Na reta
final da temporada, o técnico Mano Menezes está colocando em prática o discurso
de que todos os jogadores do Cruzeiro são importantes para o elenco. Diante do
Vitória, domingo passado, alguns atletas que vinham atuando pouco, foram
titulares, casos de Bryan, Denílson, Bruno Ramires, Willian e Alisson. Segundo
o treinador cruzeirense, a questão não foi de poupar jogadores, mas sim de
utilizar os que tinham o melhor condicionamento para o momento. Cinco jogadores considerados titulares no banco de reservas: Bruno Rodrigo, Edimar, Robinho, Rafael Sóbis e Ramón Ábila.
– A gente não poupou jogadores para quarta-feira. A gente
colocou contra o Vitória os que tinham melhores condições físicas. Vínhamos de
uma sequência desgastante. Para poder equilibrar essa questão física, não tinha
outro caminho. Não adianta dizer que confio em todo o grupo e colocar alguém
com 50% de condicionamento. Tinha que colocar quem estava 100%. Os que não
atuaram se recuperaram para a semifinal. Precisamos de força grande, contra uma
equipe de força física, o Grêmio. E precisamos de, no mínimo, igualar isso.
Mano valorizou também os profissionais do clube, como médicos, fisioterapeutas e fisiologistas, que estão tendo papel importante nesta fase. Para ele, o comprometimento é de todos os envolvidos com o departamento de futebol do Cruzeiro neste momento, em que a equipe se divide entre a semifinal da Copa do Brasil contra o Grêmio, na próxima quarta-feira, no Mineirão, e também na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
– Todo mundo no futebol de alto nível precisa de
comprometimento. Seu trabalho e decisões são importantes e influenciam na
decisão final do treinador. É a hora da decisão, não pensar muito lá na frente,
agora é hora de superação. Todos estão envolvidos neste sentimento para o
Cruzeiro estar forte e chegar à final.
O treinador cruzeirense falou também sobre o envolvimento dos jogadores com os jogos e como é importante saber o que vale cada partida para o clube.
– Entendimento de competição é fundamental. Saber o que está
jogando. Em determinados momentos do jogo isso se arrisca mais ou menos. Agora
só temos quatro times. Somos privilegiados e tivemos méritos de estar entre
eles. E precisamos de competência para continuar adiante.