Mesmo com mudanças de jogadores, o Coritiba repetiu a formação tática na vitória de 1 a 0 contra o Santa Cruz, que já havia demonstrado ter funcionado na partida anterior, quando o time perdeu por 2 a 1 para o Atlético-MG em uma grande atuação de Robinho, que fez dois gols. Nas duas partidas, o time rendeu bem tanto na parte defensiva quanto ofensiva, apesar dos problemas de finalização que o Coritiba sofre.

A principal característica nas partidas foi a entrada de Edinho que formou a trinca de volantes do time com João Paulo e Alan Santos. No meio como homem de criação apenas Juan (contra o Atlético-MG) e Raphael Veiga, neste sábado, contra o Santa Cruz. Na frente Kleber e Kazim como dupla de ataque.
Com a formação tática, Pachequinho parece ter abandonado a ideia de montar o time com três atacantes com Vinicius e Leandro sendo os principais jogadores acionados. A troca de um atacante por volante parece um contrassenso para um time que precisa de resultados, mas se demonstrou positiva. Mais seguro atrás e contando com o bom toque de bola de volantes como Alan Santos, o Coritiba criou16 finalizações e seis chances reais de gol no último sábado. Para comparar, o Santa Cruz teve apensa cinco finalizações e uma chance real de gol.
Outro comportamento diferenciado na partida contra o Santa Cruz foi a maior mobilidade de Kazim. O atacante turco está aos poucos demonstrando suas características, buscando a bola mais distante da área e apresenta ótima posse de bola. Em razão do porte físico e a habilidade, o turco não entrega com facilidade e pode ser mais um homem de ligação com o meio e o ataque.

Pachequinho pede mesmo padrão
Apesar da formação mostrar que vem dando certo, o técnico Pachequinho desconversa sobre a possibilidade de manter o time jogando dessa forma dentro de casa. O Coritiba recebe o Flamengo no próximo domingo, dia 31, no Couto Pereira e ainda precisando de somar pontos para tentar se afastar da zona de rebaixamento.
– Jogar com três volantes não significa que está
defensivo, pelo contrário, contra o Atlético-MG criamos inúmeras oportunidades. Além
da formação tática que usamos, o importante é que os atletas estão
cumprindo o que passamos que é marcar forte e jogar em velocidade. A gente
dá liberdade para atacar, mas cobra muito na questão defensiva. Manter esse
padrão não quer dizer que é dois volantes ou três volantes, mas manter o
mesmo estilo, completou Pachequinho.
Confira mais notícias do esporte paranaense no globoesporte.com/parana