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SERRA DA BORDA- Grupo retorna a garimpo ilegal em MT

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Um grupo de garimpeiros ilegais está novamente há cerca de um mês na Serra da Borda, município de Pontes e Lacerda (448 quilômetros a Oeste de Cuiabá), explorando ilegalmente o subsolo, atrás de ouro raso.

Ninguém sabe exatamente quantos estão na área no momento, isso porque a Polícia Civil local não fala sobre o assunto, a não ser confirmando a presença dos ilegais, e a Polícia Federal, que atua em áreas da União, não deu retorno sobre a nova movimentação no garimpo.

Por decisão judicial a mineradora Elina, que é do mesmo grupo da Paraoaca e tem alvará para pesquisar o local, tem obrigação de evitar invasão. Porém, em contato com a mineradora, a direção esquivou-se dizendo que já transferiu o direito minerário a outra empresa, a Apoena.

No Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão federal responsável pelo setor, a informação não bate. Márcio Amorim, superintendente em Mato Grosso do DNPM, afirma que isso é “conversa mole” da empresa para não assumir a responsabilidade que é dela. “Eles pediram a transferência mas o processo ainda está em análise e enquanto não terminar não pode se esquivar”, ressalta.

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Amorim explica que uma concessão dada para exploração de uma área não é diferente da de um aeroporto, por exemplo, então qualquer problema que ocorre no local é problema da empresa concessionária.

O vai e volta na Serra da Borda está acontecendo desde novembro de 2015.

Ouro raso na serra já atraiu naquela ocasião mais de 7 mil pessoas, formando ali uma vila, mais tarde desmantelada.

A Polícia Federal chegou a implodir os túneis escavados precariamente sem qualquer critério técnico, ficando arriscado. Havia risco de desmoronamento. Chegou a ocorreu um caso soterrando parcilamente cinco homens.

PF e forças da segurança chegaram a fazer força-tarefa no local várias vezes, mas os garimpeiros ilegais voltaram.

Na cidade de Pontes e Lacerda, a “fofoca”, conforme um investigador da Polícia Civil disse ao GD, é que agora está mais difícil para encontrar ouro raso e que a tendênciaé de desocupação espontânea do local. “Ninguém está achando mais nada”, supõe o investigador.

Keka Werneck – A Gazeta

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MP pede inquérito contra policiais acusados de agredir jovem que matou motoristas de aplicativo

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A Gazeta

Na audiência de custódia em que foi mantida a prisão de Lucas Ferreira da Silva, 20, o representante do Ministério Público de Mato Grosso pediu a abertura de um inquérito para apurar a conduta dos policiais civis que prenderam o jovem. Lucas disse na audiência que foi agredido por eles. O rapaz confessou ter matado 3 motoristas de aplicativo no fim de semana.

Em um trecho da audiência de custódia, que foi gravada, o suspeito foi questionado pelo representante do Ministério Público se teria sido agredido por policiais e ele confirmou que sim. Lucas ainda disse que as agressões ocorreram na delegacia. Com base nisso, foi requerida a abertura do inquérito.

“Com relação a eventuais abusos praticados pelo policial civil, logicamente este tipo de conduta não se justifica, não encontram amparo legal. Se realmente comprovada, pode caracterizar um crime de lesão corporal ou até mesmo de abuso de autoridade, em razão disso o Ministério Público requer que seja enviado expediente à Corregedoria da Polícia Civil, para que instaure inquérito e apure esta eventual prática de crime por parte do policial, logicamente que nós não temos aqui nenhum elemento a não ser a palavra do custodiado”, disse o representante do MP.

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Apesar das supostas agressões, o juiz Abel Balbino Guimarães, da 5ª Vara Criminal de Várzea Grande não encontrou irregularidade na detenção do criminoso e manteve a prisão, convertendo-a em preventiva.

Procedimento de praxe

O Ministério Público informou que a conduta na audiência é o protocolo a ser seguido e a apuração não se restringe ao relato.

     O promotor de Justiça Milton Pereira Merquiades explicou que o objetivo principal da audiência de custódia é averiguar eventual prática de violência e maus tratos de policiais contra qualquer cidadão, com ou sem antecedentes criminais, no momento da prisão. A audiência de custódia decorre de previsão no artigo 310 do Código de Processo Penal.

     Esclareceu que o juiz tem por obrigação legal indagar ao preso se sofreu qualquer tipo de violência no momento da prisão, inclusive psicológica. Caso a resposta seja positiva e se outros elementos indicarem eventual veracidade por parte do custodiado, é obrigatória a instauração de inquérito. Enfatizou ainda que a apuração dos fatos não se restringe ao relato feito na audiência. Esse é um procedimento de praxe em qualquer audiência de custódia.

 O caso

Os menores L.P.S.,15, E.G.M.L.,16 e Lucas Ferreira da Silva, 20, foram detidos na noite de segunda-feira (15). Os 3 são acusados de sequestrar e matar Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos, Nilson Nogueira, 42, e Márcio Rogério Carneiro, 34, que estavam trabalhando quando desapareceram entre os dias 11 e 14 de abril.

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O delegado Nilson Faria, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que um dos adolescentes detidos pelos assassinatos, disse em depoimento que decidia matar as vítimas para se vingar da morte do irmão. Um dos motoristas, Elizeu, chegou a implorar por sua vida, mas o adolescente o executou mesmo assim.

“A princípio, o objetivo era só o roubo, porém um desses indivíduos, um dos menores, ele no passado, em um assalto junto com um irmão, a vítima reagiu, o irmão dele morreu e ele levou um tiro na barriga. Ele informou que, de certa forma, queria se vingar. Queria que os bandidos também ganhassem”, contou.

Além do roubo dos veículos, a motivação dos suspeitos passou a ser os assassinatos, já que começaram a sentir prazer com os homicídios. Eles disseram à polícia que se continuassem soltos continuariam matando outras vítimas, na média de uma por dia.

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Carrapato – Empresa atribui a UPA responsabilidade pelo aparecimento do parasita na marmita do enfermeiro

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Sinézio Alcântara – Expressão Notícias

Nutricionista e responsável técnica da Cozinha Comunitária, de Cáceres, Angélica Villerá Ruza, em Nota de Esclarecimento, enviada na manhã desta quinta-feira (18/05), ao site Expressão Notícias, atribui possível responsabilidade pelo caso do carrapato, encontrado no fundo de uma marmita, durante refeição servida a uma técnica de enfermagem, na última segunda-feira (15/04), a direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

“A refeição passa na mão de vários colaboradores, processo rigoroso de fabricação, realizamos todo o controle de segurança é impossível um inseto estar dentro da refeição daquela maneira, análise feita pela foto que nos foi apresentada, o inseto estava integro” diz Angélica.

E, acrescenta: “se o inseto esteve no fundo da marmita como nos foi relatado, ele estaria muito provavelmente cozido, pois as marmitas seguem acima de 60° Celsius, esse inseto estaria cozido devido à alta
temperatura. A caixa térmica onde ficam acondicionadas as marmitas após a entrega são de propriedade e responsabilidade do órgão recebedor (UPA). E, foi observado pelo entregador, que haviam insetos, restos de comida entre outras coisas estranhas, sendo que a higienização da mesma é de responsabilidade do órgão recebedor”.

Abaixo a íntegra do esclarecimento da empresa.

Cáceres, 18 de abril de 2024
Nota de Esclarecimento

O Restaurante Cozinha Comunitária Mistura do Sabor vem, por meio desta esclarecer pelo inconveniente ocorrido na Unidade de Pronto Atendimento na data de 15 de abril de 2024, onde a colaboradora encontrou um inseto no fundo da marmita fornecida no almoço do dia em questão. Nossa Unidade de Alimentação e Nutrição, conta com profissionais devidamente treinados e capacitados para garantir a qualidade Higiênico Sanitária dos alimentos servidos pela nossa empresa.

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Seguimos todas as normas da ANVISA no que diz respeito a produção de alimento seguro, todos os colaboradores receberam treinamento de Boas Praticas de Fabricação, respeitando a RDC nº 216 de 15 de setembro de 2004.  Nossa Unidade conta com Procedimento Operacional Padronizado (POPs), que se inicia desde o recebimento, seleção, pré preparo, preparo e segue até o produto final, e seguimos à risca o Manual de Boas Práticas, garantindo
assim um produto final de qualidade e principalmente seguro.

Nossa Unidade recebeu na data de 07/02/2024 a visita da equipe de Vigilância Sanitária do município, que vistoriou as instalações da Cozinha, apresentamos toda a documentação (dedetização, controle de potabilidade de
água, entre outros), foi constatando as adequadas condições higiênicosanitárias e boas práticas na manipulação de alimentos, recebemos desta forma a Licença Sanitária para atuarmos.

Sobre o ocorrido, o cardápio do dia foi: arroz branco, feijão carioca, polenta, carne ao molho salada de repolho com cenoura, inclusive temos registro da refeição servida para comprovar. A refeição passa na mão de vários colaboradores, processo rigoroso de fabricação, realizamos todo o controle de segurança é impossível um inseto estar dentro da refeição daquela maneira, análise feita pela foto que nos foi apresentada, o inseto
estava integro.

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Gostaria de ressaltar que se o inseto esteve no fundo da marmita como nos foi relatado, ele estaria muito provavelmente cozido, pois as marmitas seguem acima de 60° Celsius, esse inseto estaria cozido devido à alta
temperatura. A caixa térmica onde ficam acondicionadas as marmitas após a entrega são de propriedade e responsabilidade do órgão recebedor (UPA).

Foi observado pelo entregador, que haviam insetos, restos de comida entre outras coisas estranhas, sendo que a higienização da mesma é de responsabilidade do órgão recebedor. Temos registros para comprovar. A mesma deveria estar limpa e higienizada, é um fator que se deve ser levado em consideração, a Mistura do Sabor não tem a responsabilidade dessa higienização, a caixa deveria estar limpa e higienizada.

Ressalvo o comprometimento da empresa Mistura do Sabor e reforçamos o nosso compromisso em servir com Segurança e Qualidade todos os nossos produtos. Vamos intensificar todos os nossos processos, para sempre garantir o alimento seguro para todos os nossos usuários. Permanecemos à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Angélica Villerá S. Ruza
Nutricionista e Responsável Técnica CRN1-6299

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