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Ações de infraestruturas estão em estudo para melhorias na localidade
Bairro, assim como muitos de Várzea Grande, enfrenta antigos problemas, sofre com a falta de regularização fundiária, é cercado por área de proteção ambiental, tem solo argiloso e parte foi formada por invasão
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), já identificou a necessidade de uma série de ações no bairro Carrapicho, localizado no grande Cristo Rei. “A região nunca recebeu obras estruturantes, mesmo sendo uma comunidade antiga. Falando no daqui para frente, a nossa gestão tem o compromisso de realizar melhorias de longo prazo no Carrapicho”, afirmou. Ontem (17), a prefeita recebeu pela segunda vez – em pouco mais de 70 dias de gestão – a visita do Júnior Carrapicho, liderança comunitária. Durante a conversa, o presidente expôs as necessidades emergenciais, mas reconheceu que os transtornos não são recentes e defendeu a parceria com o Município.
A prefeitura vai intensificar ações da secretaria de Serviços Públicos, junto às coordenadorias de iluminação e limpeza de resíduos. “Vamos atuar de forma mais pontual na limpeza da via vicinal e no combate ao descarte irregular de lixo. Além disso, vamos nos unir à secretaria de Segurança do Estado, que junto ao Vigia Mais, possibilitará monitorar a entrada e saída dessa via, que é usada para o descarte irregular, mobilizando a delegacia de Meio Ambiente e a Guarda Municipal para operações que inibam essa prática.
Moretti fez questão de pontuar que conhece muito bem a região e que a sua gestão está emprenhada na realização de melhorias, desde as mais emergenciais, as mais duradouras. “O Júnior é um grande aliado, uma liderança e eu, Flávia, tenho todo carinho por esta comunidade que sabemos que há décadas sofre o custo do descaso e que a situação chegou ao limite. Existem projetos e todos serão destravados”.
O Carrapicho tem peculiaridades. Está inserido e tem em seu entorno área de preservação permanente e qualquer intervenção requer a participação do Ministério Público. “Já tem um estudo da Universidade Federal de Mato Grosso falando a respeito das obras de infraestrutura ali, que são todas indefinidas, por causa falta de regularização fundiária e pala própria questão ambiental local. Existe toda uma área de preservação que pega todo o entorno e no meio do Carrapicho. Como explicamos, são ações que vão levar a outras ações até que haja avanços significativos para a população”.
Além da drenagem – no período da seca – a prefeitura vai intensificar ações da secretaria de Serviços Públicos, junto às coordenadorias de iluminação e limpeza de resíduos. “Vamos atuar de forma mais pontual na limpeza da via vicinal e no combate ao descarte irregular de lixo. Além disso, vamos nos unir à secretaria de Segurança do Estado, que junto ao Vigia Mais, vamos monitorar a entrada e saída dessa via, que é usada para o descarte irregular, mobilizando a delegacia de Meio Ambiente e a Guarda Municipal para operações que inibam essa prática”.
O vereador pelo PL, líder da prefeita na Câmara de Vereadores, Lucas Chapéu do Sol – que vai assumir a secretaria municipal de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana nos próximos dias – participou desse encontro e pontuou que a nova gestão conhece muito bem as dificuldades estruturais do bairro.
Como reforçou o parlamentar, a reunião foi muito positiva. “Estamos prontos para atender às demandas do bairro, é importante salientar que é um problema antigo, o bairro tem um perfil peculiar: fruto de invasões e está cercado por áreas de preservação permanente. Um trabalho paliativo, como vinha sendo feito até as gestões passadas, não cabe mais para a região. É preciso atuar de forma edificante e para isso, vamos tentar, nesse primeiro momento, após o período de chuvas, realizar o serviço de drenagem”, afirmou.
O bairro Carrapicho, na região do grande Cristo Rei, em Várzea Grande, enfrenta sérios problemas de infraestrutura e que se agravam durante a temporada das chuvas. Os problemas antigos, de mais de décadas, motivaram na semana passada um protesto da população.
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Exportações de café não torrado já passam de R$ 6 bilhões em abril
As exportações brasileiras de café não torrado bateram recorde nos primeiros 17 dias úteis de abril de 2025, com faturamento de R$ 6,15 bilhões. O valor já supera todo o registrado em abril de 2024, que somou R$ 5,23 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso representa um salto de 52,4% na média diária, que passou de R$ 237,7 milhões no ano passado para R$ 362,2 milhões este ano.
O crescimento do faturamento foi puxado pelo aumento expressivo no preço médio do grão, mesmo com recuo no volume exportado. A média diária de embarques em abril de 2025 ficou em 8.817 toneladas, uma queda de 23,7% em relação às 11.550 toneladas diárias registradas em abril de 2024. No total, foram exportadas 149,9 mil toneladas até agora, contra 254,1 mil toneladas em todo o mês de abril do ano passado.
O preço médio da tonelada de café não torrado disparou e chegou a R$ 41.079, frente aos R$ 20.583 praticados no mesmo período de 2024 — alta de 99,6%. Essa valorização reflete o aumento da demanda internacional, especialmente da China, ao mesmo tempo em que outros países produtores enfrentam quebras de safra e dificuldades logísticas.
No segmento de café torrado, extratos, essências e concentrados, o desempenho também foi positivo em faturamento. Mesmo com queda no volume exportado — 6.991 toneladas este ano contra 8.995 toneladas em abril de 2024 — o valor total arrecadado cresceu. Foram R$ 525,7 milhões nos primeiros 17 dias úteis deste mês, frente a R$ 459,4 milhões em todo abril do ano passado.
A média diária de faturamento com esses produtos subiu 47,8%, passando de R$ 20,9 milhões em 2024 para R$ 30,8 milhões em 2025. O preço médio da tonelada de café torrado também valorizou: saltou de R$ 51.071 no ano passado para R$ 75.046 este ano — um ganho de 46,9%.
O cenário reforça o papel do Brasil como principal fornecedor de café do mundo. Mesmo com menor volume disponível, a alta no preço tem sustentado e até ampliado as receitas do setor. Para o produtor, o recado é claro: a valorização internacional do café pode compensar a redução nos embarques, e abre espaço para boas negociações, especialmente com a demanda asiática em crescimento.
Fonte: Pensar Agro
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Mercado aquecido e clima adverso podem levar a falta de soja
A colheita da soja 2024/25 está praticamente encerrada no Brasil, com mais de 95% da área já colhida. Mas, apesar de o país estar diante de uma safra recorde, o mercado começa a demonstrar preocupação com a disponibilidade do grão nos próximos meses. Especialistas alertam que a combinação entre perdas climáticas e demanda acelerada pode levar a um cenário de oferta apertada mais cedo do que se imaginava.
Segundo estimativas da Conab, o Brasil deve colher 167,9 milhões de toneladas nesta temporada – volume historicamente elevado, mas abaixo do que se previa no início do ciclo. A maioria das consultorias projetava uma safra superior a 170 milhões de toneladas. A quebra, causada principalmente por irregularidades climáticas em estados como Rio Grande do Sul, Piauí e Mato Grosso do Sul, surpreendeu o mercado.
A expectativa era de uma super safra, mas os dados de produtividade, especialmente no Sul do país, derrubaram os números. A colheita vai terminando com perdas importantes e o mercado já trabalha com estimativas abaixo de 165 milhões de toneladas, apontam analistas.
Ao mesmo tempo, a demanda pela soja brasileira segue firme. A China, maior compradora mundial, tem reforçado sua presença nos portos brasileiros diante da guerra comercial com os Estados Unidos. A concentração das compras por parte dos chineses já pressiona a oferta interna.
Os line-ups (fila de embarques) para exportação estão mais de 20% acima do registrado no mesmo período do ano passado. A soja brasileira segue com forte procura externa, e o Brasil já comprometeu um volume recorde com exportações. Consultorias estimam que o país poderá exportar entre 106 e 109 milhões de toneladas nesta temporada, puxado principalmente pelo apetite chinês.
No mercado interno, a demanda também cresce. A previsão é de que o consumo doméstico suba de 55,1 milhões para 57,5 milhões de toneladas, impulsionado por uma maior demanda por farelo e óleo, inclusive para exportação. A suspensão das atividades da maior processadora argentina, a Vicentin, aumenta ainda mais o protagonismo do Brasil no fornecimento de derivados.
Com isso, os estoques finais previstos devem ficar bastante ajustados. Estimativas apontam para algo em torno de 3 a 4,5 milhões de toneladas ao fim do ciclo – número considerado apertado diante do volume total movimentado no mercado. Em 2023/24, com uma safra menor, os estoques finais ficaram em 1,64 milhão.
Os prêmios de exportação seguem positivos, inclusive para contratos de entrega no início de 2026. Esse cenário abre espaço para operações de barter e antecipação de compras de insumos, o que tem sido orientado por consultores para garantir melhores condições de troca.
Contudo, o mercado monitora com cautela os rumores de uma possível reaproximação comercial entre Estados Unidos e China. Um eventual acordo pode redistribuir parte da demanda mundial, reduzindo a pressão sobre os estoques brasileiros. Por ora, porém, a dependência da China segue elevada: cerca de 77% das exportações brasileiras de soja já embarcadas este ano foram destinadas ao país asiático – acima dos 71% registrados no mesmo período do ano passado.
Para a indústria brasileira, o risco é real. Com margens de esmagamento ainda atrativas, as processadoras vêm disputando soja com o mercado externo. Desde janeiro, a indústria tem pago valores acima da paridade de exportação em algumas regiões, refletindo a escassez percebida no mercado físico.
Analistas também fazem um alerta sobre a estratégia adotada por parte da indústria de postergar compras para o segundo semestre. “Essa tática pode sair caro. Em ciclos anteriores, a aposta em preços mais baixos acabou se revertendo em compras emergenciais com valores bem acima da média. O cenário atual é parecido: alta demanda, oferta ajustada e risco de falta de produto”, analisam.
Apesar de o Brasil estar colhendo a maior safra de sua história, a combinação entre quebras regionais, exportações aquecidas e consumo interno em alta desenha um cenário desafiador. A disponibilidade de soja para o segundo semestre já preocupa, e produtores, indústrias e exportadores devem se preparar para uma comercialização mais competitiva nos próximos meses.
Fonte: Pensar Agro
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