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Operação Venda Cancelada mira investigados por usar revenda de veículos para tráfico de drogas
A Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) deflagrou, na quinta-feira (12.12), a Operação Venda Cancelada contra investigados por usar uma empresa de revenda de veículos para o tráfico de entorpecentes. Foram cumpridos três mandados de prisão e três de buscas nas cidades de Sinop e Cáceres. Também foram bloqueadas contas bancárias dos alvos.
A investigação da DRE teve início a partir da apreensão de 210 tabletes de maconha, em junho deste ano, quando a Gerência de Combate ao Crime Organizado interceptou uma caminhonete na MT-010, no Distrito de Nossa Senhora da Guia. O veículo era conduzido por H.S.A., de 38 anos, que acabou confessando o transporte da droga.
A partir das informações reunidas no inquérito policial, a unidade especializada identificou a cadeia de supostos proprietários da caminhonete apreendida e um esquema envolvendo uma garagem de veículos, em Sinop.
“A investigação chegou ao proprietário da garagem e identificamos que as vendas orquestradas da caminhonete flagrada com o entorpecente voltavam novamente a ele. Ou seja, a intenção no esquema era adquirir veículos e colocá-los à disposição do tráfico de entorpecentes”, explicou o delegado Caio Fernando Albuquerque.
A operação desta quinta-feira também fará verificação sobre a origem dos veículos que estão na revenda de um dos investigados por tráfico de drogas.
Venda simulada da camionete
O comprador da caminhonete, também ouvido em depoimento, alegou que viu o veículo à venda por um site e teria pago à vista R$ 130 mil, alegando ser dinheiro proveniente da venda de gado. Disse ainda que não assinou contrato da compra, indo apenas ao cartório com um funcionário da garagem para a transferência de propriedade. Um mês depois, ele alegou que revendeu o veículo em Cáceres por R$ 160 mil em um contrato sem reconhecimento de firma.
Documentos reunidos no inquérito mostram que o comprador da caminhonete forneceu como seu endereço o mesmo local onde está a garagem, além do número de telefone em nome de um dos funcionários da revenda de carros em Sinop. E ainda, ele nunca teve criação de gado ou propriedade rural e trabalhava como garçom em Cáceres.
As diligências da DRE comprovaram que o dono da garagem comprou o veículo de uma empresa que fez a negociação, por meio de uma procuração pública, em nome de um funcionário da revenda de carros, para que o veículo retornasse a ele. Ou seja, a revenda da caminhonete entre a garagem e o comprador foi uma simulação criada para dar crédito ao negócio ilícito e, em caso de apreensão pela polícia com entorpecente ou outra conduta ilícita, nenhum deles fosse atingido.
“Os investigados alegaram que a compra foi feita ‘aleatoriamente’, de pronto interesse e pagamento em dinheiro. Oportuno ressaltar o repentino interesse de uma pessoa, morador de Várzea Grande, pela compra de veículo em Sinop, a ponto de se hospedar em hotel nesta cidade apenas para tal negociação e fazer pagamento em espécie e sem qualquer recibo ou outro documento comprobatório”, observou o delegado Caio Fernando.
Movimentações atípicas
Informações financeiras reunidas na investigação demonstraram movimentações atípicas em contas bancárias em nome dos três investigados – dono e funcionário da garagem de veículo e o suposto comprador da caminhonete.
A garagem, que foi constituída com capital social informado de R$ 100 mil e faturamento médio mensal de 19 mil. Contudo, em pouco menos de um ano, a conta da empresa teve créditos somados em mais de 5 milhões de reais.
“Identificamos valores e movimentação incongruentes com o faturamento declarado da revenda de veículos, além da aparente utilização da conta para trânsito de recurso de terceiros e rápida passagem de recursos pela conta sem maiores justificativas. Ou seja, a empresa vem auferindo ganhos totalmente incompatíveis com o contexto lícito, mas esperado no contexto de atividade empresarial de fachada para ações criminosas”, ressaltou o delegado da DRE.
Cáceres e Região
Nota à Imprensa – Renato Rostey afirma a Clínica Rostey não tem qualquer vínculo com empresa citada para serviços de UTI no Hospital Regional
Sinézio Alcântara – Expressão Notícias
Proprietário da Clínica Rostey, o médico Renato Rostey, refuta suposto envolvimento da referida clínica em contratos firmados para prestação de serviços de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional de Cáceres, durante o período da pandemia de Covid-19, conforme foi noticiado, nesta quinta-feira (12/12) pelos órgãos de imprensa do Estado e do município.
Em Nota à Imprensa, encaminhada aos órgãos de comunicação, em Cáceres, que repercutiram a matéria intitulada “Empresa contratada para fornecer UTI no Hospital Regional de Cáceres é Clínica de Estética” assinada pela jornalista Bárbara Sá – Gazeta Digital, Rostey afirma que “nuca firmou contrato com a administração pública seja municipal, estadual ou federa”.
Esclarece que apenas locou uma sala da Clínica Rostey para uma das sócias da, V. Scaff Gonçalves & CIA LTDA – nome fantasia – VS Assistência Médica Ltda. E, que por isso “não permite a ligação jornalística veiculada de forma equivocada”. Abaixo a íntegra da Nota a Imprensa, enviada pelo proprietário da referida Clínica.
NOTA A IMPRENSA
A Clínica Rostey, neste ato representada pelo seu sócio proprietário RENATO ROBERTO LIBERATO ROSTEY, vem a público esclarecer informações veiculadas recentemente sobre seu suposto envolvimento com contratos firmados para a prestação de serviços de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Regional de Cáceres-MT.
Primeiramente é importante esclarecer que Clínica Rostey, pessoa jurídica portadora do CNPJ 07.765.153/0001-79, com endereço na Rua Riachuelo 447 – Cavalhada – Cáceres – MT, possui serviços voltados para atividade de clínica
médica e atividade de manutenção do físico corporal, focado na especialidade médica de dermatologia e estética, e nunca firmou contrato com a Administração Pública seja Municipal – Estadual ou Federal.
Portanto, a Clínica Rostey não se confunde com a pessoa jurídica V. Scaff Gonçalves & CIA LTDA, portadora do CNPJ 22.373.739/0001, com endereço na Rua na Rua Antônio Maria – 236 – Sl. 03 em Cáceres-MT, com nome fantasia – VS Assistência Médica Ltda., que possui serviços voltados para atividade médica ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos entre outras atividades, possuindo no seu quadro social médica especialista em UTI, sendo que esta empresa foi contratada pelo Governo Estadual para coordenação de serviços médicos no Hospital Regional de Cáceres.
A empresa mencionada, V. Scaff Gonçalves & CIA LTDA – nome fantasia – VS Assistência Médica Ltda., é responsável pela coordenação de plantões médicos e outros serviços no Hospital Regional de Cáceres, sendo uma entidade completamente independente da Clínica Rostey, e não havendo qualquer vínculo jurídico e ou operacional entre as duas empresas.
O fato de uma das sócias da, V. Scaff Gonçalves & CIA LTDA – nome fantasia – VS Assistência Médica Ltda., locar sala da Clínica Rostey, não permite a ligação jornalística veiculada de forma equivocada.
Por fim, considerando que a Clínica Rostey tentou contato com a repórter responsável pela matéria da GAZETA DIGITAL – Sra. Bárbara, matéria esta já disseminada em outros meios de comunicação, a fim de evitar danos irreversíveis e irretratáveis, requer seja retirada referida matéria veiculada sob pena de acionar o judiciário.
Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários.
Clínica Rostey
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