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Cabeça é achada em saco de lixo e pode ser de faccionado esquartejado em Cáceres

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Polícia Militar encontrou, nas primeiras horas da manhã de terça-feira (21), uma cabeça humana dentro de um saco de lixo, em uma rua do bairro Garcez, em Cáceres (225 km ao oeste de Cuiabá), que pode ser de Anderson Aparecido da Silva, faccionado de 43 anos assassinato e esquartejado pelo Comando Vermelho nesta segunda-feira (20).

De acordo com as informações apuradas pelo Gazeta Digital, a Polícia Militar foi acionada pelos trabalhadores da coleta de lixo. Segundo eles, na lateral de uma rua, estava uma cabeça humana dentro do caso de lixo.

Equipes foram até o local e constataram o fato, isolando a cena para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial, que vai apontar se o membro é do corpo de Anderson Aparecido, que é dado como morto pelas autoridades da cidade. Na casa onde ele foi levado, inicialmente, a polícia só achou o braço direito e alguns órgãos.

 

Crime na noite

A ocorrência começou por volta das 20h30, assim que a Força Tática recebeu informações que dois suspeitos estavam armados em uma das ruas do bairro Santo Antônio. Com base nas informações, os policiais foram até o local e os encontraram em um táxi.

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O motorista contou que recebeu R$ 700 para levá-los para Cuiabá. Os suspeitos, de 27 e 32 anos, não estavam em posse de nada irregular. Porém, os policiais foram até a casa onde eles estavam e encontraram, perto de uma árvore, uma submetralhadora sem carregador e sem munições. Também localizaram um coturno, uma masca e uma boina.

Nas diligências, em outro ponto da cidade, uma arma de fogo calibre 38 com 16 munições foi apreendida dentro da descarga do vaso sanitário. Eles confessaram que são faccionados no Comando Vermelho e moram em Cuiabá. Foi descoberto que eles estavam na cidade para cometer um assassinato.

Um terceiro faccionado, que também participou do crime, tinha acabado de ser preso na cidade de Porto Estrela. Ele estava em posse de um Uno, que foi utilizado para sequestrar a vítima e levá-la para um cativeiro.

 

Restos mortais encontrados

Com base no relato dos suspeitos presos, o crime aconteceu da seguinte forma: eles marcaram um encontro com Anderson. Fingiram ser clientes e queriam comprar droga. Vítima entrou no Uno e foi levada para uma casa abandonada no Jardim Imperial.

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Lá, ele foi brutalmente assassinado pelos faccionados. Os policiais foram até o local e constataram que havia uma parte do corpo. Segundo os relatos, foram encontrados um braço e alguns órgãos. O braço tinha uma tatuagem escrita “Sandra- Jandira”.

Local foi isolado para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec), que durou boa parte da madrugada. Os faccionados foram levados para a delegacia. Anderson Aparecido da Silva era faccionado Primeiro Comando da Capital (PCC) e tinha passagens por roubo seguido de morte do CP, Art 33 e 35 da lei de tráfico ilicito de drogas, 155 do CP e Organização Criminosa.

 

Por: Gazeta Digital

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DESTAQUE NACIONAL: Presidente da Câmara de Cáceres concorre à Troféu da União dos Vereadores do Brasil

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Por: Marcio Camilo da Cruz

O presidente da Câmara de Cáceres, vereador Flávio Negação (MDB), figura entre os presidentes de câmaras municipais de todo o Brasil selecionados para concorrer ao prestigiado Troféu Presidente Destaque 2025. A primeira parte da lista de indicados foi divulgada na página oficial do Instagram da União dos Vereadores do Brasil (UVB), entidade responsável pela premiação.

O reconhecimento visa destacar líderes do legislativo municipal que demonstram excelência em gestão, transparência e um forte compromisso com o fortalecimento das câmaras municipais em suas respectivas cidades.

Ao receber a notícia da sua seleção, Negação expressou0 gratidão pelo reconhecimento e fez questão de compartilhar o mérito com a equipe da Câmara Municipal. “Ninguém faz nada sozinho. Este reconhecimento é fruto do apoio e do trabalho dedicado de todos os servidores da nossa Casa de Leis e dos meus colegas vereadores”, declarou Negação.

Ele ressaltou que a indicação ao troféu é um reflexo do esforço conjunto em construir um legislativo municipal de qualidade e transparente. “Compartilho esta indicação com todos, pois cada um faz parte dessa construção. Temos buscado continuamente aprimorar a gestão e garantir a transparência das nossas ações”, afirmou o presidente.

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A Câmara de Cáceres tem se destacado como uma das casas legislativas mais transparentes do país, conforme a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON).

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946 menores de 14 anos estão ‘casados’ em Mato Grosso

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Chico Ferreira

Por: Juliana Alves | Gazeta Digital

Mato Grosso possui 946 crianças e adolescentes de até 14 anos vivendo em “união conjugal”, sendo que 769 são meninas. Os dados são do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrados em 63 municípios, revelando um crime normalizado por uma complexa realidade social e familiar. Embora tratado estatisticamente como “união conjugal”, o Código Penal brasileiro determina que relações sexuais com menores de 14 anos são crimes de estupro de vulnerável. “Não existe consentimento nesse caso, mesmo que a família concorde.

Esse dado, se é menor de 14, nem pode existir, porque é crime”, destaca a defensora pública Cleide Regina Ribeiro, membro da Comissão Nacional de Promoção e Defesa da Criança e do Adolescente. Na ponta das investigações a realidade é outra. A delegada Mariell Antonini, coordenadora de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher e Vulneráveis, explica que o cenário é complexo, observando dois cenários, desde a união de jovens com idades próximas, até casos de envolvimento com adultos mais velhos e que, geralmente, têm questões econômicas relacionadas.

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Além disso, é comum vítimas que não se identificam enquanto vítimas e que acreditam estar preparadas para manter o relacionamento. “Quando a família aceita, não adianta solicitar medida protetiva se a própria vítima não vai aderir. Nós trabalhamos com a investigação, o inquérito é instaurado e encaminhado ao Ministério Público para verificar se será caso de denúncia ou de arquivamento por atipicidade material”.

Mariell Antonini explica que existe uma súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que caracteriza o crime de estupro com menores de 14 anos, mesmo que ocorra “consentimento”. Porém, ela vem sendo aplicada com distinção. “Por exemplo, quando a relação for consentida, quando a diferença etária for reduzida, se aplica uma exceção chamada ‘Romeu e Julieta’, quando não há violência real e quando há esse contexto afetivo legítimo, com existência de prole. Nesse caso, o STJ julgou, em setembro de 2025, e afastou a incidência do crime de estupro de vulnerável.

É uma situação excepcional”. Mesmo com casos atípicos, ela pede que os casos sejam denunciados à delegacia. “Pode ser feito um trabalho junto com a rede para realmente tentar auxiliar essa família a vencer uma situação de vulnerabilidade”.

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