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Cáceres: Sesi MT e TRC capacitam em Vila Aparecida mulheres na gastronomia social

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Na comunidade rural de Vila Aparecida, em Cáceres, uma chama de esperança e transformação foi acesa para 23 mulheres por meio do projeto Trilhas de Sabor. A iniciativa, realizada pelo Serviço Social da Indústria (Sesi MT) em parceria com a empresa TRC, que ocorreu nos dias 18 e 23 de novembro com as integrantes do grupo Damas da Terra, proporcionou aprendizado e abriu novas perspectivas sobre autonomia, empreendedorismo e o poder transformador da união.

gastronomia social

(Florinda Maria de Santa Paz ficou encantada com o conteúdo aplicado durante a formação.Foto: Divulgação)

De mãos calejadas pelo trabalho no campo e um brilho de curiosidade nos olhos, sentou-se à mesa pela primeira vez no curso da Escola de Gastronomia Social. Ela, que prefere ser chamada de trabalhadora rural, confessa que a experiência foi mais do que uma aula de culinária. “A professora não ensinou só receitas, mas também nos mostrou como lidar com a vida, como reaproveitar o que temos em casa e transformar em algo novo. Foi como uma conversa que me fez enxergar meu valor”, simplesmente.

Ao seu lado, Eliane Cristina Cuiabano, de 53 anos, dona de casa e pensionista, contou os dias de formação como uma jornada revelada. “Aprendi muito mais do que cozinhar. Foi uma experiência que me mostrou como posso produzir mais em casa e melhorar minha vida pessoal. A professora nos ensinou com tanto cuidado, nos incentivou a olhar para a nossa realidade com outros olhos”, destacou com gratidão.

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gastronomia social

(Curso proporcionou aprendizado e abriu novas perspectivas sobre autonomia e empreendedorismo.- Foto: Divulgação)

Promovendo mudanças com saberes e sabores

Durante a capacitação, as alunas aprenderam técnicas de reaproveitamento integral dos alimentos, produção sustentável e formas de empreender na gastronomia. Para Fernando Pereira, gerente de Inovação Social e Cultura do Sesi MT, o impacto vai além das receitas. “Estamos criando caminhos para que essas mulheres descubram novos potenciais. Elas não só aprendem a cozinhar, mas valorizam a cultura alimentar local, fortalecendo a identidade de suas comunidades e gerando oportunidades”, afirmou.

A TRC, apoiadora do grupo Damas da Terra, trouxe sua visão de responsabilidade social para o projeto. Adriano Teixeira, gerente administrativo e de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), destacou que a parceria pode ser um exemplo de como instituições criam impacto. “O treinamento promove o empoderamento, oferecendo ferramentas para que essas mulheres possam expandir suas possibilidades no mercado local e, quem sabe, além dele”, explicou.

(foto reprodução)

Sabores de empatia e acolhimento

Entre receitas que misturam técnicas modernas com tradições locais, as mulheres da Vila Aparecida também compartilharam histórias, esperanças e ressignificaram o dia a dia. Marina Batista de Farias, de 51 anos, encontrou no curso uma oportunidade de aprendizado para levar ao grupo de sua igreja. “Não foi para vender, mas para fazer algo diferente, algo bonito em nossas reuniões. A experiência foi única, e já quero participar da próxima”, comentou com entusiasmo.

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Já Cristiane Duarte, mãe e esposa de 44 anos, disse que o curso superou suas expectativas. “Foi maravilhoso. Para mim, que tenho algumas limitações, significou muito. Se tivesse mais vezes no ano, seria perfeito”, afirmou.

(foto reprodução)

Compartilhando experiências

O grupo Damas da Terra, composto por mulheres da zona rural, foi um ponto-chave para o sucesso do projeto. Elas trouxeram saberes ancestrais, conectando o passado ao futuro por meio da troca de experiências e aprendizados. Essa união reflete o impacto coletivo que iniciativas como Trilhas de Sabor podem gerar: empoderamento, valorização cultural e fortalecimento econômico.

Mais do que um curso, o projeto é uma celebração da força feminina e da solidariedade. Com cada prato preparado, as participantes reveladas que cozinhar é também um ato de transformação — de ingredientes, de realidades e de sonhos. “Aqui aprendemos mais do que técnicas. Descobrimos que juntas podemos muito mais”, concluiu Florinda.

 

Por: Viviane Saggin/Assessoria

 

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Condenado por estupro de vulnerável em Cáceres é preso em Rondônia

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Assessoria

    Um condenado pela Justiça da Comarca de Cáceres por estupro de vulnerável foi preso na cidade de Vilhena, Estado de Rondônia, após investigação da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Cáceres.

           O procurado, de 59 anos, estava com o mandado de prisão decorrente de condenação transitada em julgado há pena de mais de 10 anos de reclusão, expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres.

As diligências iniciaram no mês de agosto de 2016, na Delegacia de Porto Esperidião, onde a criança de 11 anos revelou os abusos sexuais cometidos pelo suspeito. Na ocasião, a vítima contou que os crimes ocorreram após ela pegar carona até a sua residência.

Na época, o investigado que trabalhava na zona rural de Cáceres, foi demitido da fazenda onde trabalhava e não foi mais localizado.

Após a condenação, os policiais civis da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Cáceres passaram a investigar e identificaram o procurado na cidade de Vilhena (RO). As informações foram repassadas para a Polícia Civil de Rondônia, e o condenado preso com apoio da Delegacia de Vilhena.

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Violência sexual: Vereador cobra esclarecimentos da Funai, prefeitura e Regional Xavante sobre morte de bebê indígena

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Sinézio Alcântara – Expressão Notícias

 

            A trágica morte da bebê indígena, de 1 ano e 2 meses, suspeita de violência sexual, ocorrida no dia 2 de fevereiro, em Barra do Garças, desperta o alerta das autoridades na busca de justiça e proteção sobre os direitos das crianças nas comunidades indígenas, locais considerados de alta vulnerabilidade e até mesmo nas cidades.

 

Presidente da Câmara Municipal de Cáceres, vereador Flávio Negação, encaminhou ofício a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); coordenação Regional Xavante de Barra do Garças e a prefeitura de Cáceres, através da Secretaria de Ação Social, solicitando uma série de esclarecimentos.

 

O mesmo questionário sobre os esclarecimentos foi encaminhado ao coordenador da Funai, em Mato Grosso, Benedito César Garcia Araújo, ao coordenador da Regional Xavante de Barra do Garças, Michael Rã’wa Tsa’e’omo’wa e a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato Dias.

 

             O vereador questiona, uma série de fatores, entre eles: quais as medidas adotadas para assegurar a proteção das crianças das comunidades indígenas e não indígenas, consideradas vulneráveis; quais ações estariam sendo elaboradas para prevenir casos de abusos semelhantes e se os indígenas estariam recebendo apoio psicológico e social após a tragédia.

 

Temos que buscar justiça e proteção as nossas crianças, diz Negação

 

Além de esclarecer a tragédia, a ideia, de acordo com o vereador Flávio Negação, será buscar proteção as crianças e justiça para a bebê vítima do abuso.         Vítima do abuso sexual, a bebê residiu, em Cáceres, no ano passado, em companhia dos pais.

 

Relatos de moradores vizinhos a vila onde residia a família, são de que as crianças indígenas, eram vistas com frequência em bares nas imediações. O pai, o índio Armino Tserewabre Temrite, pertencente a aldeia Xavante 33, no município de Nova Xavantina, era estudante do curso de Letras no Campo da Unemat, em Cáceres.

 

Entenda o caso.

 

A bebe indígena de 1 ano e 2 meses, deu entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Barra do Garças, na tarde de domingo (02), em estado grave, com sinais de violência sexual. A equipe médica acionou a Polícia Militar.

 

Depois de várias paradas cardiorrespiratórias e inúmeras manobras de reanimação por parte da equipe, a criança não resistiu e morreu.

 

O médico que atendeu a criança relatou à polícia, que ela chegou à unidade acompanhada pelos pais, apresentando sinais de possível abuso sexual. De acordo com as informações da imprensa local, os médicos relataram que a bebê apresentava rompimento do hímen e fissura anal

 

Os pais, de 25 e 35 anos de idade, disseram à polícia, que moram em uma aldeia em Nova Xavantina, e garantiram que não deixaram a filha sozinha, e que nenhuma outra pessoa tem convívio com a menina.

 

Durante o atendimento da ocorrência, a PM recebeu informações que o casal residia junto com outros indígenas. O Conselho Tutelar foi acionado e os pais foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil, que irá investigar o caso. A menina foi transferida para um hospital municipal e morreu as 22h de domingo.
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