Destaque
Áreas da Amazônia em Mato Grosso já ‘desapareceram’
Assessoria GD
Áreas na borda sul da Amazônia em Mato Grosso já estão em colapso e não conseguem mais se recuperar. O monitoramento é feito há mais de duas décadas pela Universidade de Estado de Mato Grosso (Unemat), em parceria com a Universidade de Leeds, da Inglaterra, em 60 parcelas de terra de um hectare cada uma. Aproximadamente 10% dessas unidades, que correspondem a 6 campos de futebol (6 mil hectares), já desapareceram.
A parte monitorada está compreendida na área entre os municípios de Santa Terezinha até Alta Floresta, na região nordeste e norte do Estado, contornando o Parque do Xingu. A professora e doutora Beatriz Schwantes Marimon, coordenadora da esquisa no Brasil, explica que o colapso é a morte das espécies e a impossibilidade do retorno delas. Esse problema tem sido identificado em áreas de reserva legal ou até mesmo dentro de unidades de conservação. “Mesmo estando distante da
ocupação humana, muitas árvores nessas áreas estão morrendo”, destaca.
Há trechos em que é possível identificar que a ação do fogo frequente foi o que deu resultado a esse colapso. “A floresta não tem esse preparo para resistir à entrada do fogo, principalmente se for frequente e acompanhando de uma seca muito forte”, explana a docente.
Marimon destaca que as queimadas e as secas intensas, causadas, principalmente, pelos eventos de El Niño, podem estar
no topo da lista de causas do colapso. A pesquisadora comenta que esses eventos antes aconteciam a cada 20 anos e, agora, é a cada 5. “Está muito errático, sem um padrão tão definido, se tornando muito frequente. Ainda vem as queimadas causadas pelo homem, e essa é a fórmula do desastre”, assevera.
Em 2020, inclusive, a Amazônia enfrentou um dos períodos mais difíceis, com o desmatamento e as queimadas. O estado é o segundo que mais desmatou a Amazônia no ano passado e a área degradada é a maior dos últimos 12 anos. A extensão é de
quase 177 mil campos de futebol (177 mil hectares), de acordo com o monitoramento Prodes. Os efeitos que as ações ocorridas no ano passado trarão para as florestas ainda estão em monitoramento pela universidade. Apesar dos graves problemas, existem soluções viáveis e que podem ser implementadas em parceria com o setor produtivo, integrando
produção com proteção ambiental.

Destaque
Com aumento de casos, sem UTIs e enfermarias para Covid, Estado deve decretar lockdown
Assessoria
O painel epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde coloca Cáceres com a classificação de risco ALTO.
Até o último painel com classificação, Cáceres ainda estava BAIXO porque havia UTIs no Estado.
Além da taxa de contaminação crescente em Cáceres e nenhuma UTI disponível, o Estado de Mato Grosso já está com 84% de todos os leitos ocupados.
Ao todo, no Estado, há apenas 67 leitos disponíveis, dispersos em diversas cidades.
O vereador Cézare Pastorello (SD) que monitora os números diariamente, diz que além da situação pré caótica do Estado, ainda pesa o fato de que em Rondônia já não há mais leitos de UTI, e que pacientes continuam vindo para MT.
Cáceres tem, na data de hoje, 26, 196 pacientes ativos, 80% a mais que na semana passada.
Cáceres e Região
OAB-MT apura denúncias de tortura na Cadeia Pública de Cáceres

-
Destaque20 de fevereiro de 2021
Seplag divulga PIB dos municípios de Mato Grosso
-
Destaque22 de fevereiro de 2021
Senado deve apresentar hoje texto para viabilizar auxílio emergencial
-
Sem categoria22 de fevereiro de 2021
Escolas Militares de MT se destacam no Ideb e Governo planeja dobrar número de unidades no Estado
-
Destaque22 de fevereiro de 2021
Saúde Estadual lança novo Processo Seletivo para hospitais de MT
-
Cáceres e Região20 de fevereiro de 2021
Homem é preso após esposa flagrá-lo abusando dos seus três filhos em Cáceres
-
Cáceres e Região20 de fevereiro de 2021
Neste domingo (22) acontece o 1º Pedal Cidades Gêmeas
-
Destaque23 de fevereiro de 2021
Empresa aérea mato-grossense inaugura três voos regulares para interior do Estado
-
Cáceres e Região23 de fevereiro de 2021
Processo Seletivo vai contratar 25 profissionais de saúde para o Hospital Regional de Cáceres