Política

A pedido do deputado Chico Guarnieri, ALMT leva debate sobre serviços da Energisa para Rondonópolis

Published

on

A pedido do deputado Chico Guarnieri (PRD), Rondonópolis sediará no dia 16 de outubro uma audiência pública da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para discutir os serviços da Energisa na região Sul do estado. A sessão, que acontecerá a partir das 19h na Câmara Municipal, integra um ciclo de reuniões sobre o tema, considerando que o contrato vigente com a concessionária está na fase final, com término previsto para dezembro de 2027. A Comissão Especial da ALMT, da qual Guarnieri faz parte, acompanha de perto as tratativas relacionadas ao contrato.

Chico Guarnieri pontua que a audiência pública deverá contar com a participação de autoridades municipais, representantes da população local, além de instituições estaduais como o Ministério Público, Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás (Sindenergia), entre outras.

“O nosso pedido teve como base as inúmeras reclamações a manifestações feitas pela população rondonopolitana e de toda a região Sul de Mato Grosso. Entre os apontamentos feitos nas denúncias estão a instabilidade no fornecimento da energia elétrica, as oscilações frequentes, interrupções prolongadas que resultam em muitos prejuízos para os clientes”, explica Chico Guarnieri. O parlamentar é o autor do requerimento (nº618/2025) também assinado pelos deputados: Nininho (Republicanos), Sebastião Rezende (União), Thiago Silva (MDB) e Wilson Santos (PSD).

Leia mais:   CCJR aprova reajuste de 6,8% para servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso

Guarnieri reforça que as deficiências nos serviços prestados pela concessionária têm gerado transtornos significativos ao cotidiano da população e comprometido o desenvolvimento local. Além disso, há relatos de demora nos atendimentos técnicos, cobranças indevidas e ausência de canais eficazes de resposta à comunidade.

“Estamos fazendo essas audiências públicas para que a população tenha voz, traga as suas reclamações que serão apresentadas diretamente à Energisa. Precisamos que a concessionária preste um serviço de melhor qualidade e é isso que buscamos, porque a empresa tem um grande lucro, mas o retorno, para o consumidor, é bem aquém do necessário”, afirma o deputado.

Debates em outras regiões do estado – A cidade de Tangará da Serra foi a primeira a receber o debate, no dia 02 de outubro. Lá estiveram presentes mais de 100 pessoas, do município anfitrião, mas também dos arredores. O público levou os mais variados temas de reclamações sobre a Energisa: preço alto da tarifa paga em Mato Grosso, alteração do valor da conta; dificuldade de manutenção da rede; rede monofásica, entre outros.

Leia mais:   Wilson Santos garante lei que amplia acesso à Tarifa Social de Energia em MT

Serviço

Pauta: Audiência Pública sobre a prestação de serviço da Energisa em Rondonópolis e região

Data: 16 de outubro

Horário: A partir das 19h

Local: Câmara Municipal de Rondonópolis

Fonte: ALMT – MT

Comentários Facebook

Política

Audiência pública valida Carta do Pantanal à COP 30 e reforça compromisso global com a preservação do bioma

Published

on

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta terça-feira (11), na sede da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura (Sicmatur), em Cáceres, a 7ª edição da audiência pública “Dia Estadual do Rio Paraguai”, com o tema “Vozes do Pantanal: Rio Paraguai/Pantanal Vivo”.
De autoria do deputado Lúdio Cabral (PT), o encontro integrou a programação da COP 2025 Pantanal e validou oficialmente a Carta do Pantanal à COP 30, documento que será apresentado na conferência mundial sobre mudanças climáticas, que está acontecendo em Belém (PA).
A audiência reuniu entidades representativas, pesquisadores, especialistas e comunidades tradicionais para debater ações voltadas à preservação do Pantanal e do rio Paraguai, bioma reconhecido por sua importância ambiental e vulnerabilidade diante das mudanças climáticas.

“Desde 2019 realizamos esta audiência para celebrar o Dia Estadual do Rio Paraguai e o Dia Nacional do Pantanal, mas também para alertar sobre as ameaças que esse bioma enfrenta e reafirmar sua importância para o planeta. Este ano, o encontro é ainda mais especial porque consolida uma pauta que será levada à COP 30”, destacou o deputado Lúdio Cabral.

Segundo o parlamentar, a Carta do Pantanal representa um pacto coletivo pela regeneração e pela justiça climática, elaborado a partir da escuta de vozes de indígenas, quilombolas, ribeirinhos, pesquisadores e gestores públicos.

O documento propõe a criação de um Fundo Internacional de Restauração e Governança das Águas do Pantanal, o fortalecimento da bioeconomia pantaneira e políticas de transição ecológica justa, com base na união entre ciência e saberes tradicionais.

Foto: Helder Faria

“O Pantanal é um bioma sensível, que reflete tudo o que acontece nos outros — no Cerrado e na Amazônia. A seca extrema e os incêndios dos últimos anos são resultado do desequilíbrio ecológico. Precisamos levar propostas concretas para proteger o Pantanal e garantir o futuro das comunidades que vivem dele”, afirmou.

Leia mais:   Lúdio realiza audiência pública em Cáceres para debater proteção do Pantanal com propostas para a COP 30

O deputado ressaltou ainda os avanços conquistados ao longo das sete edições da audiência, como a formação de 13 comitês populares de rios e o fortalecimento da mobilização comunitária no enfrentamento às queimadas e no desenvolvimento de uma economia sustentável.

“O grande avanço é a organização popular. As comunidades pantaneiras estão se unindo para desenvolver atividades econômicas que respeitem o meio ambiente, com produção artesanal e alimentos saudáveis. Esse é o caminho para garantir renda, preservar a natureza e reduzir desigualdades”, completou.

O professor e ambientalista Ernandes Sobreira, coordenador da COP Pantanal junto com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), destacou que a Carta do Pantanal simboliza a união de diferentes vozes em defesa da vida e da água.

“Esta carta é um grito coletivo do Pantanal. Ela traz o sentimento e o conhecimento de quem vive, estuda e protege este território. Estamos levando à COP 30 um documento construído por mãos pantaneiras, que fala da urgência de cuidar da nossa casa comum”, afirmou Sobreira.
O professor explicou que a carta será entregue oficialmente à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a COP 30, entre os dias 14 e 15 de novembro, em Belém (PA). Ele informou que a comitiva mato-grossense, participará de duas mesas de debates sobre bioeconomia e sustentabilidade antes da entrega.

“A entrega da carta será um ato simbólico e de resistência. Queremos que a ministra e o mundo ouçam a voz do Pantanal. Essa carta é fruto da escuta popular e mostra que o pantaneiro continua vivo, resiliente e comprometido com a defesa das águas e da vida”, completou.

Leia mais:   Sebastião Rezende se reúne com Gideões Internacionais para discutir projeto sobre distribuição de Bíblias em escolas

Segundo ele, o documento também será compartilhado com outros ministérios, como o da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Social e da Saúde, reforçando o caráter intersetorial da iniciativa.

“O Pantanal é dependente das águas do Cerrado, da Amazônia e das próprias nascentes que abriga. Precisamos de políticas integradas para enfrentar os extremos climáticos que já nos afetam. A carta leva essa mensagem e propõe caminhos reais para um futuro sustentável”, ressaltou.

A engenheira florestal Suely Menegon Bertoldi, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, reforçou que Mato Grosso é referência mundial em produção associada à conservação ambiental.

“Cerca de 60% do território mato-grossense está preservado, especialmente em áreas privadas, unidades de conservação e terras indígenas. Somos um exemplo de que é possível produzir e conservar ao mesmo tempo”, afirmou.

Ela defendeu a ampliação do pagamento por serviços ambientais para alcançar pequenos produtores e comunidades tradicionais, como forma de reconhecer quem mantém o bioma vivo.

“Quem preserva as nascentes e a reserva legal deveria ser remunerado por isso. Sem nascente, não há rio, e sem rio, não há vida. A COP é o momento ideal para buscar recursos internacionais e fortalecer essa política”, completou.

Carta do Pantanal – A Carta do Pantanal à COP 30, validada durante a audiência pública, propõe ações concretas para regenerar o território, como a restauração de nascentes e matas ciliares, o manejo sustentável do fogo e o apoio a negócios de impacto social e ambiental. O documento encerra com um chamado à ação: “Regenerar o Pantanal é regenerar a nós mesmos. Enquanto houver Pantanal, haverá futuro.”

A audiência também contou com as apresentações do grupo de dança Bacuri e dos povos originários Balatipones.

Fonte: ALMT – MT

Comentários Facebook
Continue Reading

Política

CCJR aprova reajuste de 6,8% para servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso

Published

on

Após o fim do prazo de vista de 48 horas solicitado pelo deputado Dr. Eugênio (PSB), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou, na manhã desta quarta-feira (12), o Projeto de Lei nº 1398/2025, que concede reajuste de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A proposta obteve cinco votos favoráveis. A deliberação ocorreu durante a 77ª reunião extraordinária da comissão. O projeto segue agora para apreciação em plenário.

Acompanharam o voto favorável do relator, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), pela aprovação do projeto de lei, os deputados Wilson Santos (PSD), que substituiu Sebastião Resende (União); Janaína Riva (MDB), em substituição a Thiago Silva (MDB); Diego Guimarães (Republicanos); e Dr. Eugênio (PSB), que votou no lugar de Fábio Tardin, Fabinho (PSB). A votação ocorreu de forma unânime entre os membros da Comissão.

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), deputado Eduardo Botelho (União), avaliou como tranquila a sessão que encerrou a votação do projeto do Tribunal de Justiça. Botelho destacou ainda a presença dos servidores do TJ durante a reunião, afirmando que a participação é natural e enriquece o processo democrático, pois o parlamento é a “casa do povo”. O parlamentar também comemorou o resultado unânime da votação, que considerou melhor do que o esperado.

Leia mais:   Leis e projetos do deputado Max Russi ampliam inclusão de pessoas surdas em MT

O pedido de vista havia sido feito pelo parlamentar com o objetivo de avaliar o impacto financeiro de R$ 1,6 bilhão, a consulta foi feita junto à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Com a devolução do parecer e o encerramento do prazo, o projeto foi colocado em votação e recebeu parecer favorável dos membros da comissão, que reconheceram a regularidade jurídica e orçamentária da proposta.

A matéria altera a Lei nº 8.814, de 15 de janeiro de 2008, que institui o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso, atualizando as tabelas salariais dos cargos de provimento efetivo.

De acordo com a estimativa apresentada, o impacto orçamentário do reajuste nos subsídios dos servidores ativos do Judiciário será de R$ 133,628 milhões entre 2025 e 2027. Para os servidores inativos, o custo projetado no mesmo período é de R$ 48,694 milhões.

O deputado Dr. Eugênio (PSB) justificou o pedido de vista do Projeto de Lei 1398/2025, que trata do reajuste de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, durante reunião da CCJR no último dia 5, explicando que a decisão foi motivada pela necessidade de confirmar o real impacto financeiro da medida.

Leia mais:   Comissão da ALMT debate fortalecimento da piscicultura e aprova seis projetos de lei

Segundo o parlamentar, informações repassadas pela Casa Civil indicavam um custo estimado em R$ 1,6 bilhão para o Estado, o que poderia comprometer novos investimentos, especialmente na região do Vale do Araguaia, onde concentra sua atuação política.

O deputado afirmou ainda reconhecer a constitucionalidade do projeto e destacou seu respeito à independência entre os Poderes, declarou seu voto favoravelmente à matéria na CCJR. “O meu mandato não tem cabresto. Eu defendo o meu Araguaia. Sou 100% distrital”, afirmou Dr. Eugênio.

Ainda durante a reunião, a CCRJ aprovou mais dez proposições que estavam na pauta à votação dos deputados. Entre eles, o substitutivo integral nº 1 ao projeto de lei 1605/2025 Beto Dois a Um (PSB). A proposta declara de Utilidade Pública Estadual o Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso (Imuni-MT), com sede no Município de Cuiabá/MT.

Fonte: ALMT – MT

Comentários Facebook
Continue Reading

Cáceres e Região

Policial

Política MT

Mato Grosso

Mais Lidas da Semana