
O Santa Cruz sabe a necessidade de se reforçar. O técnico Milton Mendes pediu mais de uma vez que novos jogadores chegassem. E o próprio elenco reconhece que precisa de novas peças. O zagueiro Neris é um deles. Titular da equipe, ele elogiou a chegada de dois jogadores de sua posição – Luan Peres e Wellington – que vão fazer a concorrência aumentar no setor defensivo.
– Todos nós sabemos o quanto todos são importantes. E a capacidade que todos têm. Mas sabemos, também, que precisamos de reforços e a diretoria está contratando bem. Acho que isso só acrescenta, porque o nosso grupo já era qualificado. Mas tem de chegar novas pessoas.
Com a chegada dessas duas peças, a zaga do Santa Cruz passa a ter seis opções: Néris, Danny Morais, Luan Peres, Alemão, Wellington e Walter Guimarães – este, cria da base do clube, não vem recebendo muitas oportunidades e só atuou uma vez neste ano.
Para o jogo desta quinta-feira, às 19h30, contra a Ponte Preta no Arruda, apenas o zagueiro Luan Peres deve ficar regularizado. O duelo é tido como um “jogo de seis pontos” pelo elenco tricolor, já que o clube paulista, teoricamente, é um dos que brigam contra o rebaixamento e o Santa se encontra na zona, na 18ª colocação, com 11 pontos. A distância entre as duas equipes é de apenas três.
– A gente pegou uma sequência muito forte de jogos, com grandes equipes e agora temos dois jogos, um contra a Ponte e outro contra o Botafogo. Mas não serão fáceis. Temos de pensar jogo a jogo. Temos um adversário que não vem tão bem, mas eu tenho certeza que eles vão vir para dificultar o máximo possível. Temos de estar atentos.
Segundo Neris, o elenco do Santa Cruz já enfrenta uma pressão de ter de vencer a todo custo. Caso contrário, a fase pode complicar de vez. Nos últimos sete jogos da equipe na Série A, foram seis derrotas e apenas uma vitória.
– Estamos pensando unicamente na vitória. Respeitando a Ponte, mas temos de encarar como o jogo da virada. É o jogo que pode mudar tudo. A partida que pode nos colocar na frente de uma nova sequência positiva. Mas temos de ficar concentrados e com os pés no chão.