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Deputado comemora reativação do ‘Posto do Limão’ em Cáceres

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Governador Mauro Mendes e Dr. Gimenez trataram de pautas voltadas à região oeste, entre elas, a prioridade é segurança

Foto: ROSE DOMINGUES

O deputado estadual Dr. Gimenez (PV) comemorou a instalação da nova base operacional do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), no município de Cáceres (250 km a oeste da capital). O evento ocorreu na manhã desta quarta-feira (18), na BR-070, com a presença do governador Mauro Mendes e do secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante. 

“Após 10 anos, sem dúvida a reabertura é uma grande conquista para mais de 20 municípios e milhares de famílias dessa região que fazem fronteira com a Bolívia e estão em uma área sensível à criminalidade”. O parlamentar explica que a reabertura foi uma indicação feita por ele no início de mandato, no mês fevereiro deste ano. 

De acordo com o governador Mauro Mendes, a obra aproximadamente de R$ 820 mil é resultado de parceria entre Governo, Prefeitura de Cáceres, Poder Judiciário e sociedade civil organizada. “Só neste ano a base apreendeu quase 5 toneladas de drogas, o que com certeza aliviou a criminalidade para milhares de famílias no estado, e o nosso objetivo é fortalecer cada vez mais o policiamento dessa região”.

Com uma área total de 355,95 m², o Posto do Limão tem um espaço para atendimento ao público, alojamentos masculino e feminino, sala de exame, cozinha, banheiros, além disso, a nova sede contará também com posto de fiscalização com atendimento 24 horas. Durante a reinauguração, foram entregues pelo governador 45 fuzis para a tropa, a partir de uma parceria com Ministério Público. Com uma área total de 355,95 m², o Posto do Limão contou com investimentos de R$ 820 mil

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Foto: ROSE DOMINGUES

Para o coordenador do Gefron, coronel PM José Nildo de Oliveira, mesmo a polícia militar estando presente nos 141 municípios mato-grossenses e ofereça atenção especial à fronteira, as necessidades de melhorias realmente são muitas e demandam sensibilização do governo federal. "Com melhor estrutura e integração, vamos impedir o tráfico estadual, nacional e internacional de drogas e os crimes advindos dele”.

O Grupo de Fronteira, com base operacional em Porto Espiridião, passou a operar na repressão aos crimes transfronteiriços há 17 anos (ano de 2002), atualmente possui 140 policiais que realizam patrulhamentos em rodovias, estradas vicinais, operações, barreiras fixas e volantes para repressão ao tráfico de drogas e contrabando, evasão de divisas e roubos de veículos.

Entre as outras autoridades presentes na solenidade estavam o deputado estadual Valmir Moretto (PRB), o delegado-geral da Polícia Judiciária Civil, Mário Dermeval Aravechia de Resende, o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Renaldo Loffi, autoridades dos municípios e representantes de produtores rurais da região. 

Demandas da fronteira

A faixa de fronteira de Mato Grosso compreende cerca de 900 km de extensão, abrange um total de 28 municípios e cerca de 530 mil habitantes, sendo 382,8 mil em 23 municípios da região oeste. E a ação dos bandidos é cada vez mais violenta, com roubo seguido de cárcere privado. Por entender a carência de estrutura na área de segurança pública, Dr. Gimenez possui inúmeras indicações aos governos estadual e federal. A faixa de fronteira de Mato Grosso compreende cerca de 900 km de extensão, abrange um total de 28 municípios e cerca de 530 mil habitantes

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Foto: ROSE DOMINGUES

•    Na esfera federal: a construção de uma penitenciária de segurança máxima em Cáceres, recursos para a construção de uma unidade própria da polícia judiciária civil (PJC) em Mirassol D’Oeste e viaturas para as polícias civil, militar e Gefron (Grupo Especial de Segurança de Fronteira), que devem ser 4 x 4 e com tração para rodar nas estradas da região. 

•    Na esfera estadual: a instalação de uma gerência do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), no município de Porto Espiridião, localizado na linha de fronteira (divisa), e a aquisição de um helicóptero para agilizar o atendimento das ocorrências; a instalação de câmeras de segurança no modelo OCR (leitores ópticos de caracteres), com o intuito de contribuir com o serviço de inteligência desenvolvido; e também o aumento do efetivo policial na região.

Sobre o deputado

Luís Amilton Gimenez, 67 anos, conhecido como Dr. Gimenez, é médico com mais de 40 anos de profissão, voltado ao atendimento de crianças. Este é seu primeiro mandato como deputado estadual, representando o município de São José dos Quatro Marcos (300 km de Cuiabá), região oeste. Ele foi eleito com 12.058 votos nas eleições de 2018. 
  Dr. Gimenez possui inúmeras reivindicações aos governos federal e estadual, entre elas, a instalação de uma gerência do Ciopaer em Porto Espiridião

Foto: ROSE DOMINGUES

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CPI das Invasões recebe policiais que atuaram em prisão de invasor suspeito de tráfico de drogas

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as invasões urbanas e rurais ocorridas em Mato Grosso ouviu comandantes do 7º Comando Regional de Tangará da Serra da Polícia Militar em reunião na tarde desta segunda-feira (15). Os militares falaram sobre prisão realizada no fim de fevereiro em um sítio localizado no assentamento Antônio Conselheiro, quando também foi apreendida grande quantidade de droga.

Chefe do 7º Comando Regional, o tenente-coronel Murilo Franco de Miranda afirmou que a propriedade onde ocorreu a ação faz parte de uma invasão de área de reserva permanente do assentamento. “A nossa inteligência recebeu a informação de que essa área estaria sendo utilizada para o tráfico, de posse dessa informação os nossos policiais foram até o local e lá chegando constataram que de fato se tratava de um paiol de uma ação criminosa. Além de custodiar a pessoa responsável pela área, nós apreendemos 76 tijolos de maconha, seis tijolos de pasta base de cocaína e dois tijolos de cloridrato de cocaína. Os nossos heróis ainda apreenderam uma arma de fogo, munições e um rádio comunicador”, revelou. 

De acordo com o comandante da Força Tática de Tangará, tenente-coronel Osmário Cícero de Oliveira Júnior, essa área de invasão já é conhecida por abrigar a prática de diferentes crimes. “Existe a prática de utilização da área para a realização de crimes em geral, seja para homiziar [esconder] entorpecentes, seja para direcionamento de materiais ou produtos de roubo e furto, principalmente veículos. Nossa equipe de inteligência e força tática estão sempre sendo direcionadas àquela região. Por mais de uma vez foram localizados lá veículos produtos de roubo. Então ainda existe a presença de criminosos na região, mas é de ciência da Polícia Militar o direcionamento das nossas tropas para buscar identificar e prender todos os indivíduos envolvidos nessas práticas criminosas”, disse à CPI.

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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado estadual Gilberto Cattani (PL), explicou que as oitivas dos policiais foram realizadas com o objetivo de saber se há ligação entre o crime organizado e invasão de terras. “Desde quando nós começamos com os trabalhos da CPI, nós notamos várias denúncias relatando que em todas as invasões existe o dedo das organizações criminosas organizadas no nosso estado. Por isso nós resolvemos levar isso mais a sério. Quando foi preso o Jonas Sem Terra [suspeito capturado na ação exposta pelos policiais], que é um conhecido invasor de terras no estado do Mato Grosso, inclusive de invasões de áreas de reserva legal, nós vimos a forte ligação que realmente existe entre o tráfico e as invasões. O Jonas foi preso como um faccionado”, sustentou. 

O parlamentar ainda acredita que possa haver envolvimento do crime organizado no assassinato de João Pinto, no Contorno Leste, em Cuiabá. “Nos relataram que ali também existe o dedo do tráfico naquelas invasões”, ressaltou. O caso tem sido acompanhado pela CPI, que inclusive ouviu o filho da vítima, José Antônio Ribeiro Pinto, no dia 18 de março. Cattani adiantou que na próxima reunião, prevista para 20 de maio, a CPI deve fazer a oitiva do corregedor-geral da Polícia Civil. 

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“Aprovamos hoje um requerimento para a solicitação da presença do corregedor geral da Polícia Civil. Nós queremos entender o que está acontecendo, porque um dia após a nossa visita àquela invasão da propriedade do senhor João Pinto, ele foi assassinado. Isso nos causou uma comoção muito grande. Nós queremos ouvir o corregedor, uma vez que foi um policial civil que efetuou o disparo que levou a óbito o João Pinto”, justificou.


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Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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Audiência pública com ministra das Mulheres debate violência de gênero

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O Brasil continua sendo um dos países que mais pratica violência contra as mulheres, embora tenha sucessivas legislações que visam corrigir a conhecida disparidade de direitos, oportunidades e proteção àquelas que são a maior parte de sua população. O desafio que envolve erradicação da violência de gênero foi tema da audiência pública “Brasil Sem Misoginia” realizada, na manhã de hoje (15), pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso e que contou com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

O debate é uma iniciativa do deputado Valdir Barranco (PT) e trouxe temas como a importância de unir esforços entre os poderes para fortalecer a rede de apoio às vítimas, além de abordar a conscientização para combater a violência contra a mulher. “O intuito é ouvir sobre o que as mulheres precisam não no lugar delas ou por elas, mas sim junto delas”, afirmou Barranco. 

Se até 2006 a briga entre marido e mulher era considerada de âmbito privado, com o advento da Lei Maria da Penha essa discussão ganhou contornos de domínio público, e a partir dali conceitos como violência física, sexual, psicológica, moral e financeira começaram a fazer parte das discussões que tratam da proteção aos direitos das mulheres. 

A misoginia, segundo a ministra Cida, é um dos principais fatores que desencadeia a cultura de violências contra as mulheres. “Desde que assumi o ministério comecei um trabalho científico para conhecer a fundo fatores que contribuem para o Brasil ter uma realidade tão violenta para a mulher e a misoginia é considerada a raiz do problema”, afirmou.

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“Enfrentar a misoginia está dentro das políticas, dos estudos e da ciência para enfrentar a violência contra a mulher no mundo e é por isso que também estamos insistindo com essa palavra, para o conhecimento do que ela representa, possamos mudar a formação e a cultura social no nosso país”, defendeu a ministra. “Essa palavra difícil representa o menosprezo, a inferiorização e principalmente o ódio contra as mulheres”, definiu. 

A ministra falou ainda das políticas desenvolvidas no âmbito do governo federal e cobrou participação dos estados e municípios para ampliar as ações de proteção à mulher e de combate a violência de gênero.

A representante do estado, secretaria de Assistência Social, Grasielle Bugalho, afirmou que a violência contra as mulheres pode ser equiparada a uma pandemia. “Não reconhecer isso é também não buscar alternativas de políticas públicas para combater essa violência”, afirmou.

A secretária destacou que o governo encara com preocupação os números alarmantes de Mato Grosso, que em 2023 passou a liderar as estatísticas de feminicídio no país. Segundo a secretaria, o estado tem empenhado esforços e o grande desafio é a implementação orçamentaria. “Em Mato Grosso nós temos mais de sessenta, mas não conseguimos filtrar orçamento para incrementar essa políticas. Uma das iniciativas adotadas para mudar essa realidade foi a criação do Orçamento Mulher em Mato Grosso, seguindo o exemplo do Governo Federal e da Câmara”, afirmou. “A proposta é um avanço importante para conseguir definir o planejamento de ações e permitir uma ação continuada das politicas”, defendeu.

O presidente do Parlamento estadual, Eduardo Botelho (União), destacou que o problema da violência precisa ser combatido com união de esforços. “Não é compatível com a economia e com o destaque internacional como produtor de alimentos, Mato Grosso ostente esse tão alto de feminicidio”, declarou na abertura do evento. “Como instituição a Assembleia tem criado diversas iniciativas como a Câmara Setorial Temática de violência contra a mulher que reuniu representantes dos poderes e instituições para discutir ações urgentes para mudar essa realidade”, complementou. “Precisamos entender onde estamos errando e como nos tornar mais eficientes. “Investir na formação dos jovens para uma nova consciência sobre as mulheres e um maior rigor nas punições para os crimes cometidos contra as mulheres, são alguns dos pontos levantados nas discussões”, defendeu Botelho. 

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Botelho destacou ainda a criação da Procuradoria da Mulher na Assembleia Legislativa. A deputada Janaina Riva (MDB) está à frente dos trabalhos, que conta com o deputado Valdir Barranco e Carlos Avallone (PSDB) como adjuntos. 

“Com a criação da procuradoria da Mulher, a Assembleia entrou na rede de enfrentamento a violência contra a mulher de uma forma mais intensa”, afirmou a subprocuradora da Procuradoria da Mulher, Franciele Brustolin que participou do debate.  “Junto com outros órgãos e entidades, o Parlamento soma esforços para combater os feminicídios, assim como na articulação de políticas públicas buscando a efetividade dos direitos das mulheres”, defendeu. 

A transmissão do debate está disponível no canal da TV Assembleia e pode ser acessada aqui.  


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Fonte: ALMT – MT

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