parque Florestal

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Fonte: Assessoria de Comunicação
Autor: Roneir Corrêa

Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

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Prefeito vistoria e acompanha as manutenções finais para reabertura do Parque Florestal

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O prefeito Roberto Dorner vistoriou, na manhã desta terça-feira (11), os trabalhos de manutenção que estão sendo executados no Parque Florestal, preparando o local para reabertura à população. O espaço está recebendo manutenção na ponte, com instalação de iluminação, calçamento na área frontal da unidade, além de outras melhorias.
 
“Essa organização está sendo feita para que a população ganhe com isso e, também, para cuidar dos nossos animais, da nossa fauna. O parque é uma joia rara que tem em Sinop e nós temos que cuidar. Esse parque é o principal, é o coração da cidade, hoje, da área verde da cidade. Então, por isso é que nós temos esse cuidado especial”, disse Dorner.
 
Outra novidade é a calçada ecológica que começou a ser feita na parte frontal da unidade, que está sendo executado pela Sinop Energia (UHE Sinop).  “A gente sabe que esse é um pedido da nossa população, de uma área para caminhada. Essa é uma obra que está sendo feita pela Usina e que vai trazer um benefício muito grande à população e embelezando ainda mais o nosso parque”, acrescentou.
 
A vistoria foi acompanhada pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Klayton Gonçalves, que detalhou alguns dos ajustes que estão sendo feitos, como na ponte de madeira do parque, que foi inaugurada em 2003. “Nós fizemos a revitalização dela, reforçamos a segurança para que as crianças, que era uma preocupação do nosso prefeito – a cereja no bolo para a população que passa aqui no final do dia poder contemplar -, vai olhar lá da avenida dos Pinheiros e vai chamar a atenção. Ela terá uma luz de LED, que vai embelezar a ponte, será feita só de um lado para que também não prejudique a fauna que aqui tem”, disse.
 
Outra mudança é na identificação das espécies (fauna e flora) presentes no parque. “As placas [de identificação] serão agora em um formato lúdico. Agradecer a UHE pela parceria, pela confecção das placas. Qualquer criança, adulto, vão entender de uma maneira lúdica e técnica tudo aquilo que tem dentro de toda essa nossa preciosidade”, detalhou.
 
Além da parceria com a UHE Sinop, o grupo Canaã Norte, além de ser integrante do projeto Meio Ambiente itinerante, também apoiou a causa e doou bases de fixação das placas.  “Para nós é um prazer muito grande poder estar contribuindo para a revitalização do parque, que é uma jóia na cidade, algo importante e que a gente sempre teve no coração.  Estamos fabricando os morões de plástico e fizemos essa doação para que houvesse realmente uma revitalização sustentável”, disse a empresária Márcia Crosara Abrahão.
 
Márcia também visitou o parque e detalhou o produto que a população vai encontrar após a reabertura. “São materiais já recicláveis, já utilizados na natureza, no setor de rural, de indústria, comércio, que são plásticos que são processados novamente. É inserido um material nele, onde esse material ajuda a manter por mais tempo ainda a durabilidade do produto, que é altíssima, vai economizar muito o município no sentido de manutenção aqui do parque, porque não é como um poste de madeira que vai se deteriorando mais rápido e, com isso ele vai ter uma durabilidade longa, além da apresentação estética, que é bem moderna e é sustentável, vai trazer essa cultura para a nossa cidade, já começando num lugar mais importante, que é o Parque Florestal”, acrescentou.
 
Fechamento e Reabertura
 
O Parque Florestal está fechado desde maio, quando macacos da espécie “prego” terem sido encontrados mortos no perímetro do parque, para investigação das possíveis causas. Com a necessidade do fechamento, o Executivo aproveitou a oportunidade para fazer as melhorias necessárias. A reabertura deverá ocorrer em breve. Nesta quarta-feira (12), uma reunião com vereadores e imprensa deverá ser feita para apresentar os detalhes da reabertura.
 
Parque Natural Municipal
 
Em 2014, o Parque Florestal de Sinop foi transformado em unidade de conservação na categoria “Parque Natural Municipal” por meio da Lei n° 2067  de 09 de dezembro, com objetivo em preservar ecossistemas naturais existentes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de educação ambiental e de turismo ecológico.

Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

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