Política

Deputada defende lei que cria banco de empregos para mulheres vítimas de violência

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Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Durante votação em plenário na manhã desta quinta-feira (3.10), a deputada estadual Janaina Riva (MDB) pediu vista ao Projeto Lei nº 81/2017, de própria autoria, que prevê a criação de um banco de empregos para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A matéria, que iria para a segunda votação, estava com parecer contrário da Comissão de Constituição, Justiça e Redação e poderia ter sua tramitação findada na manhã de hoje. A parlamentar deve propor ajustes para que ele não padeça mais de vício de iniciativa e seja aprovado.

“Eu pedi vista para tentar identificar onde é que o projeto padeceu de vício de iniciativa para tentar sanar essa questão. Esse projeto é muito importante porque autoriza o governo do estado a criar esse banco de empregos para essas mulheres. Acredito que o vício constitucional esteja nessa obrigatoriedade das empresas que recebem benefício fiscal do estado de contratarem essas mulheres, porém, mesmo se retirarmos isso do projeto esse banco será extremamente útil para as empresas que se compadecem, acreditam na causa e querem ajudar essas mulheres a terem uma nova chance de se reerguerem depois de serem vítimas de violência”, explica.

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Consta do projeto original que o Poder Executivo poderá firmar convênios com entidades públicas ou privadas para a devida consecução da Lei e que as empresas beneficiadas com incentivos fiscais, deverão destinar 1% de suas vagas as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

Janaina lembra que os números de violência contra a mulher em Mato Grosso são crescentes e que muitas mulheres que apanham de seus companheiros, continuam em relacionamentos abusivos pela dependência financeira. “Já temos uma Câmara Setorial Temática aqui na Assembleia e se essa lei fosse aprovada ajudaria muito essas mulheres a tocarem suas vidas da forma mais digna possível”, finalizou.

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Cáceres e Região

Em Cáceres, 13.290 títulos foram cancelados

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Jornal Cacerense

A menos de 20 dias para encerramento de alistamento, reabilitação e transferências.Num total de 75.714 eleitores inscritos pela Sexta  Zona Eleitoral pelo município de Cáceres- à 210quilômetros Oeste de Cuiabá -, apenas 62.244 estão aptos a votarem, 13.290 estão cancelados,  as informações são da Chefia  do Cartório Eleitoral Daniele Cavalcante Dias,  nesta quinta feira (18).

De acordo com Cavalcante Dias,  à procura se intensificou nas últimas semanas. Com a sede da Justiça Eleitoral,  no Centro Operacional de Cáceres,  atendendo num único período entre 07h30 até as 13h30. Ela,  observa que a partir do dia 29 num esforço dos servidores o horário de atendimento se estenderá desde as 08 horas encerrando as 18 horas,  sendo que no sabado dia 04 haverá atendimento entre as 09 horas até as 18 horas.

A coordenação  pede aos eleitores de Cáceres, que evitem deixar para os últimos dias, lembrando que Calendário estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral para todo o território brasileiro,  se encerrará no dia 08 de maio próximo.

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O juiz José Eduardo Mariano,  foi designado pela presidência do Tribunal Regional Eleitoral, para presidir as eleições em Cáceres.

No município possui 234 seções de votação  que estão distribuídas em 41 locais,  sendo 11 deste na área rural.
Daniele,  informou ainda que após o fechamento do cadastro, será feita uma avaliação quanto à eventual  necessidade de agregar ou não algumas seções.

A cidade de Cáceres, devido sua posição geográfica no Oeste de Mato Grosso, além de marco na ocupação das terras idealizadas pelo então governador Fernando Correia de Costa, na década de 1950, fez da cidade um mosaico nos limites com outros municípios como Poconé; Nossa Senhora do Livramento; Jangada; Porto Estrela; Barra do Bugres; Lambari do Oeste; Curvelandia ( antiga  Curva do Boi); Mirassol do Oeste; Glória do Oeste; Porto Esperidião,  e ainda possue extensa fronteira com a Bolívia.

DENÚNCIA 

É nesse ambiente que veículos de comunicação de Cáceres,  receberam denuncias últimas semanas de que estaria supostamente ocorrendo aliciamento eleitoral em massa no Distrito de Novo Horizonte do Oeste,  que pertence à Cáceres, onde parte do eleitorado daquele povoado estaria sendo  cooptados à transferir seus títulos para a vizinha cidade de Mirassol do Oeste.

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A denúncia foi informada ao Cartório Eleitoral de Cáceres , ” diz trecho da acusação que de cada 10 eleitores de Horizonte do Oeste,  em Cáceres,  com  domicílio,  06 votam em Mirassol.

 

Por João Arruda/Jornal Cacerense

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Destaque

Luta e celebração marcam comemoração dos povos originários

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“Um dia para celebrar nossa resiliência, nossa resistência. A gente precisa celebrar a conquista de estar na faculdade, nos espaços que ainda precisam ser conquistados. Celebrar a nossa existência!” A frase é uma reflexão de Eliane Xunakalo, presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt) sobre o dia 19 de abril, em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas.

Em Mato Grosso, a Assembleia Legislativa (ALMT) atua na defesa dos direitos da população indígena do estado por meio de iniciativas como câmara setoriais temáticas, frentes parlamentares, propostas de leis e na realização de audiências públicas. Este ano, no dia 5 de abril, o deputado Lúdio Cabral (PT) presidiu uma grande audiência pública em Cuiabá. O evento reuniu mais de 300 pessoas representantes de diferentes etnias na praça Ulisses Guimarães para discutir políticas públicas para a população indígena em todo o estado.

Mas a atuação da ALMT também foi marcada, em 2022 e 2023, pela Câmara Setorial Temática das Causas Indígenas. Presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), a CST realizou discussões importantes, principalmente sobre questões relacionadas à saúde e à educação para os povos indígenas. No ano passado, inclusive, representantes da Câmara e o deputado Carlos Avallone visitaram a Faculdade Indígena Intercultural (Faindi), a primeira do Brasil e que está instalada em Barra do Bugres.

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Entre os pontos destacados pela Câmara, está a necessidade de uma ação entre as fontes de financiamento e as demandas indígenas reais para fornecer recursos para que as sociedades indígenas cumpram os destinos desejados. Além disso, o relatório da CST também chama a atenção para uma maior participação dos povos originários no debate e na formulação de ações para atender as demandas existentes.

Foto: Ronaldo Mazza

“Apesar das limitações conceituais, epistemológicas, demográficas, organizativas e, principalmente, políticas que hoje se evidencia para a formulação e implementação de uma estratégia de refundação da temática indígena, a partir da ideia de autodeterminação e autonomia territorial indígena, entendemos ser necessário, ao menos, tentar sobre a participação política dos povos indígenas nas instâncias de Poder Legislativo brasileiro”, traz o relatório.

Eliane Xunakalo, presidente da Fepoimt, explica que a representatividade dos povos indígenas na construção de políticas públicas ainda é baixa e que é precisou ouvir mais a população para identificar suas demandas, incluí-la na elaboração das propostas que vão desde a demarcação de terras, até educação, saúde, emprego.

“Estamos propondo diálogo, somos nós que sabemos da realidade no chão da aldeia. Temos demandas na área da saúde, educação, valorização da cultura, demarcação de território, fomento às cadeias produtivas nas quais fazemos partes. Assuntos em que a Assembleia pode contribuir muito com a gente”, afirma Eliane.

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Curiosidade – O 19 de Abril foi instituído, em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas, como o Dia do Índio. Na época, a data foi escolhida após o primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México, em 1940, e que ficou recomendado aos países americanos a adoção desta data para celebrar o dia dos povos originários.

Quase 80 anos depois, o nome da data foi alterado para Dia dos Povos Indígenas, atendendo uma proposta da deputada Joenia Wapichana, de Roraima. De acordo com a parlamentar, a intenção ao renomear a data é ressaltar, de forma simbólica, não o valor do indivíduo estigmatizado “índio”, mas o valor dos povos indígenas para a sociedade brasileira.

“O propósito é reconhecer o direito desses povos de, mantendo e fortalecendo suas identidades, línguas e religiões, assumir tanto o controle de suas próprias instituições e formas de vida quanto de seu desenvolvimento econômico”, afirmou a deputada quando o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Com informações da Agência Câmara.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: [email protected]


Fonte: ALMT – MT

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