Mato Grosso

“Aulões da Seduc ajudam estudantes que não têm acesso a cursinhos pagos”, afirma aluno da Rede Estadual

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O estudante Marcos Caíque, de 18 anos, afirmou que os aulões da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) têm sido fundamentais para prepará-lo para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas serão nos dias 03 e 10 de novembro.

“Os aulões presenciais estão ajudando estudantes que não têm acesso a cursinhos pagos. Nos ajuda também a desenvolver melhor o conteúdo, principalmente a redação que acaba sendo um bicho de sete cabeças”, comentou o aluno 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Dione Augusta Silva Souza, em Cuiabá.

A Seduc intensificou a preparação dos estudantes para o Enem com a realização de uma série de aulões presenciais, nesta quarta (09.10) e quinta-feira (10.10), em oito escolas de Cuiabá e de Várzea Grande.

A ação faz parte do programa Pré-Enem Digit@l MT, que recebeu inscrições de cerca de 18 mil estudantes na edição deste ano, para todas as 13 Diretorias Regionais (DREs). Esta é uma das 30 políticas educacionais que compõem o Plano EducAção 10 Anos, que busca colocar a rede estadual entre as cinco redes mais bem avaliadas no país até 2032.

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O aluno Guilherme Botelho, de 17 anos, destacou que o ensino e a relevância dos conteúdos selecionados pelos professores vão além do ensino tradicional. “O material didático é excelente e nos deixa mais seguros para o dia da prova”, disse.

A assistente social da Escola Dione Augusta, Edmarcia Nunes, apontou que a oferta de um cursinho gratuito aumenta as chances de ingresso do estudante no ensino superior. “Ele proporciona uma oportunidade que muitos não teriam por conta da renda familiar. Isso engrandece não apenas o estudante, mas toda a sua família”, avaliou.

O secretário Alan Porto apontou que o objetivo dos aulões é deixar os alunos mais preparados e menos ansiosos para o exame. “Essa sensação de estar bem preparado é crucial, pois o Enem exige não apenas conhecimento, mas também uma boa gestão emocional durante as avaliações”, pontuou.

As aulas são conduzidas por professores da Letrus Tecnologia Educacional, que abordam temas que tenham chance de aparecer nas provas. Cada aulão, com duração de cerca de 1h30, permite uma imersão no conteúdo e uma interação entre alunos e professores.

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Além disso, a Seduc disponibilizou kits de materiais didáticos, aulas online, podcasts com professores, premiação para estudantes destaques nas redações e nos simulados, aulões em municípios fora das sedes das DREs, inclusive em comunidades indígenas, e até um plantão tira-dúvidas por meio da Plataforma Univirtus, em parceria da Fundação Wilson Picler/Uninter.

“Isso mostra que há compromisso do Governo de Mato Grosso com a qualidade da educação e com o futuro dos nossos jovens”, concluiu Alan Porto.


Aulão presencial na EE Dione Augusta, nesta quarta-feira (09.10), em Cuiabá

Fonte: Governo MT – MT

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Polícia Civil usará protocolo internacional para alertar desaparecimentos de crianças e adolescentes em situação de risco

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A Polícia Civil de Mato Grosso aderiu ao protocolo Amber Alerts, sistema adotado pelo Ministério da Justiça no Brasil para auxiliar na divulgação em redes sociais sobre desaparecimentos ou sequestros de crianças ou adolescentes em situações de risco.

O sistema de alertas dispara publicações nas plataformas da Meta, que incluem o Facebook e Instagram, para anunciar a descrição da criança sequestrada ou desaparecida e informações sobre suspeitos de envolvimento no crime. O alerta é publicado no raio de até 160 quilômetros do local onde a vítima foi vista pela última vez.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública aderiu ao Termo de Cooperação com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, para que a Polícia Civil possa usar o sistema Amber, que no Brasil é gerido pelo órgão federal.

Em Mato Grosso, o serviço é coordenado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que tem o Núcleo de Pessoas Desaparecidas e dá suporte às delegacias do interior na apuração sobre o desaparecimento de pessoas. No caso do protocolo Amber, o alerta é direcionado para a divulgação sobre o sumiço de menores de idade em situação suspeita e que possa colocar em risco a integridade física da vítima.

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A mensagem de desaparecimento ficará disponível por até 24 horas nas redes sociais, com telefones de contato da Polícia Civil para envio de informações sobre o possível paradeiro da vítima.

O delegado titular da DHPP, Rodrigo Azem, explica que as informações sobre a criança ou adolescente desaparecido em circunstâncias que apontam risco são enviadas ao Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Senasp, que envia o alerta à empresa proprietária do Instagram e Facebook.

As Delegacias Regionais da Polícia Civil no interior do Estado receberam instruções nesta semana sobre o funcionamento do Amber Alert, que será divulgado a todas as delegacias de Mato Grosso.

Para o delegado Roberto Amorim, do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP, o alerta é uma ferramenta importante para auxiliar na apuração sobre menores de idade que estejam em possível risco e tem um alcance maior na divulgação.

Ministério da Justiça

No Brasil, o Amber Alert é gerido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que se tornou signatário do serviço em 2023 após um acordo de cooperação com a empresa Meta.

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A cooperação estabelece que as Polícias Civis dos estados, após identificar que o caso se enquadra nos requisitos do Amber Alerts – crianças e adolescentes vítimas desaparecidas e com iminente risco de lesão corporal – repassa as informações ao Ciberlab do Ministério da Justiça, que comunica a empresa Meta. Caso a vítima seja localizada, o alerta será removido. Em caso de novas informações sobre a mesma vítima, o protocolo do alerta pode ser acionado mais de uma vez.

O Brasil foi o 33º país a aderir ao Amber para localizar crianças e adolescentes desaparecidos.

Fonte: Governo MT – MT

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Governo inaugura espaço exclusivo para atendimento a mulheres e crianças vítimas de violência em Pontes e Lacerda

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O Governo de Mato Grosso inaugurou um espaço exclusivo para atendimento a mulheres e crianças vítimas de violência de gênero na Gerência Regional da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) em Pontes e Lacerda.

A Sala Lilás é um ambiente destinado à realização dos exames periciais de forma privada, com atendimento humanizado e acolhedor às vítimas de violência, separado dos agressores, com funcionamento durante 24 horas por dia.

A Sala Lilás tem um ambiente climatizado e conta com decoração temática, equipamentos e materiais específicos para o atendimento pericial, brinquedoteca, televisão e videogame destinado para a recepção de mães que buscam os atendimentos acompanhadas de seus filhos. No local, são realizados exames de lesão corporal e constatação de violência sexual.

A instalação do espaço beneficia os municípios da Região Oeste de Mato Grosso, sendo eles: Pontes e Lacerda, Conquista D`Oeste, Nova Lacerda, Comodoro, Campos de Júlio, Rondolândia, Vila Bela da Santíssima Trindade, Vale do São Domingos, Jauru e Figueirópolis D´Oeste.

O diretor geral da Politec, Jaime Trevizan Teixeira, afirmou que a Politec planeja ampliar a instalação de unidades com o mesmo formato, e que cinco salas estão em construção no interior do Estado, possibilitando que o atendimento pericial realizado pela instituição seja em um local mais acolhedor.

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“A Politec de Pontes e Lacerda é uma instituição de destaque na implementação de inovações no interior do Estado e não foi diferente com a instalação da Sala Lilás. Esta não é só uma sala com uma cor diferente, mas diferente na forma de acolhimento, que evita a revitimização daquela mulher que já passou por uma situação traumática. Pontes e Lacerda é um exemplo de que juntos podemos resolver muito mais casos, em parceria com os demais órgão de segurança pública”, frisou o diretor.

O secretário adjunto de Integração Operacional da Secretaria de Segurança Pública, Fernando Augustinho, destacou a importância do apoio que vem sendo prestado pela primeira-dama Virginia Mendes na instalação das Salas Lilás, por meio do Programa Ser Família Mulher.

“Muito além da lesão aparente, existem as lesões mais profundas: o medo a insegurança, a vergonha de comparecer aos órgãos de segurança pública, buscar o atendimento, o apoio e o socorro, e nós sabemos o quanto a gestão da Politec tem tomado iniciativas com base daquilo que vem sendo orientado pela própria primeira-dama do Estado”, disse o secretário.

Para a juíza de Direito Djessica Kuntzer, da Comarca de Pontes e Lacerda, a entrega do espaço é resultado da união de esforços do sistema de Justiça e Segurança Pública na viabilização de um trabalho mais humanizado no enfrentamento à violência contra a mulher.

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“É começar a enxergar as vítimas e testemunhas não como números, não como uma parte vinculada a um processo, mas como uma pessoa que carrega uma história, amores, traumas. A Sala Lilás é resultado do cuidado com o próximo. É importante que cada vez mais a gente tenha ambientes pra tratar melhor essas vítimas, e dar essa acessibilidade e tratamento específico para elas”, ressaltou.

Conforme o delegado Regional de Pontes e Lacerda, João Paulo Berté, o espaço será um ponto de apoio para as investigações que envolvem crimes de violência doméstica, que correspondem 70% das demandas da delegacia.

“É muito importante que façamos essa especialização do atendimento para que possamos prestar os atendimentos periciais imediatamente após as ocorrências, preservando os vestígios necessários para a elucidação do crime da melhor forma possível”, afirmou.

A Sala Lilás de Pontes e Lacerda foi reformada e mobiliada com recursos provenientes de parcerias público-privadas do Conselho Comunitário de Segurança do município, viabilizadas por meio de destinação de recursos de Termos de Ajustamento de Conduta, firmados pelo Poder Judiciário.

Fonte: Governo MT – MT

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