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Ana Claudia Lemos é suspensa por cinco meses e poderá participar da Rio 2016

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Por 6 votos a 0, a velocista Ana Claudia Lemos foi punida com cinco meses de suspensão por testado positivo para a substância Oxandrolona em teste realizado em período fora de competição pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) em fevereiro deste ano.

A punição será retroativa a 3 de fevereiro. Com isso, ela está liberada para participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro – estará liberada a partir de 3 de julho, enquanto a disputa do atletismo na Rio 2016 começará no dia 12 de agosto.

“É a primeira vez que temos uma decisão unânime no STJD nestes casos. A defesa da atleta provou que houve contaminação e que a quantificação da substância encontrada é mínima. Podem me perguntar então por que ela não foi absolvida? Porque ela é uma atleta olímpica e é responsável por tudo o que consome”, comentou o presidente do STJD, Gustavo Normanton Delbin. “Ela tem de pagar um preço por sua negligência.”

No entanto, ainda cabe recurso, tanto para a atleta, como para a IAAF e para a ABCD. Na saída da Federação Paulista, aliás, o presidente da ABCD, Marco Aurélio Klein, informou que irá recorrer a Corte Arbitral do Esporte (CAS), pedindo o agravamento da pena.

Ele participou do julgamento com ouvinte, mas a ABCD teve dois outros representantes Cristiane Caldas e Luiz Gabriel Horta.

Marcelo Franklin, do escritório Franklin Advogados, fez a defesa de Ana Cláudia. “Queríamos a absolvição da nossa cliente porque mostramos provas concretas que ela não cometeu nenhum ato ilícito. Lamentamos a decisão de cinco meses de suspensão, mas achamos que ela pode voltar a treinar e se preparar para representar o Brasil na Olimpíada do Rio”, disse o advogado, que se prontificou a recorrer também ao CAS.

Participaram do julgamento o procurador Caio Medauar, o vice-presidente do STJD Amadeu Armentano, a relatora Fernanda Bazanelli Bini e e os auditores Antonio Carlos Pereira, Marcos André Franco Montoro e Pedro Alberto Campbell Alquéres.

Fonte: Espn

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Cáceres e Região

Governo assina ordem de serviço para início das obras do Módulo I da ZPE

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Guilherme Blatt | Sinfra-MT

O Governo de Mato Grosso assinou nesta segunda-feira (17.07) a ordem de serviço para o início da execução das obras de Infraestrutura do Módulo I do Loteamento da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres. A obra está orçada em R$ 25.160.823,64 e tem um prazo de conclusão de 450 dias.

A ZPE tem uma área de aproximadamente 240 hectares e está dividida em cinco módulos, que são os locais onde as empresas se instalarão. O Módulo I é justamente o que fica localizado mais próximo da área administrativa, primeira etapa da obra, que está sendo concluída pelo Governo do Estado.

No local, situado na Avenida dos Ramires, serão realizadas obras de drenagem, terraplanagem, asfalto, esgoto, abastecimento de água e iluminação. Os serviços vão garantir a infraestrutura necessária para que as empresas possam se instalar na ZPE.

As obras são realizadas em uma parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), responsável pelos recursos, e Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), que licitou a obra. Os trabalhos serão realizados pelo Consórcio LCM/Minas Pará.

“Os módulos são onde as empresas vão efetivamente se instalar. Essa era uma obra aguardada por todos os mato-grossenses desde 1990. Conseguimos dar um encaminhamento a este projeto”, afirma o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.

As Zonas de Processamento de Exportação são áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados no exterior. O objetivo é atrair investimentos estrangeiros, reduzir desequilíbrios regionais, promover a difusão tecnológica e aumentar a competitividade das exportações brasileiras.

“A Zona de Processamento impulsionará o desenvolvimento econômico na região de Cáceres, atraindo novos investidores. Vai gerar empregos e reativará economicamente toda aquela região, que tem uma demanda por emprego muito grande, ou seja, a ZPE vai permitir que essa região volte a ser protagonista dentro do desenvolvimento econômico do Estado”, destacou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Um decreto presidencial instituiu a ZPE em Cáceres em março de 1990, mas as obras só ganharam volume a partir de março de 2020, quando a atual gestão resolveu problemas no projeto para construir a área administrativa.

Foram construídos oito blocos com as unidades administrativas da Zona de Processamento, com uma área total de quatro mil metros quadrados. O investimento nessa etapa da obra é de R$ 15,6 milhões.

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Cáceres e Região

O que é febre maculosa? Conheça sintomas, causas e tratamento

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Da Redação

O Instituto Adolfo Lutz, ligado ao Governo de São Paulo, confirmou que a febre maculosa foi a causa da morte da dentista Mariana Giordano, de 36 anos. Ela e o namorado, o piloto de automobilismo Douglas Costa, de 42, morreram subitamente na última quinta (8), após serem hospitalizados com quadro de febre intensa e fortes dores de cabeça.

O óbito dele ainda é investigado. Nas últimas semanas, o casal havia passado por Campinas (SP) e por Monte Verde, no Sul de Minas. As autoridades investigam ainda uma terceira morte, de uma jovem de 28 anos, que passou pela mesma fazenda que o casal.

O que é a febre maculosa?

     Trata-se de uma doença infecciosa febril aguda. Ela pode causar quadros críticos, com alta probabilidade de morte. A doença recebe esse nome porque provoca febre no paciente, além de ser caracterizada pela presença de manchas vermelhas na pele – as máculas.

     “É uma doença muito grave. Se o médico não cogitá-la e não iniciar o tratamento rapidamente, o risco de morte é alto”, reforça o infectologista Marcelo Simão, chefe do serviço de moléstias infecciosas do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

     Para ter ideia, no ano passado, foram confirmados 62 casos de febre maculosa no Estado de São Paulo, sendo que pelo menos 44 pacientes morreram (letalidade de cerca de 75%). Em três casos, não foi notificada a evolução do quadro clínico do paciente e, em outros 15, foi registrada a cura.

Qual a relação da doença com o carrapato-estrela?

     Essa espécie, uma vez infectada pela bactéria Rickettsia rickettsii, é a responsável por transmitir a febre maculosa. O carrapato-estrela tem como principal hospedeiro a capivara, animal que vive em áreas de banhados e beiras de rios. Bois e cavalos também podem ser portadores de carrapato-estrela infectado.

     Para ocorrer a transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele da pessoa, segundo o Ministério da Saúde. O problema é que os micuins – carrapatos jovens e pequenos – também são transmissores e são difíceis de serem vistos a olho nu. Não existe transmissão da doença de pessoa para pessoa.

Sintomas da febre maculosa

    A doença começa de forma repentina com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, falta de apetite e desânimo.  “Nesse momento, é comum confundir a febre maculosa com outras doenças, como leptospirose e dengue”, informa Marcelo Simão.

     Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas que crescem e se tornam salientes. Essas lesões, parecidas com picadas de pulga, tendem a provocar pequenas hemorragias sob a pele.

     É essa manifestação que, segundo o consultor da SBI, serve de principal alerta para a febre maculosa. “Esse sintoma surge porque a bactéria causadora da doença ataca os vasos sanguíneos. Eles se rompem, e acontece a hemorragia”, descreve.

     As manchas vermelhas aparecem em todo o corpo, incluindo a palma das mãos e a planta dos pés. Os sintomas levam, em média, de sete a 10 dias para surgirem. Mas cabe lembrar que há pessoas que podem ser assintomáticas.

Como é o diagnóstico da febre maculosa?

     Diante das queixas do paciente – como febre alta, dores e, sobretudo, erupções vermelhas na pele – e dos relatos sobre áreas visitadas e eventuais picadas de carrapato, o médico precisa desconfiar da febre maculosa e solicitar um exame de sangue.

    De acordo com Simão, é importante que o médico procurado – na maioria das vezes, um clínico geral – consulte um colega infectologista, que certamente pensará na possibilidade da febre maculosa. “É a área dele”, diz. “Às vezes, médicos de outras especialidades não conhecem ou não lembram dessa doença. Só que ela evolui muito rápido”, acrescenta.

Qual é o tratamento para a doença?

     O tratamento deve ser iniciado rapidamente e é feito à base de antibióticos específicos: é possível usar a doxiciclina ou o cloranfenicol. Se houver demora para começar o tratamento, há sérios riscos de que os medicamentos não surtam mais o efeito desejado.

Como evitar a febre maculosa?

     A primeira orientação é entender se você está visitando uma área conhecida por ter bastante carrapato-estrela. De acordo com o consultor da SBI, hoje, no Brasil, as regiões mais preocupantes nesse aspecto são o entorno de Campinas e Belo Horizonte, além do interior do Rio de Janeiro.

     “Quem for andar em uma dessas áreas, precisa usar botas e colocar a calça por dentro do calçado, porque aí o carrapato não tem como se fixar na pele” aconselha o médico.

Para facilitar a visualização dos carrapatos, o ideal é priorizar roupas claras ao entrar em locais de mato. Fora isso, é essencial sempre verificar o corpo para confirmar se não há um carrapato grudado na pele.

Existe uma época mais perigosa para pegar a febre maculosa?

     Embora não seja uma doença sazonal, a febre maculosa é mais comum entre os meses de junho e novembro, período em que predominam os micuins.

Quem pode pegar a febre maculosa?

     Qualquer pessoa que estiver em área endêmica, e com a pele exposta. “Se você for picado, não demore a procurar um médico para receber orientações”, reforça Simão. Ainda de acordo com ele, existem técnicas para desgrudar o carrapato do corpo. “Não dá para fazer de qualquer maneira”.

Por – THAIS MANARINI E JOSE MARIA TOMAZELA
Estadão Conteúdo

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