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Polícia Civil identifica suspeitos e esclarece furtos em Vila Bela da Santíssima Trindade

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Assessoria | PJC-MT

Duas ocorrências de furto no município de Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a Oeste) foram esclarecidos pela Polícia Judiciária Civil, com a recuperação dos bens subtraídos e detenção de envolvidos nos crimes. Os trabalhos resultaram na recuperação de um veículo furtado da residência da vítima e de um tablet subtraído da Secretária de Saúde do município.

Em uma das ocorrências, o suspeito W.S.C. 23, foi flagrado em visível estado de embriaguez, conduzindo um veículo produto furto. O veículo foi furtado, no final do mês de agosto, na residência da vítima em Vila Bela.

Durante as diligências investigativas, os policiais da Delegacia de Vila Bela lograram êxito em localizar o veículo em posse do suspeito W.S.C., que apresentava-se em visível estado de embriaguez. Questionado, o suspeito alegou que pegou o veículo emprestado de seu primo, porém não conseguiu conduzir o carro que teria apresentado problemas mecânicos.

Foi acionado um guincho para retirada do veículo do local e o suspeito foi conduzido a Delegacia de Vila Bela, onde foi lavrado o flagrante por furto e embriaguez ao volante.

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Em outro caso, os policiais da Delegacia de Vila Bela receberam informações de que o suspeito J.M.V.S. estava comercializando um tablet furtado da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a denúncia, o suspeito oferecia o produto próximo a um supermercado no bairro Jardim Aeroporto.

Com base nas informações, os policiais diligenciaram até o local, onde realizaram a abordagem do suspeito, sendo encontrado no interior de sua mochila, o aparelho. Questionado, o investigado disse que não possuía nota fiscal do produto e que havia adquirido o eletrônico pelo valor de R$ 700 com um terceiro.

Diante das evidências, o suspeito foi conduzido a Delegacia de Vila Bela, onde foi autuado em flagrante por receptação.

 

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PM realiza formatura de 509 alunos do 32º Curso de Formação de Soldados nesta quinta-feira (18)

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Solenidade também forma cinco oficiais médicos e promove 295 policiais militares
Hallef Oliveira | PMMT

SECOM-MT

A Polícia Militar de Mato Grosso realiza, na noite desta quinta-feira (18.04), a formatura dos 509 alunos da 32ª Turma do Curso de Formação de Soldados (CFSD) da instituição. A solenidade contará com a presença do governador Mauro Mendes e acontece a partir das 19h, no Parque de Exposições de Cuiabá.

A cerimônia marca a conclusão da formação dos alunos soldados, aprovados no concurso da Segurança Pública do Governo do Estado. No curso, iniciado em julho do ano passado, os alunos passaram por conhecimentos teóricos e práticas sobre a carreira militar. Com a formatura, os novos soldados irão reforçar o policiamento nas cidades do interior do Estado.

Na solenidade, ainda será realizada a formatura da turma do Curso de Adaptação de Oficiais de Saúde (CAOS), com cinco alunos também aprovados pelo concurso. Os novos oficiais médicos finalizam a formação e serão graduados ao posto de segundo-tenente.

Promoção de militares

A cerimônia também marca a promoção de 295 policiais militares a novos postos dentro da corporação. Entre os oficiais, além dos novos oficiais médicos, também serão promovidos 30 policiais ao posto de capitão e oito militares para o posto de tenentes-coroneis.

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Já entre os praças, 43 militares passam a função de subtenentes, enquanto 134 policiais assumem o posto de primeiro-sargento, 77 assumem como segundo-sargento e quatro como terceiro-sargento, além disso, dois militares são promovidos a cabo.

A solenidade realizada nesta quinta-feira (18) é alusiva ao dia de Tiradentes, celebrado em 21 de abril, considerado o patrono das polícias militares em todo o país.

Serviço | Formatura do 32º Curso de Formação de Soldados e promoção de policiais militares

Data: 18/04 (quinta-feira)

Hora: 19h

Local: Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro – Av. Manoel José de Arruda (Beira Rio), bairro Porto, Cuiabá-MT

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Estadual

Fazendeiro que gastou fortuna em desmate químico no Pantanal fica em silêncio durante interrogatório

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 Fazendeiro que gastou fortuna em desmate químico no Pantanal fica em silêncio durante interrogatório


16 de Abril de 2024 às 14:10
Notas fiscais emitidas por revendedoras de produtos agrícolas ultrapassam o valor de R$ 15,6 milhões
Assessoria | Polícia Civil-MT
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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), realizou o interrogatório do pecuarista, alvo da Operação Cordilheira, responsável pelo desmate químico em uma área mais de 80 mil hectares na região do Pantanal mato-grossense. O desmatamento ilegal atingiu vastas áreas de vegetação em, ao menos, 11 propriedades rurais pertencentes ao investigado.

No interrogatório, realizado por vídeo, o fazendeiro C.O.L. optou em permanecer em silêncio, sobre as condutas em apuração, que ocasionaram a mortandade de espécies arbóreas com o uso irregular reiterado de agrotóxicos em área de vegetação nativa.

A área abrangida pelo despejo criminoso de agrotóxicos para desmatamento químico compreende 81.223,7532 hectares dos imóveis rurais de propriedade do investigado, integralmente inseridas no bioma Pantanal – em planícies alagáveis da Bacia do Alto Paraguai, no município de Barão de Melgaço.

A região, deveria ser ícone na proteção ambiental por se constituir em Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera, reconhecida pela Unesco, patrimônio nacional assegurado na Constituição Federal, além de ser a maior planície alegável do planeta e abrigar riquíssima biodiversidade.

O investigado possui em torno de 277 mil hectares, o correspondente a 2.700 km² de área integralmente no bioma pantaneiro e constitui quase 6% da área total do Pantanal de Mato Grosso, estimada em 48.865 km². Conforme as investigações e considerando as ofertas de imóveis similares à venda no Pantanal, cujo preço de mercado está em torno R$ 2,8 mil, o hectare para as áreas de maior valor, as propriedades investigadas valem juntas, aproximadamente, R$ 775,6 milhões.

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Aquisição e uso do agrotóxico

A análise de dados fiscais realizados pelo Núcleo de Inteligência da Dema constatou que no período de 1º de fevereiro de 2021 a 08 de fevereiro de 2022 foram adquiridos agrotóxicos de várias distribuidoras destinados à propriedade investigada, totalizando R$ 9,5 milhões.

Na ocasião, foram emitidas notas fiscais por revendedoras de produtos agrícolas no valor de R$ 15,6 milhões, cujos valores permitem aferir a proporção dos danos causados pelas condutas dos investigados, vinculados aos planos de voos para aplicação criminosa dos defensivos adquiridos.

A investigação apurou ainda que a aplicação dos produtos feita por avião agrícola totalizou 240 toneladas ao custo de mais de R$ 4 milhões. Nas propriedades do investigado também foram encontradas toneladas de semente de capim, que iam ser plantados no lugar da vegetação nativa destruída.

Nas buscas realizadas no mês de março de 2023 foram encontradas diversas embalagens de produtos químicos e agrotóxicos, confirmando a autoria e a causa entre o desfolhamento das espécies nas áreas das propriedades rurais do investigado e o emprego de substâncias químicas hábeis a ocasionar o dano ambiental registrado. As amostras coletadas na vegetação e nos sedimentos detectaram a presença de quatro herbicidas: Imazamox, Picloram, 2,4-D e Fluroxipir.

Os produtos são classificados com potencial de periculosidade ambiental III, perigoso ao meio ambiente. Por meio de perícia foi comprovada a contaminação em amostras da vegetação, do solo e da água.

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A delegada titular da Dema, Liliane Murata, destaca que a Instrução Normativa 02/2008, do Ministério da Agricultura, proíbe a aplicação de aérea de agrotóxicos em áreas situadas a 250 metros de mananciais de água. “A aplicação dos produtos tóxicos por via aérea tornou mais grave o dano ambiental, já que o Pantanal é área alagada, o que possibilita que as substâncias químicas sejam conduzidas pelas águas e atinja a fauna, ictiofauna e até seres humanos com a contaminação dos rios”, disse a delegada.

Valoração do dano ambiental

As autuações do órgão ambiental do Estado, decorrentes da investigação policial, e lavradas apenas no período de julho a agosto de 2023 resultaram em nove termos de embargo e interdição pelas degradações ambientais, contra nove dos imóveis rurais do investigado. A multas dos autos de infração somaram R$ 2.891.716.627,50 bilhões e é a maior autuação já registrada pela Sema e, consequentemente, a maior penalidade aplicada em Mato Grosso.

O custo da reparação dos danos ambientais somado ao valor das multas aplicadas pelo órgão ambiental do Estado apontam um prejuízo de mais de R$ 5,2 bilhões, soma superior ao valor de venda de todas as propriedades do investigado situadas no bioma Pantanal, levando em conta a avaliação de mercado das áreas rurais da região.

Na operação foram arrestadas e sequestradas, além de indisponibilidade de bens de 11 propriedades rurais com a finalidade de suprir parte do prejuízo e reparar o dano ambiental bilionário.

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