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Chuvas esparsas interrompem queda do volume de água no rio Paraguai; sobe 1 centímetro em cada 24 horas

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As chuvas esparsas verificadas em algumas regiões do Estado interrompem, lenta e gradativamente, a queda acentuada do volume de água, no rio Paraguai, em Cáceres. O nível do rio vem subindo em média, um centímetro, por dia. Na quinta-feira (24/9) estava com 55 centímetros, nesta sexta-feira, está com 56 centímetros.

De acordo com a Agência Fluvial, responsável pela aferição, o aumento do volume de água ocorre desde o último final de semana, quando choveu, em várias regiões do Estado, inclusive, na capital. A estiagem de quase quatro meses, fez com que o rio tivesse um dos menores níveis desde o início da aferição, pela agência fluvial desde 1966, há 54 anos.

 Neste ano, o menor volume, em Cáceres, ocorreu nos dias 19 e 20 de setembro quando se estacionou em 52 centímetros.

A situação é semelhante, no Mato Grosso do Sul. Lá a aferição é feita pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). E, aponta que no dia 14 de setembro, o rio na região de Ladário mediu 29 centímetros, o menor volume da história. O CPRM monitora o rio há 26 anos. Em anos normais, nessa mesma época do ano, o rio em Ladário, passa dos três metros.

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Pesquisador sul-matogrossense Marcelo Parente Henrique afirma que, desde o mês de junho, o monitoramento já indicava a tendência de uma seca severa na região pantaneira. De acordo com o registro do histórico de dados nas estações, os meses de junho e julho concentram dois terços do auge das cheias anuais da região.

“No final de junho, quando ocorrem normalmente os picos das cheias na região, neste ano, a bacia do rio Paraguai já apresentava cotas de nível d’água dos rios muito abaixo do normal em Cáceres, Porto Conceição, Ladário, Porto Murtinho e Cuiabá, o que já sinalizava para a possibilidade de ocorrência de uma vazante mais rigorosa”, explica Henriques.

Diz que sem a cheia, os campos pantaneiros não alagaram e a vegetação aquática secou e virou combustível para as chamas, o que justifica o número excessivo de queimadas em todo Pantanal Mato-grossense. O especialista afirma que o pantanal não passa por uma seca como a atual há 50 anos.

 

Sinézio Alcântara – Expressão Notícias

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Penitenciaria Central do Estado – MT tinham fábrica de cachaça dentro de cela, revela operação

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Foto: Cáceres Notícias

A Polícia Civil descobriu uma fábrica de cachaça artesanal dentro de uma cela na Penitenciária Central do Estado (PCE). A descoberta ocorreu durante cumprimento de mandados da Operação Alcatraz contra líderes de facção criminosa que estavam ordenando crimes de dentro da prisão, na tentativa de ‘dominar’ o tráfico em Cáceres.

Foto divulgada mostra alguns equipamentos utilizados na fabricação da cachaça. No local, foram encontradas diversas garrafas organizadas para a fabricação do produto.

A ação resultou na apreensão de 13 aparelhos celulares, diversos carregadores e porções de drogas, entre maconha e cocaína, além de facas, cadernos de anotações e outros objetos, inclusive um mapa da cidade de Cáceres.

Os investigados, que atualmente cumprem pena na penitenciária, são apontados como lideranças e autores intelectuais de diversos crimes como homicídios, além de fomentarem uma disputa pelo domínio do tráfico de drogas na cidade de Cáceres.

As investigações conduzidas na 1ª Delegacia de Polícia de Cáceres estão em andamento há aproximadamente seis meses e apontam que detentos utilizam de aparelhos celulares de dentro do presídio para ordenar a prática dos crimes.

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Por:  Estadão Mato Grosso

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Diego quer que fábricas norteamericanas de sistemas de irrigação se instalem na ZPE de Cáceres

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Foto/Divulgação

O deputado Diego Guimarães (Republicanos) convidou dirigentes das duas maiores empresas de sistemas de irrigação para se instalarem na Zona de Processamento e Exportação (ZPE) de Cáceres. O parlamentar, integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária, representa a Assembleia Legislativa de Mato Grosso na terceira edição da Missão Nebraska, organizada pela Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir-MT), que reúne representantes de diversas entidades em uma visita ao estado de Nebraska, referência mundial em tecnologia de irrigação.

Nesta segunda-feira (22.04), Guimarães visitou as fábricas da Valley Irrigation e da Lindsay. “Nestas reuniões ficou claro o interesse delas em expandir o mercado em Mato Grosso, já que temos um grande potencial de crescimento e nessa conversa nós mostramos para essas duas empresas os benefícios de se implantar na ZPE de Cáceres. Elas podem produzir e ali mesmo vender os produtos. O CEO da Lindsay assumiu o compromisso de ir a Mato Grosso, conhecer a realidade do estado e dialogar com o governo para ter uma possibilidade de firmar essa parceria e ter uma fábrica na ZPE”, explica Guimarães.

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O estado de Nebraska possui aproximadamente 3,5 milhões de hectares de áreas irrigadas com aproximadamente 100 mil poços perfurados. Diego destaca que há um acompanhamento diário dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos do estado o que proporciona segurança no plantio. “Eles fazem uma safra apenas e Mato Grosso, mesmo com uma área irrigada pequena já faz duas safras. Quando a gente fala em irrigação a gente não fala apenas em garantir uma segunda ou terceira safra, mas sim de garantir uma safra bem-feita. A importância disso ficou clara com a crise hídrica que tivemos nessa última safra”, pontua o deputado.

Atualmente, Mato Grosso conta com cerca de 200 mil hectares em áreas irrigadas e, de acordo com estudos técnicos, pode alcançar 4 milhões de hectares. “Desde o ano passado tenho trabalhado para que o Governo de Mato Grosso disponibilize kits de irrigação para agricultores, especialmente aqueles que atuam na agricultura familiar, em diversos municípios mato-grossenses, além de pedir pela criação de linhas de crédito para o financiamento de sistemas de irrigação”, ressalta Guimarães, presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da ALMT.

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Representando o Governo de Mato Grosso, o secretário adjunto de Agronegócios e investimentos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Anderson Martins Lombardi, explicou aos empresários norte-americanos os benefícios da ZPE. “Graças ao governador Mauro Mendes e ao secretário César Miranda esse sonho de 30 anos da ZPE de Cáceres virou realidade. A indústria que se implanta dentro da ZPE ganha diversos benefícios. O produto que vai ser industrializado lá para ser exportado não paga nada de imposto na matéria-prima e não paga nada de imposto na venda. E o produto vendido no mercado brasileiro tem os melhores benefícios fiscais do Brasil que são os benefícios do Prodeic”.

Na avaliação do presidente da Aprofir-MT, Hugo Garcia, além de vender os produtos para o mercado mato-grossense, as empresas podem exportar os kits de irrigação para o mercado sul-americano. “Outra grande vantagem para Mato Grosso é a geração de empregos que essas indústrias proporcionam. A gente vai conseguir ter mais irrigação próxima da gente e poderemos realizar estudos, desenvolver técnicas novas e, com certeza, a gente vai elevar a nossa produção”.

 

Por: Jornal MT Norte

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