A estreia de Caio Júnior pela Chapecoense não poderia ser melhor. Diante da torcida, na Arena Condá, vitória sobre o Cruzeiro, por 3 a 2. Triunfo que apaga a goleada sofrida na última rodada e com gols de dois atletas escolhidos pelo treinador para sair do banco, Arthur Maia e Kempes.
A força para buscar o empate foi destacada pelo treinador. Além dos próprios jogadores, a torcida teve um papel especial na visão de Caio. Mesmo com o empate aos 38 do segundo tempo, a arquibancada empurrou para a vitória.
– Temos
que ter os pés no chão sempre, nem se decepcionar na derrota e se empolgar na vitória. Vai ser difícil ganhar aqui, por causa do
espírito, foi importante a ajuda do torcedor também. Eu queria dedicar a eles,
foram decisivos na reta final do jogo – afirmou o técnico.
A Chapecoense volta a campo domingo, diante do Santos, na Vila Belmiro. Dois jogadores são desfalques certos. Gimenez, pelo terceiro cartão amarelo, e Marcelo, lesionado.
Confira os principais tópicos da entrevista coletiva do técnico Caio Júnior
ANÁLISE DA PARTIDA
– Foi sofrido, o final poderia ser melhor, o segundo gol foi
um pouco injusto, nem vou comentar se foi mão ou não. O resultado foi justo,
finalizamos mais e tivemos volume de jogo. Tomamos o gol muito cedo e isso foi
o mais interessante. A reação vindo de um resultado ruim foi de time confiante,
de grupo forte. Isso me animou muito. Mostramos uma equipe com personalidade
boa.
FORÇA DO CLUBE
– Eu procurei em dois dias assimilar o máximo de informações. Eu falei no
vestiário que estou no futebol há 30 anos e é raro eu ver uma atmosfera tão boa
quanto a do clube. As pessoas do clube vivem com emoção e entrega e isso me
motiva no futebol. Não imaginava que fosse tão bom esse ambiente interno.

GIMENEZ E MARCELO FORA DO PRÓXIMO JOGO
– Vou ter que mexer em duas posições. O Rafael vai jogar, ele fez um jogo
espetacular. Não o conhecia tão bem, mostrou experiência e ficou contente. No
lugar do Gimenez vou pensar. Mas o fundamental é você conhecer o adversário.
Não precisa mudar o time, mas saber o que se fazer e às vezes tem que mexer.
Jogar em casa é um estilo, contra o Santos, na Vila Belmiro, é diferente.
MOTIVAÇÃO DOS JOGADORES COM A CHEGADA DO TREINADOR
– Eu programei para amanhã um coletivo entre os reservas justamente para
analisar, entender tecnicamente as características de todos. Na segunda-feira
também está programado um jogo-treino. Tem que estar motivado, preparado. E
jogadores que não estavam relacionados foram no vestiário antes do jogo, isso é
um clima forte.
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